quarta-feira, 29 de abril de 2015

Na Estante: Uma História de Amor e TOC


Hey! Eu sei que vocês estavam malucos para ler essa resenha, então aqui está. Quando postei que estava lendo (e quando comentei que junto com o livro veio também um álcool em gel) vocês piraram o cabeção, mas muita calma. A hora chegou, rs. O livro é uma graça em todos os sentidos da palavra, e eu vou contar tudo nos detalhes, é claro. Ele ganhou quatro estrelas, mas isso não quer dizer que ele seja ruim, muito pelo contrário, é porque ele é muito real e bom demais que recebeu essas quatro estrelas. Hãn? Pois é. Em muitos momentos a realidade é um pouco forte demais e como eu tenho ansiedade (nada tão forte como a dos personagens do livro) fiquei meio mal lendo alguns trechos. Ou seja, o livro não trata do assunto por alto, ele vai lá e faz o trabalho dele. Se você não tem nenhum problema com isso, o livro é um 'cinco estrelas' para você. Ficou confuso? Mais para frente explico melhor. Por mais que a capa seja maravilhosa (e torta! como assim o quadrado da capa de um livro sobre 'toc' é torto??), vamos focar na resenha, por enquanto, pelo menos. Ah, o livro é um young adult que fala sobre amor e... TOC.

Bea descobriu recentemente que algumas de suas manias, quando o assunto é 'garotos', são descritas como um transtorno obsessivo-compulsivo. Afinal, não é assim muito 'normal' resolver stalker uma pessoa que você nem conhece só porque foi com a cara dela. Ok, é normal sim, o problema é quando vai muito além do 'dar uma olhadinha no facebook ou instagram'. Bea faz as coisas ao extremo. É para stalkear? Então vamos dirigir por mais de uma hora até achar a casa da pessoa. É para fazer direito? Então vamos anotar cada palavra que ela diz em um caderno. Por conta disso ela acaba em uma psicóloga, mas ela acredita que não tem exatamente um problema e, por mais que reconheça até mesmo de longe os sintomas dos ataques que tem, ela acredita que nem é tão problemática assim. Deve ter gente pior. Sempre tem. Tudo estava relativamente normal em sua vida, sua manias e consultas, até que, durante uma festa da sua escola em parceria com outra escola, Bea se vê no escuro (por conta de uma queda de energia) e, mesmo sem ver nada, consegue perceber que alguém muito perto dela está tendo um ataque de pânico. Ela conhece o momento, conhece a dor e, por conta disso, resolve ajudar. E é assim que ela conhece Beck, um menino que também tem TOC.

"Terapeutas acham que tudo é mecanismo de defesa. Simplesmente estar pensando aqui, na minha cabeça, neste momento, é um mecanismo de defesa." - Página 32

Eles não trocam muitas palavras e nem se vêem, afinal, estão no escuro. Se apresentam e, no final, trocam um único beijo. Bea acredita que nunca mais vai ver o menino, mas é aí que entra aquele tal de destino. A psicóloga dela decide que ela ficaria muito bem indo à reuniões de grupo. Quem sabe conhecendo outras pessoas com problemas ela passaria a aceitar melhor o dela, para assim, lidar melhor. Quem está lá no meio? Beck, é claro. Bea tem medo de machucar as pessoas e leva isso ao nível máximo, sem esquecer, é claro, a mania de stalkear as pessoas. Beck é maluco com academia (de ir malhar no meio da noite), adora o número oito e, por conta disso, precisa fazer tudo com esse número (8 minutos de banho, mas se deixar chegar ao nove só pode parar quando der 88minutos...) e, por último, ele precisa se sentir limpo. Álcool em gel só não basta. Precisa lavar a mão oito vezes. Entre muitas manias e muitas descobertas os dois vão se ligando. Bea (e sua, fofa, amiga Lisha) vai tentando lidar com seus problemas, mesmo não acreditando com seus problemas, enquanto que Beck tenta diminuir suas manias. Afinal, para que lavar a mão oito vezes, se podemos baixar para cinco? Um vai tentando ajudar o outro, porque a vida é complicada mesmo. E que alguém melhor que uma pessoa com TOC para arrumar uma coisa? rs

"Gosto demais do outro Beck para desistir dele. 
O da minha cabeça. O do escuro." - Página 48

Bea é uma piada, de verdade. A forma que ela lida com seus problema acaba sendo leve para quem lê, mas, ao mesmo tempo, se você tem algum problema (tipo eu com minha ansiedade) vai se identificar muito com ela e as trapalhadas dela. A forma que ela fala dos problemas deixa tudo mais simples. Beck é uma gracinha de personagem. Sério, dá vontade de pegá-lo no colo para tentar ajudar. Aí você lembra que se fizesse isso o coitado teria que ficar oito minutos lavando oito vezes a mão, aí desiste (o fato de ele ser um personagem fictício não afeta no caso, obrigada). Lisha é uma amiga clássica de young adult, ela sabe o que falar e quando falar. Enquanto que a Dra. Pat (a psicóloga) aparece sempre para nos lembrar que tudo tem como ser resolvido, basta querer.

O livro, como disse ali em cima, é uma gracinha. Cheio de frases muito inteligentes e de impacto. Não tem como não ficar pensando na história, mesmo não estando com o livro em mãos os personagens são tão marcantes que voltam para te lembrar que eles existem e querem sua atenção. Meu aviso, único, é: Se você tem algum tipo de TOC (ou ansiedade, ou ataque ou qualquer outra coisa) leia com calma. Você também vai amar a história, mas as vezes a nossa verdade dói. Nem sempre estamos preparados para ouvir (ler), mas é bom. Ajuda de uma forma gostosa e de bônus diverte. Sobre a capa, que também falei lá em cima, ela é linda de viver, mas ainda estou chocada com o fato de ela ser torta (e olha que nem tenho esse TOC, rs). Se você gosta de young adults clássicos e muito fofos, esse livro é para você. Se joga!

Uma História de Amor e TOC
Autora: Corey Ann Haydu
Editora: Galera Record
Páginas: 318
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Nobody's Perfect


Por muito tempo essa foi a minha música favorita (não só da Hannah Montana, mas da vida mesmo). Eu tinha um uns doze ou treze anos e amava, mesmo não entendendo muito bem o que ela falava. Um dia eu tomei vergonha na cara e perguntei, para uma professora de inglês, o que era aquele s depois do nobody no título. Ela, com muita paciência, me explicou que era uma forma de ligar o verbo to be (is) no nobody, de forma que ficava que 'ninguém é perfeito'. Na época eu estava muito mais preocupada com o bendito do s, afinal, eu detestava inglês, e com o fato de que queria muito aquela roupa da Hannah Montana, do clipe da música. Não estava ligando para o que realmente falava, até que eu cresci. Acontece nas melhores famílias. Eu comecei a gostar muito do tal inglês (tanto que hoje eu sou a professora da história) e entendi a música por completo. A música, por mais que seja 'bobinha', começou a fazer muito sentido na minha vida. Porque se tem uma coisa que a gente (no geral mesmo) precisa aprender e guardar para vida é que ninguém é perfeito e que podemos sim cometer erros. Ninguém tem a vida perfeita e todo mundo tem problemas, o segredo está em aprender a lidar com tudo isso de uma forma divertida. É claro que em alguns momentos não conseguimos, mas (como a música mesmo diz) você vive e aprende.

Tudo fica bem mais leve quando entendemos que nada é perfeito e que tudo fica exatamente perfeito assim, imperfeito mesmo. Comecei a pensar muito nisso nessas últimas semanas, por conta do número de comentários e emails que ando recebendo sobre como vivo a minha vida ou deixo de vivê-la. Aparentemente, para algumas pessoas, eu só tenho a vida que você vêem aqui no blog (ou no instagram, ou no snapchat e por aí vai). Tudo indica que eu tenho uma vida que funciona perfeitamente bem, porque eu consigo trabalhar a semana inteira, estudar e tirar notas boas na faculdade, ler muitos livros legais e ainda escrever para um blog e gravar vídeos. Eu realmente faço tudo isso e amo cada segundo, mas de forma alguma significa que é fácil ou perfeito. Eu sei disso, o problema é que algumas pessoas começam a achar que suas vidas são imperfeitas porque não conseguem fazer tudo que querem, ainda mais porque acham que é fácil fazer tudo e, por conta disso, deve ter algo errado com elas. Não tem nada de errado com você, nem com ninguém. Você é perfeito por ser imperfeito. Se isso for deixar algumas pessoas mais tranquilas, posso contar que essa brincadeira de ser adulta está acabando comigo. Eu estou muito feliz, sim, mas bem cansada também. E meu corpo acaba pagando por isso. Eu só não fico gastando meu precioso tempo livre (que normalmente vai para minha vida social ou livros) reclamando sobre isso nas minhas redes sociais, por isso acaba parecendo que tenho a vida perfeita e fácil dos sonhos. Não estou reclamando, de forma alguma. Como comentei ali em cima, amo cada segundo da minha vida. Só acho que mais pessoas deviam tentar fazer isso também. Amar mais a vida, perfeita ou imperfeita mesmo.

Em alguns momentos a vida é uma bosta. Tudo ao nosso redor parece lindo e colorido, enquanto que nosso mundinho está cinza e sem graça, mas faz parte. Os momentos ruins estão aqui para nos lembrar que devemos dar ainda mais valor para os momentos bons. Como disse ali em cima, comecei a pensar mais nisso algumas semanas atrás, mas foi só ontem que tive a ideia de como terminar o post de hoje. Eu estava tendo um dia normal e tranquilo, até mesmo fofo. Eu tinha trabalhado a tarde toda (aplicando prova para meus alunos) e à noite fui para a aula normalmente. Até que – do nada – o dia não ficou tão bom assim. Eu aprendi a lidar com isso, faz parte da minha ansiedade e agora que eu sei que ela existe, consigo lidar um pouco melhor com ela, mas isso não diminui como me sinto mal. Eu estava na primeira carteira da segunda fileira da sala e um grupo estava apresentando um trabalho sobre materiais didáticos. Eu, infelizmente, não consigo lembrar muito do que eles falaram, mas consigo lembrar muito bem de como me senti pequena e sem graça ali no meio e de como fiquei pensando que não fico bem com cara de choro, como as atrizes de Hollywood ficam. Entre outros muitos pensamentos (nem tão úteis assim) acabei me sentindo muito presa e cheguei ao ponto de explodir. Fazia muito tempo que minha ansiedade não conseguia pegar o controle assim, mas ontem escapou. Eu estava cansada e ela aproveitou isso. Eu chorei, chorei muito mesmo, mas tive a sorte de ter uma ótima amiga por perto para me acalmar (obrigada, Aline). Enquanto ela vinha comigo aqui para casa (no intervalo das aulas) eu fiquei pensado que devia ser muito legal não ter problemas com a ansiedade, que seria muito legal ser perfeita. Aí eu ri. Eu estava fazendo exatamente tudo que eu pensava que não devia fazer. Acreditar que a vida dos outros é melhor que a sua não vai mudar nada para você. Quando eu fui me acalmando comecei a rir ainda mais, pelo simples fato de ter uma boa amiga para conversar e de saber que sou feliz, mesmo tendo uma vida não perfeita, afinal, ela é imperfeitamente perfeita para mim.

Acho que essa é a primeira vez que falo (escrevo) diretamente sobre minha ansiedade e os problemas que tenho com isso. Sempre tive muita vergonha de falar, porque quando estou 'presa' acho que estou sendo tola, mesmo não conseguindo controlar o que sinto. Senti muito vergonha ontem quando sai em choque da faculdade com o apoio de uma amiga, assim como senti muito vergonha hoje de manhã quando fui conversar com a minha professora, para explicar o que tinha acontecido. Mas ninguém me julgou (pelo menos não das pessoas que importam). Minha amiga ficou do meu lado o tempo todo e minha professora, hoje pela manhã, me abraçou bem forte assim que me viu, sem esperar nenhuma resposta ou explicação mesmo. Aprendi nesses anos de blog que em alguns momentos a gente percebe que é o momento certo. Certo de quê? Apenas certo. Hoje foi o momento certo de eu me abrir um pouco mais, de certa forma isso me ajuda (escrever e ler sempre me acalma). Eu espero, de coração mesmo, que ajude mais alguém também. Pode ser que você tenha começado a ler o texto e parado assim que leu Hannah Montana (aí você não está lendo essa linha), assim como pode ser que você tenha lido sem querer até aqui em baixo e aprendeu alguma coisa com a minha história. Ter colocado para fora essas coisas pode ajudar mais alguém em algum lugar do mundo e só a ideia disso já me deixa mais feliz. Para você, que acredita que minha vida é perfeita, não. Ela é imperfeita como a sua e como a de todo o resto do mundo. Eu só vou levando da melhor forma que consigo e tentando aprender sempre que posso com isso. Se ame sempre, sem pensar nos outros, ok? Ninguém é perfeito, mas a gente sempre pode tirar o melhor de cada um ou de cada momento, basta querer.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Na Estante: Apaixonada Por Você


Pensa numa história divertida e leve. Pois é. Eu estava com um pé atrás (na verdade, os dois pés atrás, rs) quando comecei o livro, porque não tinha gostado muito do outro da autora (Louca Por você, que tinha ficado com 'apenas' quatro estrelas, maiores explicações na resenha), mas eu estava tão errada! E fico muito feliz por isso, de verdade. Eu tive certeza que ia amar o livro quando, logo na primeira página, dei de cara uma uma citação que amo de um dos meus filmes favoritos da vida (Enrolados, da Disney!). O livro da vez ganhou cinco estrelinhas (mais que merecidas) e foi bom demais ver o crescimento da escrita da autora de um livro para o outro. A história desse é muito mais crível e, por mais que tenha algo doido aqui ou ali, isso só deixa a história mais gostosa. Sem esquecer que o meu personagem favorito do outro livro (o George, o melhor amigo gay do mundo) aparece nesse também. É muito amor e eu quero uma série inteira, de no mínimo quarenta livros, só com as bobeiras lindas que ele fala e faz. Ah! O livro não é exatamente uma continuação, faz parte da mesma série (After Dark), mas você consegue ler um sem ter lido o outro. O fato é que tem mais graça ler já conhecendo a outra história, mas isso é um detalhe básico. O livro é um um pouco chick-lit, mas com um pezinho no erótico (de leve). Vamos focar na resenha, depois conto um pouco mais o que achei (em detalhes!).

O livro conta a história da advogada Johanna, que é irmã do Danny, personagem principal do outro livro. Ela sempre foi muito apaixonada pelo melhor amigo, e sócio, do irmão, o Zach, mas a relação deles sempre pareceu algo distante demais da realidade, por mais que eles estivessem a mais de anos juntos. O problema maior nessa brincadeira era que tudo que eles faziam era escondido. Jo tinha muito medo de que se o mundo soubesse dos dois, tudo daria errado. Ele viraria um galinha de primeira e a largaria na primeira oportunidade. A paixão faz isso com as pessoas,deixam elas meio doidas. Zach sempre foi maluco por ela e, por mais que entendesse o medo de Jo, estava cansado de ter que esconder tudo de seus amigos. A relação estava deixando de ser algo escondido e gostoso e passando a ser um segredinho sujo. O Sr. Delícia (apelido dado por Jo) estava cansado e só queria poder contar pro mundo que estava feliz. Será assim tão difícil?

"A gente se conhecia tão bem que nos comunicávamos 
através do olhar. Droga!" - Página 14

Sim. Pode ser muito complicado. Ainda mais quando as atenções estão todas voltadas para o casal real do momento. Danny e Julie (de Louca Por Você). A única pessoa que percebe que tem algo estranho nessa parada toda é George, o amigo gay da turma toda que sempre teve um ótimo faro para casais novos entre o grupo. Ele podia apostar que tinha algo estranho entre Jo e Thor (aquele do martelo, é assim que ele fala de Zach...). Será que é amor de verdade? Ou Jo apenas se sente segura com Zach? Os dois estão em um beco sem saída, afinal, estão a muito tempo juntos, mas é um segredo para todos. A dúvida começa em contar ou não contar para o mundo e termina em uma grande bagunça de dúvida sobre sentimentos. Sem esquecer, é claro, dos outros muitos possíveis casais improváveis que estão surgindo (que, acredito eu, vão render os outros livros da série). Só nós, leitores, conseguimos perceber isso e, claro, George. Porque ele não é bobo nem nada. É uma história sexy e leve, que garante boas risadas e nos faz pensar que o amor pode sim aparecer nos lugares mais inesperados.

"Ninguém, ouça bem, Docinho, ninguém vem com 
certificado de garantia de amor." - Página 112

Eu gostei muito mais desse casal. Eles são muito mais normais e possíveis, sem esquecer, é claro, que a relação deles é mais saudável. Zach tem um temperamento que as vezes irrita (com um quê de Mr. Grey, mas não chega lá), mas ele é um amor de personagem e faz coisas que deixam qualquer um sonhando acordado. Sem esquecer que as escolhas musicais dele são de matar um (vou falar melhor disso em algumas linhas, aguenta aí). Jo é muito teimosa, do tipo que você fecha o livro para brigar com a personagem, mas no final das contas você até entende os motivos dela, ainda mais quando nos colocamos em seu lugar. Mas não adianta, George continua sendo meu personagem favorito da série toda. Ainda estou esperando ele aqui em casa para bater altos papos, sério. Eu usei muitos (mesmo) post-its nesse livro e, sem exagero, uns 90% são só falas e momentos dele. Da outra vez ele salvou o livro, dessa vez ele o deixou ainda melhor. Viva o George! E a autora que o criou, é claro.

Sobre as músicas (o livro termina com uma playlist maravilhosa, no geral com músicas que aparecem pelo livro), eu amei as escolhas e os momentos, mas ficou faltando uma coisa bem pequena, que também tinha comentado no último livro. A tradução das letras. Isso não é um problema para mim (afinal sou professora de inglês), mas nem todo mundo que lê entende o idioma assim. As vezes as músicas faziam o momento ter ainda mais sentido, mas ficava pensando: E que não entende a letra? Fica sem entender a cena? Não sei se isso foi uma escolha da autora ou da editora, mas fica a dica. Falando da editora, a diagramação do livro está linda e o cheiro do livro é uma delícia (a louca, bjs). Sem esquecer, é claro, da capa e contra-capa maravilhosa. Vontade de deixar o livro de frente na estante, de tão lindo.

É isso (depois de falar mais que a boca). Se você gostou do primeiro livro da série, vai amar ainda mais essa história. Se ainda não conhece a série, mas gosta de romances doidos e fofos, se joga! Não vai se arrepender. Vale lembrar que, por mais que o livro se passe em LA a autora é brasileiríssima (e é uma fofa), então vamos apoiar o que é nosso! Ah, e se você não gostou muito o primeiro livro (como foi meu caso), pode se jogar nesse também. Eu falei sério, é muito bom e faz até a gente esquecer os 'problemas' do primeiro. Se você já leu o livro, ou quer ler, comenta aqui em baixo! Vou adorar saber o que vocês acharam!

Apaixonada Por Você
Autora: A.C. Meyer
Páginas: 270
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

domingo, 26 de abril de 2015

5 Livros em Inglês | TAG


Hey! Como está o domingo de vocês? O meu está supeeeeeeeer animado (sqn, estou corrigindo provas, rs). Animado ou não tem vídeo novo aqui no blog, yay! Dessa vez respondi uma tag que pediram lá na página do blog, é a 5 Livros em Inglês. Quem criou a tag foi a Carina Fragozo. Tive que, de acordo com algumas perguntas, mostrar cinco livros em inglês que já li ou já quero ler, mostrei o que mais tive dificuldade e até mesmo o primeiro que eu li. Sei que vocês adoram quando o assunto é leitura em inglês, por isso espero, de verdade, que gostem do vídeo! Se gostar, não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque me ajuda demais. Se ainda não está inscrito é só vir aqui, porque é muito rápido e muito tecnológico.

  1. O primeiro livro em inglês: Harry Potter 7
  2. A leitura mais difícil: Looking for Alaska
  3. Um livro especial: Walking Disaster
  4. Um livro que ainda quero ler: Dash and Lily's Book of Dares / My True Love Gave to Me
  5. Um livro que me ensinou muito: Slammed

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Princesas Disney | BOOK TAG


Ah, como eu amo responder tags Disney aqui no blog, ainda mais quando elas são ligadas à livros. É amor demais, minha gente. A tag de hoje foi criada pela Melina, do Serendipity, e quem me marcou para responder foi a Livia Martos e Igor Afonso (ela me pediu pelo instagram e ele pelo facebook!). Nem preciso falar o quão feliz eu fiquei quando duas pessoas lembraram de mim por conta de uma tag assim, né? É ainda mais amor, ok? OK. Na minha pequena (e humilde) opinião tem princesa que não devia ter e princesa faltando nessa brincadeira, mas continua divertido mesmo assim e eu respondi normalmente (mas comentei o que achei que faltou e o que achei que estava sobrando durante o vídeo). Qual será o meu livro Branca de Neve? E o meu livro Bela ()? Bom, para descobrir é só dar o play aí em baixo ou lá no youtube mesmo. Eu não marquei ninguém em especial, mas se quiser responder sinta-se completamente taggeado, ok? Só não esquece de falar onde você viu e tudo mais. Ah! Se gostar do vídeo não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque me ajuda de verdade (e me deixa feliz). Se ainda não está inscrito no canal é só vir aqui, simples e tecnológico assim. Espero que gostem! =)


Se quiser responder a tag, aqui estão as perguntas!
  • Branca de Neve: um livro com a capa branca.
  • Bela (Bela e a Fera): um livro que você já leu mais de uma vez.
  • Aurora: um livro que você tentou ler várias vezes, mas que acabou “dormindo”.
  • Jasmin: um livro com um bicho de estimação muito querido.
  • Ariel: um livro ou autor que você coleciona.
  • Elsa: um livro que se passa no inverno.
  • Rapunzel: um livro longo (em número de páginas ou que a história é muito arrastada).
  • Cinderela: um livro ou série que se perdeu no meio do caminho.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Na Estante: Quando o Amor Acontece


O fato simples e claro é que um livro tem muito mais significado quando você conhece a história e a pessoa por trás dele. Eu sei que não é fácil publicar um livro (e como sei) e que não é fácil também, para inicio de conversa, escrever um. Quando recebi esse livro, na semana passada, tive um misto muito grande de emoções. Eu estava muito orgulhosa, pois sabia que eu tinha muito mais que um livro em mãos, eu tinha o sonho de uma amiga também. Eu estava feliz porque foi a primeira coisa que chegou em minha caixa postal, mas eu também estava muito pensativa, digamos que gastei um bom tempo do meu final de semana sonhando com quando vai chegar a minha vez (porque sou humana). Foco! Como disse, esse livro vai bem além das páginas para mim, eu sei o que quanto isso significa para a autora (e amiga) Thaís, foi a primeira vez que li um livro conhecendo tão bem a autora e foi bem diferente, engraçado até. É divertido ver os traços, dos leves aos drásticos, da personalidade dela ali em linhas e mais linhas. O livro recebeu cinco estrelas (dãah) e tem uma das capas mais fofas do século (esse foi o comentário que mais recebi quando postei foto do livro nas redes sociais, rs). Se quiser conhecer um pouco mais mais da história é só continuar lendo a resenha! =)

O livro conta a história da Alex, uma menina que tem todos os motivos do mundo para ser revoltada e, bom, ela realmente é. Sua mãe esqueceu a muito tempo que precisa cuidar de suas filhas, sua irmã perfeita saiu de casa para ter uma vida ainda mais perfeita e seu pai, esse esqueceu de vez mesmo que teve filhas. Ela tinha um emprego terrível, mas com uma amiga bem legal, e levava a vida mais normal do mundo no seu, finalmente, último ano de escola. Até que um dia, que já tinha tudo para ser especial, a vida dela mudou por completo. A mudança tinha nome, Jake. Um garoto que sorria muito para vida e que, mesmo com os problemas dele, viu algo de muito bom no sorriso cheio de segredos da menina que estava sempre de mal com o mundo.

"Nesse momento começo a perceber o quão louca minha vida se tornou em poucas semanas." - Página 44

Os dois acabam, mesmo sem querer, em uma amizade muito forte. Aparentemente, um era exatamente o que o outro precisava, mesmo sem saberem. Alex precisava de alguém para lembrá-la de que o mundo pode sim ser bom e que basta um pouco de fé para as coisas melhorarem. Enquanto que Jake simplesmente precisava de Alex na vida dele, para virar as coisas um pouco e tirá-lo de sua zona de conforto de sempre. Quando o amor acontece de verdade a gente não entende como começou ou de onde veio, mas entendemos que é para sempre e que, por mais que muita coisa possa realmente dar errado pelo caminho, o destino está lá te esperando, você só precisa viver para chegar lá.

"Acho que Ele coloca as pessoas certas na nossa vida. 
Na hora certa." - Página 85

O livro é um clichê muito gostoso de ler, mas acho muito digno deixar a parte do 'clichê' registrada, afinal, sei que não é todo mundo que gosta. O amor é no estilo (fan)fic acontece de uma linha para outra e quando você percebe o casal principal já está com uma ligação digna de cinco anos, quando, na realidade, só se passaram cinco horas. Como disse, eu gosto desse tipo de história, mas vai de pessoa para pessoa, não é mesmo? Uma coisa que me incomodou um pouco foi o começo, porque a personagem deixa claro uma coisa sobre ela e nas páginas seguintes (sem nem precisar ir muito longe) ela muda por completo de comportamento se nem ter motivos. Mas isso me incomodou porque sou chata quando vou ler mesmo, rs. Jake é uma graça de personagem e eu me apaixonei pelo jeitinho (meio Peeta Mellark) dele. Alex é uma revolta em personagem, mas você vai aprendendo (ou reaprendendo) junto com ela sobre muitas coisas da vida.

Se você gosta de história leves, rápidas e clichês (de um jeito bom) esse livro é, definitivamente, para você. Não perca nem mais um segundo e vá logo ler, afinal, estamos falando de literatura nacional (por mais que o livro se passe nos EUA). Thaís, eu sei que já te disse isso mil vezes para você (e em mil lugares diferentes, rs), mas parabéns! Parabéns pela conquista, pelo livro ultra-mega-blaster fofo e por tudo mais que está ligado à isso. Orgulho define o fato de que agora tem um pedacinho de uma amiga minha na minha estante e, ainda com o bônus, de estar lotado de post-its.

Quando o Amor Acontece
Autora: Thaís Santos Lurco
Editora: Charme
Páginas: 200
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

domingo, 19 de abril de 2015

The Pointless Book | Destrua Este Diário


Vocês pediram, então aqui está! Você queriam ver a minha pessoa cantando Let it Go com a boca cheia de farofa, então eu fui lá e gravei (alok). Fiz algumas atividades mais simples do The Pointless Book e mostrei quais são as principais diferenças entre os dois livros. Afinal, muita gente estava achando que os dois são completamente iguais e, bom, não é bem assim. Realmente tem uma coisa ou otra parecida, mas eles são bem diferentes! Se quiser entender melhor essas diferenças é só dar o play aí em baixo! Não esquece de comentar aqui no blog ou lá no youtube qual dos dois você mais gostou ou até mesmo já tem aí em casa! Ah, comenta também se você quer mais vídeos comparativos assim, porque aí consigo me organizar melhor.


Espero que tenha gostado! Não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque ajuda muito o canal e, se você ainda não está inscrito, é só vir aqui. Simples e rápido assim, sério. Só lembrando que o vídeo de quinta foi sobre Maybe Someday e que para ver basta vir aqui. Ah, quinta que vem tem vídeo novo, então fica de olho lá no canal e na página do blog!

sábado, 18 de abril de 2015

Na Estante: No Mundo da Luna


Pensa num livro que você já estava a mais de um ano esperando. Pensou? Era esse livro para mim. Sente a empolgação da criança (falei sobre isso no último book haul). Agora pensa num livro maravilhoso. Pensou? Posso te contar, de verdade, que não chega nem perto de No Mundo da Luna. Eu já esperava isso, afinal, a Carina é uma das minhas autoras favoritas da vida (e eu leria até as listas de compras de supermercado dela, mas vocês já sabem isso, rs), mas foi bom quando terminei o livro e vi que estava certa. Infelizmente, eu levei quase uma semana para ler, mas não significa que ele é ruim ou complicado de ler, pelo contrário, ele é leve e a leitura é uma delícia, mas essa brincadeira de ser adulta ainda me leva à loucura e foi por isso que não terminei antes. Fiquei lendo trechos (sim, trechos e não páginas) picados durante toda a semana sempre que sobrava um tempinho entre uma turma e outra ou uma aula e outra, mas não foi fácil não. Pior ainda foi quando um caderno meu arranhou a lateral do livro, mas sem histórias tristes, vamos focar (por enquanto). Quando finalmente tive tempo de parar com tudo e ler... Acabei com o livro numa sentada. Como sempre. Meu favorito da autora continua sendo Encontrada (que é a continuação de Perdida), mas esse livro definitivamente entrou para o meu 'top dois' da autora e para o 'top cinco' do ano (e olha que ainda estamos em Abril). Se quiser conhecer um pouco melhor o mundo da Luna, é só continuar lendo a resenha. Ah, o livro ganhou cinco estrelas e um coração de favorito!

Luna é uma jornalista (recém-formada) que trabalha em uma das revistas mais badaladas e famosas do momento, mas tem um único detalhe: Ela é apenas a recepcionista do lugar. Sabemos que para chegar ao topo precisamos começar de baixo, mas, para Luna, ela estava em baixo demais se fossemos pensar no diploma que ela tinha. O emprego dos sonhos mais parecia um verdadeiro pesadelo, não bastasse a vida de atender telefone e anotar recado o chefe dela, Dante, era o pior humano da Terra. Grosso, sem noção e, ainda por cima, nunca acertava o nome dela. Na cabeça de Luna, nunca nada daria certo, até que, por conta de cortes de gastos e problemas nas vendas da revista, uma nova vaga na redação cai exatamente no colo de Luna. Ela teria uma coluna só dela em uma revista de circulação nacional, o problema era que a tal coluna era sobre signos e ela nunca acreditou muito nisso de ler a sorte (ou o azar) das pessoas, por mais que fosse metade cigana (por parte da família da sua mãe). Mesmo não acreditando em nada, ela sabia que precisava fazer, era um começo e assim, pelo menos, o chefe saberia que ela existe e até mesmo acertaria o seu nome. Uma das muitas coisas que Luna não esperava era que a coluna nova de signos viraria o maior sucesso da revista. Sério.

"Tá legal! Parecia que todo mundo decidira acreditar na coluna da Cigana Clara. Comecei a ficar preocupada." - Página 160

Todo mundo estava acreditando nas previsões ciganas e isso estava virando um pesadelo para ela, afinal, se a coluna era boa nunca a colocariam numa outra coluna mais 'real'. Mas, como dito, essa não era a única surpresa que a estava esperando. O tal chefe, o muito mala, nem era assim tão insuportável e ela acaba descobrindo isso da maneira mais inusitada da história, indo para a cama com ele, é claro. Aparentemente, os dois têm uma ligação inexplicável e que beira o sobrenatural e é assim que eles acabam cada dia mais perto um do outro e, até mesmo, como vizinhos. Sempre tem uma desculpa (seja álcool ou simplesmente falta de noção), nenhum nunca admite que fez o que fez por querer, mas é claro que é tudo obra do destino. Isso é algo poderoso e, para piorar tudo, Luna estava brincando com todo esse poder. Ela não acreditava nas previsões que fazia pelas cartas para a revista, mas muita gente acreditava (incluindo sua melhor amiga) e é aí que mora a magia de tudo. Luna precisa entender como se meteu em toda essa confusão para poder sair do meio dela. Sua vida cigana se misturou por completo com sua vida não-cigana e a brincadeira com o futuro alheio poderia destruir o futuro dela mesma. Será que o amor, a magia mais poderosa do mundo, pode arrumar toda essa bagunça?

"Como explicar? Ah, já sei! (...) Eu vivo sempre no 
mundo da Luna. – Cantarolou." Página 359

Dante, ah, Dante. Eu tentei odiar o personagem, mas não tem como. Ele é um Ian Clarke (de Perdida) do século 21. É cavalheiro e, quando não está sendo um babaca, é um amor de personagem. Sem esquecer, é claro, que ele me fez rir muitas vezes durante o livro. Podemos dizer que mais da metade dos post-its usados, que não são poucos, foram por conta de alguma fala ou momento dele. Luna, é uma menina completamente maluca, mas é por isso que eu a amei. Não tem como não se identificar com as trapalhadas dela. É tão humano e tão gente como a gente (tipo quando ela quer comer uma pizza inteira sozinha, mas depois fica maluca pensando nas calorias que comeu, mas logo esquece e já pensa em outra pizza) que é fácil de amar. As outras pessoas que trabalham na revista e até os amigos e familiares dos personagens também são muito bons (destaque máximo para a avó cigana de Luna), mas não adianta, o foco está nos dois e em ninguém mais. A única coisa que me incomodou um pouco (pouco!) foi que o drama máximo da história estava muito na cara desde o começo do começo (não sei se isso aconteceu só comigo). Então acho que me segurei um pouco quando estava mais pro final, porque não queria estar certa, mas eu estava. Isso não é ruim! Mas seria melhor se não tivesse sido assim.

A história continua maravilhosa, isso não afetou esse lado de forma alguma. E, no final das contas, a culpa não é da autora, é minha mesmo. Sempre amei brincar de 'detetive' com as histórias que vejo ou leio. A escrita levíssima da Carina, mais uma vez, me conquistou. O livro é um chick-lit de jogar na cara da sociedade que autores brasileiros escrevem muito bem sim, obrigada. São muitas risadas e momentos que te deixam sem nem saber como reagir e é assim que um livro precisa ser, bom. O livro conta também com sacadas geniais e consegue fazer muitas ligações divertidas com o mundo pop. Se você gostou de Perdida, Encontrada e Procura-se um Marido precisa ler No Mundo da Luna para ontem! Se ainda não leu nenhum da autora, o que está esperando mesmo? Vá logo se perder no mundo da Carina (aê, precisava fazer esse trocadilho, obrigada). Só não esquece de me contar o que achou! Vou adorar saber. Obrigada, Carina, por ter feito mais um livro para eu me apaixonar! <3

No Mundo da Luna
Autora: Carina Rissi
Editora: Verus
Páginas: 476
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Sem Tempo Para Não Ter Tempo


Todo escritor (seja de hobby ou profissão) já escreveu, ou teve vontade de escrever, um texto falando que não tinha ideia do que falar. Um texto que começa com algo como: "Não sei o que falar" (literalmente), mas que termina com uma grande filosofia de vida. Nunca fui muito boa nessa de filosofar, mas gosto de escrever e, bom, hoje eu realmente não sei o que falar (hehe), talvez, só que eu realmente ando perdida no meu próprio tempo. Será que esse é o tal filosofar? O fato de que fiquei pensando o dia todo que não sabia o que escrever porque estou 'sem tempo' serve como filosofia? Recebi muitos comentários nas últimas semanas perguntando como que eu faço para aproveitar tão bem o meu tempo. Achei divertido, porque, de verdade, não acho que aproveito muito bem. Ok, eu realmente consigo fazer tudo que me dá na telha, mas isso não significa que estou fazendo da melhor forma, rs. Esses dias até comentei lá na página do blog (no último sábado) que eu fui tirar uma naninha time (tipo uma soneca) à tarde e quando acordei, lá pelas 21h, eu estava me achando a pessoa mais inútil da face da terra. Afinal, quem é que dorme à tarde e acorda tarde... da noite? Aí eu parei para pensar. Nesse mesmo dia eu tinha acordado às 7h e tinha dado aula até a hora do almoço. Tinha também gravado um vídeo pro blog, preparado uma resenha e até mesmo feito meu almoço (feito mesmo, desde o tempero até colocar no prato). Aí fiquei pensando, nem sou tão inútil assim (às vezes), eu só tenho um tempo muito estranho. Um exemplo disso, que pode ser ainda mais claro: Enquanto escrevo esse texto eu já parei para fazer café (Feliz dia internacional do café!), para tirar a foto que vocês estão vendo aí em cima e até mesmo para terminar de planejar a aula que eu vou dar daqui a pouco. Eu não tenho tempo para não ter tempo, mas até que eu me viro bem quando não tenho tempo (ahn?).

Sabe aquela história de que funcionamos melhor na pressão? Mentira, funcionamos melhor quando não temos tempo. Isso pode servir para virar um texto até (oi!) ou simplesmente para te mostrar que podemos sim fazer algumas coisas em horários que, em tese, seriam inúteis. Eu almoço na cantina da faculdade, porque é barato e porque não tenho tempo de fazer em casa (uma vez que dou aula 13:30), e descobri que se eu levar um livro na mochila consigo achar um cantinho qualquer para ler na meia-hora que tenho entre meu almoço e a aula. Antes eu ficava olhando para o nada e ainda tinha coragem de reclamar: Ando tão sem tempo. Realmente, não vou falar que estou distribuindo tempo livre por aí, mas o tal segredo (que vocês andam perguntando) é aproveitar cada segundo do seu dia. Eu já pensei em deletar esse texto todo e começar do zero umas cinco vezes, mas aí eu pensei mais uma vez: Nunca que eu ia ter tempo de escrever outro. E, no final da contas, nem está tão ruim assim, mas, por favor, não esperem uma resolução de vida no final. O fato é que nem eu sei se estou fazendo certo, mas até que está funcionando para mim. Eu estou esgotada, mas estou bem feliz. Estou conseguindo trabalhar, bloggar, estudar e ainda manter meu ritmo de leitura (quase ok). Eu posso não ter tempo, mas estou indo relativamente bem. Acho, então, que continuo sem ideia do que escrever aqui essa semana. Não achei um novo amor (nem um antigo), não fiz nenhuma descoberta legal e muito menos aprendi alguma coisa nova e especial para passar para vocês. Mas só o fato de estar escrevendo já está me deixando mais feliz (vale contar que eu cai de um 'palco' hoje enquanto dava aula, longa história, então estava precisando de algo bom). Não se preocupem se estão sem tempo ou sem ideia, porque tudo tem seu tempo, até as ideias. Se você acha que está sem tempo de verdade, pense bem. Será que esses minutos a mais no facebook só olhando a barra (vazia) de notificações são realmente necessários? Será que o intervalo das aulas serve mesmo só para fofocar? Desculpas ocupam mais tempo que ações. Prometo pensar melhor no meu tempo e usar isso para um texto melhor para a próxima semana, mas, por hoje, é só. Sério! Vai lá aproveitar o resto do seu dia, porque eu vou sair correndo para não chegar atrasada para dar aula. Corre!

domingo, 12 de abril de 2015

Leituras do Mês | Março


Estamos basicamente no meio de Abril, mas, por conta do feriado da páscoa, o Leituras do Mês só conseguiu sair hoje. O que posso falar, antes tarde do que nunca, não é? Eu já até li alguns livros agora em Abril, mas no vídeo só vou mostrar mesmo os de Março. Foram cinco livros no total, por mais que eu estivesse esperando por um pouco mais (afinal, em Fevereiro eu li sete livros), mas não está fácil para ninguém, haha, então foram só cinco mesmo. Mas, para falar a verdade, estou bem feliz com esse número. Mesmo trabalhando de segunda (manhã e tarde) até sábado (manhã) e ainda estudando à noite eu consegui manter um ritmo ok de leitura, então, estou até mesmo orgulhosa (ueba). Se você gosta de ver os livros que ganhei, comprei e recebi é só vir aqui, porque o Book Haul ficou separado do Leituras nesse mês, afinal, era coisa demais e não queria que ficasse cansativo, rs. Não esquece, por favor, de comentar qual dos livros que li que você quer ver em detalhes no canal. Vale lembrar que todos os livros citados já foram resenhados aqui, a escolha é para a resenha em vídeo! =)

Se você gostou, não esquece de deixar aquele Like lá no youtube e se você ainda não está inscrito no canal é só vir aqui. Muito simples e prático. Se quiser me mandar alguma tag (ou outra coisa), é só escrever para o brincandodeescritora@gmail.com. Eu respondo tooooodos os emails, todos mesmo. Ah, e agora eu tenho uma caixa postal (estou me sentindo a Xuxa!!), o quão demais é isso? rs Espero de coração que tenha gostado! <3

sábado, 11 de abril de 2015

Na Estante: O que o Amor Esconde


Eu nunca fui muito fã de suspenses, pelo menos em livros. Sou a definição de ansiosa (tanto que sempre leio as últimas páginas de um livro antes de começá-lo, mas fiquei feliz de só ter lido a última linha desse, caso contrário, nada teria tido graça) e o fato de ter que encarar um mistério não era muito a minha cara. Tudo começou a mudar quando li Meia-noite na Austenlândia, mesmo não sendo um senhor mistério tem um traço de suspense e eu fiquei muito animada com isso. Foi por conta disso que decidi ler esse livro, mas demorou um pouco (muito) para o suspense verdadeiro prender minha atenção. Ok, no final eu gostei muito do tcham da história, mas até chegar lá foi complicado. Sem esquecer que o livro é (meio que) contado por três pessoas diferentes, ou seja, eu me confundi um pouco aqui ou ali. No geral, gostei bastante, mas dei quatro estrelas, afinal o começo me deu um pouco de preguiça. Acho que, por enquanto, vou continuar com apenas filmes de suspense, ou, que sabe, da próxima vez eu escolha um suspense com menos pessoas narrando a bagunça toda, rs.

"Você é ela? Você é aquela com quem ele está agora? 
É por isso que você veio me procurar?" - Página 145

O livro conta a história de Libby, seu marido, Jack, e a ex-mulher dele, Eve. A última citada havia morrido de forma misteriosa alguns anos antes e, com isso, havia deixado várias pontas soltas na vida de todos que viviam com ela, principalmente o marido. Libby nunca tinha ligado muito para o passado da ex de seu marido, mas tudo começou a mudar quando os dois sofreram um acidente muito estranho de carro e só ela ficou gravemente ferida. Será que alguma coisa estava fora do comum? Com muito tempo livre e muitos pensamentos na cabeça, Libby, acabou achando alguns diários antigos em sua casa e todos pertenciam a Eve. No começo de tudo havia um pedido, não leia, apenas queime. Mas será possível queimar a única coisa que pode te ajudar a entender o que está acontecendo a sua volta? E a se a morte de Eve não foi um acidente? Será que Libby é a próxima? E, pior, será que o culpado está o tempo todo ao lado dela? Como lidar com a vida após um acidente e, ainda por cima, ligar os acontecimentos recentes com a morte nada comum de uma pessoa que, até pouco, estava em seu lugar? Será que tudo não passa de coincidências?

"Isso é apenas uma coincidência. 
Apenas uma coincidência." - Página 342

O livro vai soltando várias pistas que, durante a história, dão abertura para várias interpretações. Eu podia jurar que sabia que estava por trás de tudo o tempo todo, mas estava errada (hehe). Muitos personagens novos vão aparecendo e no final eu estava me sentindo como me sinto em Pretty Little Liars, será que a culpada sou eu? rs Se você gosta de personagens densos, um suspense clássico e, claro, um mistério que precisa de um ponto final, precisa ler esse livro para ontem. Ele é bem grandinho, mas quando você finalmente entra no ritmo passa num estantinho. Ainda não sei qual a minha relação final com os suspenses da vida, mas quem sabe agora animo um pouco mais, fiquem de olho aqui no blog e comentem aqui em baixo se vocês querem ver mais livros assim por aqui!

O que o Amor Esconde
Autora: Dorothy Koomson
Editora: Fundamento
Páginas: 400
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Na Estante: The Pointless Book


Eu fiquei toda empolgada quando comprei meu Destrua este Diário (no começo do ano passado), mas, depois que fiz as coisas legais, o coitado ficou abandonado na minha estante. Simplesmente pelo fato de que não tenho coragem de fazer as coisas nojentas, afinal, o livro vai ficar na minha estante e não quero que ele acabe estragando os outros livros (e porque algumas coisas são nojentas demais mesmo, rs). Acho que é por isso que eu gostei tanto do The Pointless Book (Um livro sem noção), porque ele não é cheio de coisas nojentas, mas tem muitas coisas legais (assim como tem também muitas coisas parecidas com o outro livro já citado). Esse livro foi criado pelo youtuber britânico Alfie Deyes (sim, o namorado da Zoella!) e o que achei mais divertido é que você pode (e deve, rs) baixar um aplicativo de celular para ir acompanhando algumas coisas do livro junto com o autor e blogueiro. Se quiser conhecer um pouco mais do livro é só continuar lendo! =)

Sabe quando éramos pequenos e ficávamos contando os dias para as férias? Então, eu contava os dias para essa data e para ganhar o meu almanaque de férias da Turma da Mônica (que era gigante, rs). Eu amava colorir os personagens, fazer as atividades e, claro, ver as histórias. Enquanto pensava em como explicar esse livro essa foi a primeira coisa que veio em minha cabeça. É um almanaque de férias para jovens e adultos, mas com o bônus de que não precisamos esperar uma data para usá-lo. O quão genial é isso? Você tem atividades de ligar pontinhos, atividades de colorir (que está na moda, rs) e até mesmo desafios completamente sem noção. O melhor, na minha opinião, é que o livro te dá vontade de fazer as atividades todas de uma vez só. As de colorir são ligadas à coisas que gostamos, tipo viagens. Você tem, por exemplo, um mapa para colorir os lugares que quer conhecer e outro mapa para colorir os que já conheceu.

"Complete esse livro em uma ordem qualquer." - Página 4

Dando uma olhada pelos detalhes do livro conseguimos ver que ele foi muito bem adaptado para a nossa realidade. Algumas receitas ficaram com coisas que achamos facilmente nos super mercados e, até mesmo, atividades que foram colocadas no 'nosso mundo'. Um exemplo é uma atividade de celebridades, que colocaram algumas brasileiras para o meio e um caça-palavras que foi colocado no nosso idioma. Esse é um cuidado importante, afinal, estamos no Brasil e um dos problemas que vemos em livros gringos (de atividades) é que não temos o que eles têm lá (ou eles não têm o que temos aqui). Não tenho como fazer uma resenha da história, porque não tem uma, mas posso contar que as atividades são divertidas e engraçadas. O livro vai te ensinar poses de ioga, vai te ajudar a achar palavras novas, verá também páginas aleatórias e, até mesmo, vai aprender dobraduras de papel (adoro).


Se você gostou do Destrua este diário, mas ficou com nojinho (ou até mesmo pena de fazer aquelas coisas com um livro), esse livro é para você. O legal é que dá para dividir com alguns amigos, porque muitas brincadeiras pedem para você ligar para um ou mandar mensagem para outro. Tabelas para 'lutas de dedão', para colocar quem ganhou, também estão presentes no livro e até mesmo receita de bolo de caneca (vou testar, é claro). Se fizer alguma coisa do livro tem também uma hashtag para você postar e o Alfie ver! O quão interativo é isso? Mas, por favor, se fizer alguma coisa do livro manda para mim também! Ah, estou pensando em fazer um vídeo para vocês lá no canal do blog mostrando algumas atividades, o que acham? =)

The Pointless Book (Um Livro sem Noção)
Autor: Alfie Deyes
Editora: Verus
Páginas: 192
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Blogs, Livros e a Língua Inglesa


Hoje o post é um pouco diferente, resolvi (junto com alguns amigos da faculdade) juntar o blog com uma matéria que estou fazendo esse semestre. Só para lembrar, eu faço Letras. Já tem vídeo sobre isso lá no canal e, bom, isso está escrito aqui do ladinho do blog, logo embaixo da minha foto (criança feliz com orelhinhas da Minnie). É só por hoje, mas vocês já vão entender. Ah, muita calma nessa hora, porque ainda tem vídeo novo, não mudei a agenda nem nada aqui do blog. Digamos que esse é um post extra, rs. Se você clicar aqui vai poder ver o vídeo de quinta normalmente. Hoje eu mostrei os livros que ganhei das editoras parceiras, que ganhei de presente e até uns que comprei (Book Haul!). Foram uns onze livros no total, então, se eu fosse você (depois de ler esse post, rs) ia correndo no youtube para ver o vídeo novo (que está giganteee). Ok, agora vamos focar, né? A matéria em questão é sobre o uso de novas tecnologias (como blogs! rs) no ensino da língua inglesa. Uma das pessoas no meu grupo é a Aline, sim, a Aline que já apareceu algumas vezes aqui. Então esse é um post completamente família, rs. 

Conhecendo vocês como eu conheço (afinal, conversamos quase todos os dias, né?), sei que muitos chegaram aqui no blog procurando dicas de livros em inglês. O vídeo que dou dicas básicas sobre isso é o que tem o maior número de visualizações lá do canal, mais de oito mil! Doido isso, eu sei. Posso afirmar isso também porque recebo muitos emails (diariamente) com perguntas sobre o idioma e pedindo mais dicas (e eu adoro responder sobre isso). Além do que, sempre que mostro algum livro aqui no blog ou lá no canal muita gente vem perguntar sobre o nível do livro e até mesmo onde comprei/achei. Enfim, queria fazer algumas perguntinhas básicas para vocês e ficaria mega-ultra-blaster feliz se vocês respondessem uma coisa ou outra (vai me ajudar muito, afinal, minha professora deve estar lendo esse post também, haha, oi, Patrícia!!!). Essas perguntas também servem para os meus colegas de classe que estão lendo esse post por livre e espontânea pressão (hehe). Pensando no dia-a-dia de vocês, quando querem estudar e/ou treinar o idioma procuram dicas em blogs (canais no yt) e/ou grupos no facebook? Sei que tem vários canais que falam sobre isso de forma divertida (tipo o Cintia Disse), mas queria saber se vocês acham que realmente da para aprender/treinar ou se é mais para passar o tempo. Não sei vocês, mas eu acho que ainda existe certo preconceito quando o assunto é dar dicas no youtube/blogger, o que acham? Realmente algumas coisas que achamos pela internet estão bem erradas, mas existem lugares com conteúdos muito bons também. Agora vamos um pouco além, vocês acham que alguém consegue aprender inglês apenas com os Blogs/Grupos? Tipo, uma pessoa que só teve inglês básico no colégio, mas que vê, diariamente, vídeos divertidos em inglês (seja de um youtuber brasileiro, como quando fiz um vídeo em inglês com a Aline, ou de um gringo, como a Zoella, por exemplo). Será que isso só ajuda a treinar ou também ensina? E, por último, mas não menos importante, quais são as vantagens de ter tanto conteúdo online sobre o idioma? Será que existe alguma desvantagem? Sinta-se completamente livre para responder ou comentar aqui no post sobre essas coisas. Achei legal fazer esse post/trabalho aqui, porque, como falei, sei que muitos de vocês querem fazer Letras ou até já fazem e mesmo os que não querem, gostam de aprender ou treinar o idioma. Eu acho que é isso, rs. Se você chegou até aqui no final, obrigada. =)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Querida Eu Mesma...


Querida Eu Mesma,

Você agora tem 20 anos. Muita coisa mudou, mas não estou falando apenas dos telefones que estão muito mais modernos ou do fato de que você agora gosta de abacaxi (surpresa, virou sua fruta favorita!), estou falando de basicamente tudo em sua vida. Uma boa notícia? Você continua a mesma pessoa de sempre, um pouco melhor, mas a base é a mesma, rs. Você continua completamente sonhadora e cada dia mais descobre sonhos novos, como sempre foi. Acho que nunca vai mudar isso, né? Você ainda ama a Disney e, para falar a verdade, ama ainda mais agora. Alguns anos atrás (para você, no futuro), você finalmente realizou o seu maior sonho e conheceu o Walt Disney World, mas aqui vai um spoiler: Você foi lá mais de uma vez já. Você ainda ama a Inglaterra e você também já foi para lá, na realidade, você chegou a morar um pouco em uma cidade muito linda, chamada Cambridge. Você se apaixonou por lá e jurou mil vezes que voltaria, isso ainda não aconteceu, mas aposto que vai rolar um dia. Quando isso rolar, querida Eu Mesma, não seja boba de não aproveitar cada segundo, como fez em alguns momentos da primeira vez. Se joga. Você também já conheceu a Disneyland da Europa e a cidade luz, Paris! Pena que você se deu muito mal na França por não falar francês, devia ter feito algumas aulas, mas é a vida. Pelo menos conseguia fazer algumas mímicas, não posso deixar de te contar que tudo deu certo no final, menos quando pediu um rolo de papel higiênico no hotel e recebeu café, mas isso rendeu uma ótima história e muitas risadas, então está valendo.

Você se apaixonou pela a língua inglesa, acredita? Pois é, quem diria que isso poderia acontecer. Respira fundo, porque você não só se apaixonou como acabou entrando em uma das melhores faculdades federais de Letras do país. Além de ter passado em outras duas federais (muito boas) e outras duas particulares também. Consegue acreditar nisso? Você que sempre detestou o idioma, sobrevive de dar aulas de inglês em um projeto da sua faculdade, doido isso, eu sei. Se eu pudesse te ajudar aí atrás falaria apenas para estudar um pouco mais de 'writing', porque seu 'listening' e 'speaking' são maravilhosos, mas aqui no futuro você sempre confunde uma letrinha ou outra na hora de escrever (por mais que tenha melhorado bem depois que começou a dar aulas). Falando nisso, você está quase se formando e suas notas sempre foram muito boas. Mas, por favor, estude mais a gramática da língua Portuguesa, foi a única coisa que te segurou no começo do curso.

No geral você está bem. Ainda é ansiosa, na realidade, teve uma época em que sua ansiedade fez mal para a sua saúde. Minha dica para você aí seria: Leia mais e escreva mais. Infelizmente você vai descobrir só depois que isso te acalma e faz grande parte da ansiedade ir para bem longe. Outra coisa que, infelizmente, só vai descobrir na marra é que não deve ter medo de contar para a mamãe seus medos e problemas, ela é a única pessoa no mundo que vai conseguir te ajudar aí. Sei que você vai passar por momentos sem fé nenhuma no mundo, me lembro muito bem, infelizmente, de cada um desses momentos. Você é especial e única nesse mundo. Outra dica que queria te dar é que não importa o quão inútil você se sinta, você é útil sim. Não desconte em você os erros que são completamente humanos, porque você vai ver, aqui na frente, que alguns erros viram cicatrizes terríveis. Em muitos momentos você também vai ter vergonha de tudo que já passou para chegar onde chegou, as tais cicatrizes, por exemplo, mas não tenha.

Você vai descobrir, no momento certo, que só quem está do seu lado pode realmente te entender e, até mesmo, se preocupar com você e a sua vida. Sabe o que falei sobre escrever? Leve a sério. Escreva sempre que der na sua telha e eu sei que não vai ser pouca coisa. Você vai escrever sua primeira fanfic lá pelos 13 anos e, mesmo não sabendo que isso tem um nome, vai amar. Depois não vai mais parar. Vai ter um probleminha com pessoas copiando suas ideias, mas não faça como eu fiz. Não fique com medo de escrever por conta disso, vá em frente e jogue na cara de quem te copiou que as ideias são suas e o dom também. Você vai se apaixonar por um personagem literário e, por conta disso, vai voltar a ter vontade de ler a cada segundo. Afinal, lembra como você detestava ler? Isso mudou, baby. Quando tiver vontade de criar um blog, crie. Vai dar certo e você vai conhecer pessoas maravilhosas, além de se divertir muito também. Não tenha medo de se olhar no espelho e não o odeie. Aos poucos, eu juro, que você vai virar amiga dele e vai até sair tirando selfies por aí (é tipo uma moda aqui do futuro). O que eu quero te falar mesmo, querida Eu Mesma, é que você não deve mudar. Tudo que você fez aí afetou quem eu sou aqui. Tivemos altos e baixos, mas somos fortes por conta disso. É claro que eu queria poder te dar mais dicas, assim tudo seria mais simples, mas, pensando bem, é melhor não mudar nada. Por favor, apenas se ame mais todos os dias, porque se você não fizer isso, ninguém vai fazer por você. Seja feliz e não esqueça de uma coisa: Continue sonhando.

Um grande beijo,

Eu mesma.



Esse texto já está fazendo aniversário aqui no blog, por mais que vocês só estejam lendo ele hoje. Tive a ideia quando vi uma tag que estava rolando pelos blogs (gringos e nacionais) da vida, o nome é exatamente esse: Querida(o) eu mesma(o). Foi muito simples de escrever, afinal é a minha vida, mas ao mesmo tempo não é tão simples assim falar e ouvir algumas verdades ligadas ao que já passamos. Cada um sabe o que já viveu de bom e de ruim também, assim como sabe o que falaria para seu 'eu' mais novo, mas eu resolvi compartilhar isso com vocês (depois de deixar o texto como rascunho por um mês) porque sei que pode ter alguém por aí precisando ouvir exatamente o que eu devia ter ouvido (ou simplesmente seguido). Nós somos o que somos pelas escolhas que fizemos, então, não, eu não mudaria nada no meu passado, mas foi muito bom poder conversar com meu 'eu' antigo. Se fizer um texto assim não esquece de me mandar o link.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Sobre meu Feriado...


Eu sei que sumi nessa semana que passou, mas tenho meus motivos. Eu trabalhei normalmente de segunda até quarta e na quinta fiquei por conta dos meus pais, que vieram aqui para a cidade que estudo/trabalho. Eu acordei mega tarde e quando dei por mim (haha) eles estavam na porta do meu apartamento me esperando (e a belezinha aqui e pijamas, rs). Consegui liberar o vídeo de quinta normalmente, mas não tive como fazer um post bonitinho para ele. Na sexta eu acordei mega cedo e fui para a minha cidade com meus pais. Foi aí que a coisa desandou de vez. Eu resolvi uma coisa que foi o que causou toda a bagunça. Eu não levei meu computador para a casa dos meus pais, ou seja, passei o feriado sem internet (só com a do celular). Eu estava com meus pais, minhas avós e a minha irmã, o que é algo muito raro, porque munha irmã mora beeeeeeeem longe e duas das minhas avós também. Aí para completar o pacote o resto da minha família (tios, primos e afins haha) chegou no sábado. Então eu realmente me dei de presente esquecer o um pouco o mundo para aproveitar a minha família e meus amigos também. Foi aí que no domingo eu liberei o vídeo novo pelo meu celular e foi por isso, assim como na quinta, que não teve post especial. Eu não esqueci de vocês! Continuei postando lá na página do blog, no instagram e até no meu snapchat (bellslopesbde).

Vamos focar. Na quinta, como comentei, eu liberei lá no canal do blog um vídeo de desafio que gravei com a Aline (e com o noivo dela). Foi ultra-mega-blaster divertido e se eu fosse você clicaria logo aqui para ver, porque foi um dos vídeos que mais me diverti gravando e o que mais ri quando fui editar (haha). Foi o Desafio Trechos de Livros. Se você ainda não viu o vídeo de ontem, eu fiz uma tag no clima da páscoa e até entrei no personagem, de verdade, rs. Eu gravei a tag Páscoa Literária. Cantei algumas músicas sobre o coelhinho e mostrei vários livros legais. Essa semana vai ter um Book Haul recheado de livros legais (e até kits que recebi das editoras parceiras) e também vai ter o Leituras do Mês de Março, afinal, li cinco livros nesse mês que passou! Se eu fose você, mais uma vez, eu clicaria aqui para me inscrever lá no canal e ver tudo antes de todo mundo. Não vou fazer a VEDA (vídeos todos os dias de Abril), mas vou continuar com vídeos nas quintas e nos domingos e estou com várias tags e ideias legais para gravar.