quinta-feira, 31 de maio de 2012

E que seja perdido o único dia em que não se dançou...

Comecei o ballet com quase três anos de idade... Não lembro de muita coisa desta epóca, logicamente, mas lembro que até uns sete anos eu fazia totalmente por obrigação. Não era algo que eu ia para ficar feliz. Mas depois mudou. O ballet virou, assim como a escrita, uma terapia. Não tem nada melhor do que do nada criar coreografias e passar horas aperfeiçoando-a.
Teve uma época, mais ou menos em 2008, que eu passava mais de seis horas no ballet quase todos os dias da semana... Esaindo coreografias e mais coreografias... E não tinha coisa melhor não tem coisa melhor. Tinha apresentações que eu dançava em todos os números, era maravilhoso, menos na parte de trocar de figurino correndo...
Tive que ficar dois anos sem dançar... Tudo culpa de um problema, bem antigo, no joelho. A falta que o ballet fez veio a tona na semana passada quando voltei a fazer aulas. O que senti na "primeira" aula é indescritível. Eu achava que não ia conseguir fazer mais nada depois de dois anos parada... Achava que eu estaria "enferrujada", mas estava engada. Dois dias seguidos de ballet foram o necessário para eu voltar a fazer tudo que fazia antes, da mesma forma.
Criei a teoria de que o ballet, assim como a bicicleta, a gente nunca esquece. Ainda bem. Então ai vai uma dica, mesmo que você nunca tenha feito aula de nenhum tipo de dança, dance. Não tem remédio melhor, não tem coisa melhor. Na dança você se solta e passa todos os seus sentimentos para o corpo. Por movimentos, delicados ou não, você passa o que está sentindo... É único.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Oh darling, don't you ever grow up...



"Dinda belinha eu quero crescer." 
Foi assim que minha afilhada de um ano e oito meses me respondeu quando pedi para ela nunca crescer.
Eu estava ouvindo a música "Never grow up" da Taylor Swift quando resolvi falar isso para ela. É incrível como o tempo passou rápido desde que ela nasceu. Acho que sou egoísta o suficiente para pedir que ela nunca cresça... Que ela fique sempre essa coisinha pequena que corre de forma engraçada... Essa criança serelepe pimpona que me liga dizendo que me ama, que me chama de dinda belinha e adora quando a chamo de "meu amor", ou como ela fala, "Mi amô".
Não foi só a música que me fez falar isso para ela na realidade... Eu também havia ido à uma festa de 15 anos de uma amiga... E tudo que consegui pensar a festa inteira foi: E quando a juju fizer 15 anos?
Essa pergunta ficou na minha cabeça. O tempo está passando tão rápido. Eu só quero que ela cresça bem, e aproveite cada momento da vida. Quero que ela saiba o quanto eu a amo, e como que ela mesmo não sabendo é meu anjo da guarda. Um anjo que Deus escolheu a dedo para colocar na minha vida.
Como eu sei que ela é meu anjo? Ela nasceu quando eu mais precisava de um anjo. Fazia menos de quinze dias que meu avô havia falecido quando ela nasceu... E tê-la como afilhada foi um presente de Deus. Quando fui fazer o curso de madrinha a professora falou que não é a mãe da criança que escolhe a madrinha... Mas sim Deus, Ele escolhe... Depois ele sopra o nome para a mãe. Ainda tem duvidas que ela é meu anjo?
Juju, eu quero que um dia você tenha noção de como tenho orgulho de falar que sou sua madrinha. Meu anjinho lindo e inteligente. A dinda vai deixar você crescer. Mas pode ter certeza juju que vou sempre estar ao seu lado... Te apoiando, te ajudando, te dando conselhos e acima de tudo te amando. Obrigada "mi amô". Por simplesmente ser você...