quarta-feira, 24 de maio de 2017

Na Estante: A Garota do Calendário - Maio


Sigo com a minha missão de ler um livro da série por mês (nos meses corretos da história), com isso, li o mês de Maio dessa vez (yay). Os livros estão me surpreendendo cada vez mais e, em muitos momentos, isso é algo bom. A personagem está crescendo (na história e na escrita da autora) e a cada página que leio me preocupo mais com ela, sua família e, até mesmo, seus clientes (que acabam virando amigos). O que me lembra, meu maior medo, ao começar a ler essa série, era encontrar doze histórias forçadas de uma garota completamente perdida com alguns clientes bizarros e abusados, inclusive, achava que todos iam ser bem parecidos. Cara, como eu estava errada, muito mesmo. A cada livro percebo que a autora conseguiu criar algo bem legal. Os clientes são completamente diferentes e nem sempre são casos amorosos. Já teve cliente/amigo gay que precisava de ajuda para agradar a família, já teve cliente/amigo jogador de baseball que precisava melhor a imagem pública e que, mesmo sem querer, acabou virando quase um irmão e por aí vai. Vou explicar, como sempre, o que gostei e o que não gostei no livro, mas vamos por partes. Para ler minhas outras resenhas dessa série é só clicar aqui. Agora, focando em Maio, o livro ficou com quatro estrelas e agora vamos lá, que vou explicar tudinho, como sempre. Lembrando que, esse é o quinto livro de uma série e, se ainda não leu o resto, é bem provável que ache uns spoilers do começo por aqui.

Mia conseguiu um tempinho extra, no meio de sua agenda maluca, para passar um tempo com sua família. Ela estava ainda mais preocupada com o pai, que seguia em coma no hospital, e com sua irmã, que estava seguindo com a faculdade em Las Vegas. O que ela não esperava era que sua irmã, que em seus olhos sempre vai ser um bebê, estava com um namorado série e estava, até mesmo, fazendo altos planos para o futuro. Mia se viu feliz pela irmã, mas, ao mesmo tempo, isso tudo só complicou ainda mais sua cabeça, afinal, ela ainda pensava em Wes, seu primeiro cliente, mas sabia que sua vida estava um caos e que ele merecia ser feliz, mesmo que se fosse sem ela. Para complicar tudo ainda mais, ela precisa ir a um jantar de família da casa de seu mais novo cunhado. Coisa que ela nunca tinha feito na vida e, pensando bem, não sabia se estava preparada para tal evento.

"Sim, eu era uma verdadeira megera e 
não me desculparia por isso." - Página 31

Depois de toda essa loucura e drama familiar, ela fez as malas e partiu para seu próximo destino. Havaí. Isso mesmo, o cliente do mês a esperava em uma ilha paradisíaca. Para o mês de Maio, ela ficaria na praia por quase um mê para fotografar, como modelo, para uma campanha de biquíni. O cliente em si era casado, muito bem casado, e só precisava dela mesmo para as fotos. Para isso, ela teria que se dar bem com seu companheiro de fotos, um samoano absurdamente sexy, o Tai. E é aí que as coisas esquentam, uma vez que os dois não conseguem resistir a atração e, claro, o clima paradisíaco. O que ela não imaginava, era que, na verdade, estava encontrando mais um grande amigo que a ensinaria, com a ajuda de sua família, muito sobre a vida e o que esperamos dela.

"Havaí. Melhor. Mês. De. Todos." - Página 96

Eu simplesmente amei o Tai, sua família e todo o clima do Havaí. O que me fez tirar uma estrela do livro foi o conteúdo erótico. Mas, Izabela, estamos falando de uma série erótica! Dã! Eu sei. Eu sei. Mas é que os livros estão indo para um caminho bem diferente dos eróticos puramente eróticos (faz sentido?) e quando tais cenas aparecem fica um pouco forçado. Porque está tudo num clima calmo, tomando rumo e colocando os personagens como amigos e blá-blá-blá... Quando BOOM! Uma cena erótica pula na sua frente e soa um pouco forçada. 

Ficou um pouco confuso? Bom, eu também fiquei. Na realidade, a história em si para mim ganharia quatro estrelas, mas como a autora colocou as cenas mais quentes de qualquer jeito, para mim, ficou parecendo que ela as escreveu simplesmente porque "precisava" ter algo assim no livro, sabe? Enfim, mas eu sigo indicando essa série, porque tenho me divertido de verdade com as leituras e essa história de ler um por mês foi uma ideia maravilhosa. Porque realmente vai combinando com a história e quando começo a sentir falta dos personagens já está na hora de ler o próximo mês. Quero só ver quando chegar em Dezembro, vou ficar órfã, rs.

A Garota do Calendário - Maio
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Páginas: 144
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

sábado, 20 de maio de 2017

Na Estante: Prometida (Perdida #4)


Não posso negar, estava com os dois pés atrás antes de ler esse livro. Não é segredo aqui no blog que sou apaixonada pela escrita da Carina e sou fã de tudo que ela resolve escrever, mas não via mais nada possível na história que começou com Sofia em Ian, em Perdida, e, por isso, estava com medo de ler esse livro sobre Elisa Clarke. Não posso negar que, de começo, a leitura foi bem lenta mesmo, estava parecendo tudo do mesmo, sabe? Eu já tinha lido aquilo, já conhecia aquela história e estava com um baita medo de ser uma grande reprise do terceiro livro da série (Destinado). Por sorte, ou melhor, por talento da escritora mesmo, a história me surpreendeu e muito. Sim, demorou umas cinquenta páginas para eu pegar o ritmo, mas como estamos falando de um livro de mais de quatrocentas páginas acho que está tudo bem. O livro ganhou quatro estrelinhas e, como sempre, irei contar tudo que achei nos detalhes para vocês.

Elisa havia sonhado em encontrar o amor de sua vida desde que se entendia por gente. Sonhava com o primeiro beijo, o pedido de casamento e tudo que tinha direito. O que não imaginava era que tudo aconteceria de uma maneira completamente errada, para os olhos da época, e que isso viraria sua vida de cabeça para baixo. Ao receber um beijo inocente de um jovem médico, por quem estava apaixonada, ela se viu em um noivado forçado e corrido que acabou colocando-a em uma situação completamente maluca. (Acompanhamos tudo isso no terceiro livro da série, em maiores detalhes.)

"(...) e eu interpretara errado pensando que 'juntos para sempre' 
significava o mesmo que 'felizes para sempre'." - Página 49

Com a sua volta, os dois acabaram se desentendendo e, com isso, ficaram presos em um noivado de aparências. Exatamente por isso, Lucas, o jovem médico, resolve partir para Europa, por conta de uma pesquisa que poderia mudar sua vida acadêmica, mas sem se preocupar com a vida de sua noiva e, muito menos, com o que a cidade estava falando sobre sua honra. Eles eram destinados a ficarem juntos, o futuro tinha isso como prova, mas a vida dos dois estava a cada dia mais distante até que, sem aviso, ele retorna de sua viagem, após alguns anos, e a vida dos dois volta a ficar de cabeça para baixo. Eles ainda se amam, mas não conseguem se suportar, afinal, um está tentando afastar o outro e nenhum dos dois consegue entender muito bem o que está sentindo. Até que, mesmo no meio dessa bagunça, eles acabam se casando e esse não é nem de longe o maior dos problemas, alguém na cidade está ameaçando os dois e eles precisam descobrir quem é.

"O orgulho dos Clarke sempre fala mais alto (...)." - Página 384

Lucas começa o livro sendo um personagem frio e distante. Sabemos que ele já foi doce e romântico uma vez, mas é complicado acreditar nisso nas primeiras páginas. Aos poucos, ele vai se entregando ao que está sentido e vamos vendo um personagem carinhoso e até mesmo com alguns traços de outro personagem que já conhecemos muito bem, Ian. Enquanto que Elisa continua a mesma de sempre. A mesma menina doce e sonhadora que quer ajudar o mundo. O diferente, é que vemos o crescimento dela nesse livro e é algo muito bem montado. Como casal, funciona. Torcemos para que tudo dê certo logo, porque já sabemos que vai dar tudo certo mesmo. O que mais amei foi rever Ian e Sofia e todas as confusões que esses dois são capazes de criar, rs.

De modo geral, a história ficou com quatro estrelas porque me deixou confusa em muitos momentos. Os capítulos são narrados em primeira pessoa, pela Elisa, mas em alguns capítulos, sem aviso, vemos um narrador em terceira pessoa, onisciente, que foca mais no lado do Lucas. Até eu entender o que estava acontecendo foi complicado (haha). Depois, também, a história dá umas voltas pelas memórias da personagem principal com avisos muito delicados. Ela começa a explicar que se lembra de alguma coisa e quando vemos o próximo capítulo inteiro, ou mais que um, é uma lembrança. E aí a volta, e até mesmo a ida, para tais lembranças ficaram um pouco confusas. Mas calma, muita calma. Estamos falando de Carina Rissi aqui e é claro que a escrita é algo impecável e completamente devorável. Tanto que li umas trezentas páginas de uma vez só.

Como fã da série perdida, fico feliz por ter visto um pouco mais da história e, até mesmo, conhecido um pouco mais dos personagens, Só queria um pouco menos de drama (drama, inclusive, que me lembrou muito a história de Mentira Perfeita, não a trama em si, mas a forma como foi escrita) e, até mesmo, um livro um pouco menor. Porque muito do que é contado já sabíamos, por outros olhos, mas já sabíamos. Enfim, indico para quem é fã da série e é apaixonado pela escrita da autora. O que me preocupa é que, aparentemente, ainda vem mais da série por aí.

Prometida (Perdida #4)
Autora: Carina Rissi
Editora: Verus
Páginas: 474
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

E SE EU... | BOOK TAG (Tradução - If I Were...)


Como sempre, fiquei um bom tempo tentando achar tags literárias que ainda não respondi, rs. No meio disso tudo, achei uma tag lá na gringa que achei bem divertida e, como não achei uma tradução, resolvi adaptar para poder responder. O nome da tag, original, é If I Were... e você pode clicar aqui para ver. Enquanto que a minha versão ficou como E Se Eu... e você pode clicar aqui ou ir lá para o canal para ver. As perguntas, traduzidas e adaptadas, estão aqui em baixo, caso alguém queira responder essa versão. Espero, de coração, que gostem. ♥
  1. Se eu estivesse em um vôo muito longo, qual personagem eu gostaria que estivesse sentado ao meu lado?
  2. Se eu descobrisse que tinha poderes mágicos, quem eu escolheria como mentor?
  3. Se eu tivesse que ir para uma missão perigosa, quais personagens eu gostaria de levar como apoio?
  4. Se eu estivesse presa em casa, por conta de uma tempestade de neve, qual personagem eu gostaria de ter ao meu lado para me esquentar?
  5. Se eu tivesse que fazer um trabalho de escola com um personagem, qual seria?
  6. Se eu fosse uma fotógrafa (do mundo literário, rs) de famílias, qual família eu iria rezar para não ter que fotografar?
  7. Se eu pudesse levar um personagem para uma festa, qual seria?
  8. Se eu dosse madrinha de casamento de um casal literário, qual seria?

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Na Estante: Harry Potter and the Chamber of Secrets


Reler a série Harry Potter foi a melhor ideia que tive esse ano (e olha que ainda nem chegamos, oficialmente, na metade do ano ainda), oficialmente. É algo que tem me feito um bem enorme e tem me lembrado (de verdade) o motivo de eu amar tanto ler, de forma geral mesmo. Está fácil entender como me apaixonei pela série e pela leitura quando era mais nova, porque está acontecendo tudo de novo enquanto releio a história. O segundo livro nunca foi meu favorito da série, mas, definitivamente, é muito bom. Eu me lembrava da história, é claro, mas alguns detalhes se perderam na memória e fui recuperando-os enquanto lia. Muito mágico, literalmente. Acabei fazendo uma leitura bem picada esse mês, por conta do trabalho, mas no final das contas toda a loucura valeu a pena. O começo fui lendo aos poucos quando conseguia tempo, mas todo o resto foi de uma vez só, completamente devorando a história. O livro, como eu bem me lembrava, é devorável como todos os outros da série. A história é fluída e gostosa, por mais tensa que seja (se compararmos com o primeiro). O livro, é claro, continuou com cinco lindas estrelas.

Harry não conseguia acreditar em tudo que tinha acontecido em sua vida no último ano. De um garoto que morava em baixo da escada da casa dos tios, ele passou para um bruxo famoso que estuda em uma das maiores e melhores escolas de bruxaria do mundo. Tudo parecia um sonho bom demais para ser verdade. Ele sabia que tinha vivido tudo aquilo, mas estava distante de toda essa realidade, afinal, desde que tinha voltado para casa, nas férias, não recebia notícias de seus amigos. Tudo começa a fazer sentido quando um elfo doméstico, Dobby, aparece em seu quarto avisando que ele não poderia voltar para Hogwarts. Algo muito ruim iria acontecer e Harry Potter, de acordo com o elfo, precisava ficar longe daquilo. Besteira, Harry pensou. Hogwarts é o lugar mais seguro que existe e ele nem sabia se podia confiar em um ser que, até pouco, nem sabia que existia. Ao tentar voltar para sua escola, com seu melhor amigo, Ron, Hary acaba ficando preso do lado de fora do portal que os levaria para o trem e é aí que uma lista de coisas estranhas começam a acontecer. Os dois conseguem, quebrando muitas regras mágicas, voltar para a escola, mas aquilo era só o começo de mais um ano maluco.

"Harry Potter must not go back to Hogwarts." - Página 22

Entre tentar não matar o menino mais mimado e insuportável do mundo, Malfoy, e aguentar seu novo professor, Lockhart, Harry ainda tem que entender tudo que está acontecendo ao seu redor. Vozes estranhas começam a sair das paredes do castelo e só ele consegue ouvi-las. Pessoas começam a sofrer ataques no meio dos corredores da escola e ninguém sabe ao certo como as coisas aconteceram. Tudo que Harry sabia, graças a um escrito sanguinolento em uma das paredes da escola, era que a Câmara Secreta estava aberta e que os inimigos do herdeiro (de um dos fundadores da escola, Sonserina) precisavam ter cuidado. As pessoas começam a duvidar umas das outras, isso inclui Harry, que vira, mais uma vez, o centro das atenções entre os colegas. Quem seria o culpado? O que estaria escondido na tal Câmara? Harry precisa descobrir antes que algo pior, bem pior, aconteça.

"(...) the Chamber of Secrets is open once more." - Página 194

Eu estava maluca para reler esse livro, porque sabia que tinha um capítulo nele que não tem nada parecido nos filmes. Me lembravam por cima, o que acontecia, mas queria ler tudo nos detalhes. Tudo isso por conta de uma cena em que os personagens principais, Harry, Ron e Hermione, vão parar em uma festa de fantasmas (mas isso é tudo que conto, mas não perder a graça de quem ainda não leu, rs). Enfim, mais uma vez fiquei ainda mais apaixonada pelo personagem Hagrid. Como comentei na resenha do primeiro livro, não me lembrava o quão fantástico o gigante consegue ser. Ah, o que me lembra que achei alguém para odiar mais que o Malfoy, o professor Lockhart. Me lembrava que não ia com a cara dele, mas é algo bem pior que isso, não o suporto, rs. Mais uma vez, também, tive a certeza do personagem maravilhoso e único que Harry é. Mesmo com toda a fama e loucuras que acontecem em sua vida ele segue sendo um menino que acredita no bem e busca sempre o melhor para todos (que merecem, hehe).

Se ainda não leu (ou releu) esse livro, indico muito. É claro que, por conta dos filmes, muita gente já sabe a história, mas os detalhes estão apenas no livro e, claro, as cenas que só existem em palavras também. Definitivamente não me lembrava o quão fantástico esse segundo livro era. Valeu muito a pena.

Harry Potter and the Chamber of Secrets
Autora: J.K. Rowling
Editora: Bloomsbury
Skoob do Livro.
Meu Skoob.