terça-feira, 30 de junho de 2015

Na Estante: Entrelinhas


Eu não tenho nem palavras para descrever esse livro, de verdade. Eu simplesmente perdi a noção do tempo (e a dignidade) enquanto eu lia. Quem me acompanha no snapchat viu o drama que foi, rs. Eu comecei a ler lá pela meia-noite e lá pelas quatro horas da manhã eu já tinha terminado a leitura. Estamos falando de um livro muito bem escrito, mas que tem um gostinho (bônus) de fanfic. O estilo de fic que eu sempre amei ler e escrever. O drama Hollywoodiano que amo, mas em forma de livro, ou seja, melhor que isso, só dois disso. Fazia muito tempo que eu não conseguia fazer essa loucura de ler na madrugada, por conta de trabalho e faculdade, mas esse livro é tão bom que eu não só consegui fazer isso como nem vi as horas passando. Acho que está meio na cara que o livro ganhou cinco lindas estrelas e um coração de favorito, né? O livro é um new adult mas com um pézinho no young adult. O livro é um romance clichê maravilhoso, mas que, mesmo sendo totalmente prevísivel, consegue te prender e ainda assim te surpreender em alguns momentos. Eu me apeguei à personagem principal, sério, estava me sentindo a melhor amiga dela ao ponto de me preocupar e tudo mais, rs. Eu já tinha lido outro livro da autora (Easy) e adorado, mas esse é muito melhor. Claro, são livros bem diferentes com dramas bem diferentes, mas esse tem mais a minha carinha. Sem esquecer, é claro, que a fofíssima autora, Tammara, curtiu a minha foto no instagram com o livro e ainda agradecer (com coração roxo e em português!!). Foco, vamos focar na resenha, depois eu continuo com meus ataques, rs.

Emma sempre quis ser atriz, era seu maior sonho desde pequena, mas ela nunca quis ser famosa. Não, ela queria, simplesmente, atuar nas peças teatrais de sua cidade e continuar sendo uma garota normal. O problema é que seu pai, e sua (má)drasta tinham outros planos para ela. Ela cresceu com uma vida completamente maluca e sem horários ou regras. Atuou em todo tipo de comercial que você pode imaginar e fez todos os filmes possíveis sobre histórias malucas para a TV. Mas ela não estava feliz, ela só queria, de verdade, poder aproveitar coisas normais com sua melhor amiga, Emily. Quando ela achou que tudo estava caminhando para um caminho normal, perto do seu aniversário de dezoito anos, ela recebe um notícia bomba. Ela havia conseguido o papel de uma vida em um filme com um elenco bombástico. Ela seria a Elizabeth Bennet (Orgulho e Preconceito!) dos tempos modernos ao lado do maior galã da atualidade, Reid Alexander. Um bad-boy-hollywoodiano que sempre teve tudo como quis e quando quis e que sabia muito bem o que queria de 'novidade' no momento. Emma. Ele sempre teve todas as garotas que quis e até as que não queria tanto assim, mas foi a boa moça do interior, completamente nova nesse mundo maluco, que chamou sua atenção. Será que Emma se renderia aos encantos do galã? Ah se esse fosse o único obstáculo. Nem comecei a falar das fãs histéricas, dos fotógrafos maníacos e, claro, das revistas de fofoca.

"É isso aí, estou encrencada." - Página 54

O set era um prato cheio para os fofoqueiros de plantão. Não bastasse a tentativa de romance entre o casal principal do filme a ex-namorada de Reid também estava no elenco e, bom, ele não era o único ator ali no meio que tinha olhos para a novata Emma. Agora imagina só: Um elenco completamente jovem, um hotel cinco estrelas no Texas (lugar onde o filme estava sendo gravado) e todos eles com algum drama digno de Shakespeare. É prato cheio para qualquer um, não só para os fotógrafos maníacos, rs. É no meio de toda essa bagunça que Emma precisa decidir o que vai fazer de sua vida. Ela queria tentar entrar em uma faculdade e ser normal, mas será que isso seria possível depois de estrelar em um filme como esse? Será que ela terminaria com o galã e um beijo digno de créditos subindo no final do filme? Para descobrir é bem simples, estoure bastante pipoca com manteiga, pegue um copo bem grande de guaraná e assista tudo que esse livro tem para mostrar e, claro, preste bastante atenção nos detalhes, porque os melhores momentos estão nas entrelinhas!

"Fama significa pessoas gritando seu nome, te amando, 
te odiando, tudo de uma vez só." - Página 147

Estamos falando de Hollywood. Alguém aqui tinha alguma dúvida nesse mundo que eu ia amar esse livro? Ok, eu estava com um pé atrás quando comecei a história, mas tudo mudou na terceira página que li, sério, foi amor à terceira página. Emma o estilo de personagem principal que mais amo. Ela é lerda, faz escolhas tontas, mas, ao mesmo tempo, é um doce de pessoa com o coração maior que tudo. Ela está vivendo o sonho, mas não da maneira que realmente sonhou. Ela me lembrou muito muitas personagens que eu já escrevi e acho que foi isso que fez eu me apegar tanto á ela. Reid. Ah, Reid. Até agora não tenho certeza do que sinto sobre você. Definitivamente sua mente é uma bagunça, mas eu adorei ver tudo pelos olhos de um doido em Hollywood, rs. O livro é narrado pelos dois personagens, mas a troca de pontos de vista é feita com maestria e não confunde ninguém em nenhum momento (viva!). Todos os personagens têm seus devidos destaques em momentos aleatórios, mas o foco total fica entre os dois principais e seus pontos de vista.

Se você, assim como, ama fanfics sobre famosos e todo o drama que o pacote Hollywood traz, esse livro é para você. É um livro doce, divertido e muito leve. Uma leitura para esquecer do mundo e de tudo e todos por um ótimo período de tempo. Eu adorei a forma que a autora escreveu, mas percebi muitas coisas divertidas na tradução (que foi muito bem feita), tipo, coisas que quem conhece um pouco mais da cultura americana vai morrer de rir. Não a pessoa que mais entende de cultura americana no mundo, mas como dou aula de inglês acabo estudando muito sobre isso para poder passar para meus alunos. Prestem atenção nos detalhes, tem muita coisa divertida, literalmente entrelinhas. Cinco estrelas. Coração de favorito. Muitos post-its coloridos e lindo marcando o livro. Indico. Indico mil vezes!

Entrelinhas
Autora: Tammara Webber
Editora: Verus
Páginas: 347
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Na Estante: Beleza Perdida


Sabe quando você tem certeza que vai amar um livro? É o seu estilo favorito, com o tipo de história clichê que você gosta e, sem esquecer que, todo mundo que conhece seus gostos literários afirmou, mais de uma vez, que você ia amar a história. Foi assim, muito visivelmente, que minha expectativa pela história foi lá em cima. Infelizmente, não consegui chegar lá em cima com a leitura. Eu gostei do livro e ele ganhou quatro estrelinhas, mas eu não posso negar que estava esperando bem mais. Não sei se foi por ter ouvido tanto sobre ou se foi por algum outro motivo aleatório. O fato é que o começo da leitura foi bem complicado, demorei para me acostumar com a escrita da autora (meio confusa de primeira) e só animei mesmo com a leitura lá pela página cento e pouco. É um new adult de raiz, ou seja, não tinha erro, mas, ao mesmo tempo, senti que o abuso do clichê (coisa que normalmente amo demais) deixou o livro um pouco confuso demais. A história em si é ótima e muito bem bolada, mas não me prendeu alok como eu estava esperando. Ok, prometo que vou explicar tudo isso e até mesmo de onde tirei as quatro estrelas que o livro ganhou, mas vamos por partes, né? Como disse ali em cima, estamos falando de um livro NA, ou seja, o tema abordado é um pouco pesado (emocionalmente falando). Achei, na minha humilde opinião, que o título do livro em inglês (Making Faces) faz mais sentido, mas nunca vou entender as traduções de alguns títulos, então é a vida. Ah, o livro também tem um lado A Bela e a Fera (que é minha história de princesa favorita!). Muita calma nessa hora, vamos começar logo essa resenha, rs.

Hannah Lake sempre foi uma cidade bem tranquila, além de bem pequena. Todos se conheciam por lá e não existia para onde fugir. As pessoas cresciam e ficam por lá mesmo, não iam muito longe. Aquilo era o lar delas, não tinha por quê sair. Tudo era sempre igual, desde a padaria e o que era servido lá até as missas realizadas todos os domingos. Na mudava e era isso que agradava todos por lá. É exatamente nesse lugar, completamente normal, que tudo sai do eixo sem mais nem menos. Era o último ano do colegial para muitos jovens da cidade, inclusive para Ambrose Young, o galã de Hannah Lake e grande personalidade do time de luta da escola, e Fern Taylor, a filha do pastor. Eles sempre foram pessoas opostas, mas, ao mesmo tempo, sempre se atraíram. O problema é que ela sempre se achou feia demais para ele, ninguém nunca disse isso, ela simplesmente concluiu. Ela se escondia com seus amigos para evitar algo que era da cabeça dela. Rita, a bonitinha da escola, e Bailey, o primo de Fern que tinha nascido com uma doença rara que destruía aos poucos todos os movimentos de seu corpo. Um grupo de amigos inseparáveis. As lutas do time da escola eram realmente o que mais movimentavam a cidade, até que tudo mudou. Dia onze de setembro de dois mil e um. O dia em que o mundo inteiro parou para ver os Estados Unidos em choque enquanto esses viam dois dos maiores prédios do mundo caindo aos pedaços. O dia em que o patriotismo foi a única esperança e que a guerra virou uma certeza.

"Ah, droga. Os Estados Unidos precisam de mim. 
Como posso dizer não?" - Página 70

Foi pensando nisso que Ambrose decidiu que precisava entrar para o exercito americano. Ele precisava representar o país e se mostrar um pouco mais americano no meio de toda aquela bagunça. Ele precisava ser mais útil do que aquela cidadezinha. Só que a guerra não é como as lutas do colegial. Não é uma batalha de um dia em que todos voltam felizes para casa. Muita coisa se perde em momentos como este, inclusive, vidas se perdem. É para esse lugar que Ambrose e seus quatro melhores amigos vão, mas nem todos voltam. A cidade de Hannah Lake fica em pedaços, eles haviam perdido meninos valiosos, parte da cidade se perdeu naquela guerra. Muito além disso, Ambrose se perdeu. Voltar para casa com vida não significava que ele estava vivo. O galã da cidade já não era mais o mesmo. A cicatrizes em seu rosto o lembravam disso diariamente e todos os familiares dos que não voltaram também faziam questão de lembra-lo disso. As pessoas tentaram seguir a vida na cidade como se nada tivesse mudado, mas não era tão fácil assim. A única pessoas que não havia mudado era Fern. Ela continuava com o mesmo espírito de sempre e com a mesma paixão de sempre. O problema era que Ambrose agora estava no papel que antes era dela, ele que se sentia terrível demais para qualquer um. Ninguém merecia um ex-militar com o rosto e uma vida em pedaços. Mas e se um alguém não ligasse para o 'por fora'? E se a beleza perdida fosse só um detalhe?

"Todo mundo é protagonista para alguém." - Página 30

O livro é narrado em terceira pessoa, mas a cada segundo (sem aviso) estamos vendo o que está acontecendo pelos pensamentos de um personagem diferente. Isso me confundiu muito no começo e demorou para eu pegar o ritmo. Os personagens são marcantes e, mesmo no meio de toda a bagunça que acontece, conseguem manter um ar leve e meio cômico, mas eu acho que se o livro fosse todo sobre o Bailey seria mais legal, rs. Eu gostei da relação dramática de Fern e Ambrose, mas, ao mesmo tempo, achei meio forçada. Os dois personagens me conquistaram quase no final do livro, mas até que consegui aproveitar isso. Me fizeram rir bastante, o que é sempre bom. O que fez o livro perder uma estrela, no final das contas, foi que a autora falhou muito ao (d)escrever a guerra. Entendo que era importante para história mostrar o que os personagens estavam passando por lá, mas ou fazia direito ou não fazia. Ela colocou de uma forma leve que, nos quarenta e sete do segundo tempo, ficou drástica e aí boom, mortes. A guerra, de começo, foi retratada como um acampamento de férias com os meninos rindo e conversando entre bombas. A conversa era boa, mas aquilo pareceu tão irreal. Se você gosta de livros clichês, esse livro é para você. Mas não faça como eu, não vá esperando demais da história. É um livro bom, sim, mas não entrou na lista dos favoritos nem nada do tipo. Não consegui me apegar aos personagens e senti falta de uma narrativa mais limpa. Geez, falando assim nem dá para entender como deixei com quatro estrelas, né? rs Não é o pior livro do mundo! É bom, o que complicou foi a tal da expectativa.

Beleza Perdida
Autora: Amy Harmon
Editora: Verus
Páginas: 332
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Sobre a Falta de Tempo, Novas Ideias e Maratonas...


Eu já falei muitas vezes sobre o tempo e a falta dele aqui no blog, o fato é que esse é um assunto que nunca muda, na realidade, ele só piora, rs. Vocês provavelmente perceberam que faz um bom tempo que não posto um texto aleatório por aqui, mas isso é porque eu não tive tempo nessas últimas semanas para largar tudo por um tempo e simplesmente escrever, isso, na minha opinião, é uma bosta. Afinal, escrever é o que me faz bem, está, tipo assim, no nome do meu blog, dã. Essa vida de professora/estudante/blogueira tirou um pouco o meu tempo de escrita, mas a gente vai seguindo e se virando. Isso explica, também, os comentários de vocês, que eu tenho demorado uns dois dias para responder (sorry). Minhas férias começam, oficialmente, no dia seis de Julho e eu estou cheia de planos, tanto para minha vida como para o blog, que é quase a mesma coisa no final das contas, rs. Mas, por enquanto, estou me focando nos artigos que tenho para entregar, nas provas que tenho para corrigir, nas notas que preciso somar e nas resenhas que preciso escrever. Sem esquecer, é claro, do meu querido TCC que está cada dia mais perto (e, cara, como ele me dá medinho). Enfim, esse vai ser um texto bem aleatório, mas é que eu precisava falar isso tudo que estou falando e o que ainda vou falar. Até pensei em gravar em vídeo, mas, cara, sempre acho que consigo explicar melhor em palavras escritas do que faladas. Por isso estou aqui, de madrugada, escrevendo tudo isso enquanto escuto minha playlist Disney favorita. Eu devia estar terminando um livro para resenhá-lo e/ou dormindo, mas quem está vendo isso, né? Digamos, apenas, que se minha vida for uma série eu saberia que os roteiristas estão de palhaçada com a minha cara essa semana, mas os fãs devem estar adorando, então está ok. Isso garante mais uma temporada. Foco, Izabela. Do que eu estava falando mesmo? Ah, sim. Sobre tempo, eu acho. 

Eu estava pensando que quando as férias chegassem eu finalmente teria esse tal de tempo, mas não é bem assim que minha vida funciona, na real, a de ninguém é assim, rs. Eu ainda tenho as resenhas para escrever, os vídeos para gravar e editar e, bom, um livro para revisar. Reza a lenda que eu gosto de escrever e que tenho mais de dez histórias prontas no meu computador. Reza a lenda, também, que eu estou querendo (muito) publicar uma dessas histórias de forma independente na amazon. Eu estava guardando isso só para mim, para algumas amigas e para minha mãe (minha melhor leitora beta e tudo mais, sério, mãe, sei que está lendo isso e eu te amo daqui até a lua e todo caminho de volta, sem esquecer das estrelas no caminho, tipo assim, sem você nada seria possível, sério mesmo), mas vocês são meus melhores amigos também e a opinião de vocês importa mais que tudo nesse assunto. Por isso, aqui no meio mesmo e de forma meio jogada, eu queria perguntar o que vocês acham disso. O livro seria pago, mas eu quero deixar o mais acessível possível, ainda preciso revisar muito, afinal, todos meus livros eram fanfics e não posso deixar alguns nomes no caminho, é muita adaptação, sério. É um trabalho complicado, mas que estou animada para fazer, vai ser meu 'projeto de férias', mas significaria muito para mim fazer isso sabendo que tenho um apoio (além do de sempre) de fundo. Cansei de esperar, de só sonhar e de reclamar. Não sei quando ou como, mas eu vou lançar um livro alok mesmo. Com a minha carinha e com a minha paixão pelos meus personagens. Não perguntem datas, nomes ou outros detalhes, mas eu prometo que tudo que acontecer vocês vão saber antes do mundo todo. Eu juro juradinho. Outro 'projeto de férias' que tive foi ligado ao canal do blog. Estou pensando em mais vídeos sobre inglês (e em inglês, juro que coloco legenda) e mais vídeos com dicas e ideias Disney. O que acham?

O que me leva ao último assunto que precisávamos conversar. Maratonas. Eu acho muito legal quem participa e sempre tive vontade de fazer algo assim, mas não tenho como participar por vários motivos. Sei que queriam me ver sofrendo (haha) com datas e horários, mas isso não funciona comigo. Expliquei isso em alguns lugares sobre isso quando vários booktubers fizeram uma maratona de 24h de leitura. Na época eu não pude porque, bom, eu trabalho, rs. A maratona de agora (inverno) é um caso diferente e muita gente veio cobrar da minha pessoa uma resposta sobre isso (no facebook, no email e até no youtube). Por isso, achei digno explicar, só falar 'não' é muito chato. Em primeiro lugar, eu sofro de ansiedade, ou seja, algumas coisas (como prazos e pessoas cobrando coisas com prazo, rs) me fazem muito mal. Existem várias coisas que ativam minha ansiedade e eu não controlo nenhuma delas, mas quando o assunto é prazo eu posso cuidar para não virar uma bola de neve. Uma maratona desse tamanho, por exemplo, pede que você leia x livros e um tempo determinado e com um estilo determinado. Isso acabaria comigo, porque eu nem aproveitaria a leitura, ficaria lendo bem mal para cumprir as datas, não para aproveitar. Entra no mesmo que expliquei no começo do ano, sobre metas de leituras. Em segundo lugar, além do meu probleminha de ansiedade que já é velho de guerra, eu vou viajar no meio do mês e vou ficar mais de semana longe de casa (mas calma, o blog segue firme nessa data). Minha irmã mora beeeem longe (lá naquele tal de Mato Grosso) e meus pais e eu vamos visitá-la nas férias. E, para tudo, vamos de carro até lá! Loucura, eu sei, mas essa é minha família, rs. Estou me sentindo até num filme americano de Road Trip. Enfim, devo passar um três dias na estrada, porque vamos parar no caminho e coisa e tal. Fazer uma maratona na estrada seria loucura da minha parte, MAS eu super apoio e torço por todos que vão participar! Boa sorte, de coração. De qualquer forma, a maratona de 24h não saiu da mina mente e está nos meus planos fazer uma.

Geez, se eu cheguei ao quarto parágrafo é porque já falei demais, né? Desculpa! Mas estava sentindo essa necessidade de conversar essas coisinhas com vocês. Queria aproveitar, já que já falei mais que a boca mesmo, para agradecer, de coração, porque o canal do blog chegou à 3.600 inscritos e, cara, nunca imaginei isso na minha vida. Eu não tenho palavras para agradecer o carinho de vocês, mas vou falar melhor disso no Book Haul desse mês, porque tenho muita coisa para mostrar e agradecer. Meu aniversário, lá no começo do mês, foi mágico e devo tudo à vocês. Foco, Izabela. Comentem aqui em baixo sobre todas essas mil coisas que falei. A opinião de vocês é mega importante. Não precisa comentar sobre todos os tópicos, porque sei que falei demais, mas um comentariozinho já ajuda bastante para eu me organizar, rs. A playlist está acabado e eu acho que preciso dormir, porque amanhã acordo bem cedo, bléh. Se você chegou até aqui (sem pular nada), obrigada. Eu estava precisando mesmo dessa conversa com vocês. Já disse que vocês ahazam? Pois é, vocês são os melhores EVER!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Inverno Literário | TAG ORIGINAL


Para tudo! Eu criei uma TAG LITERÁRIA, YAY! Não é a primeira vez que eu crio uma tag, um bom tempo atrás eu criei a Casamento Literário, mas tipo, faz muito tempo mesmo, rs. Eu amo responder tags, mas não acho que crio perguntas legais, ou seja, eu não sou a pessoa mais criativa do mundo (sorry), mas queria muito uma tag de inverno. Todas existentes são ligadas ao Natal, por conta do inverno na gringa, foi por isso que eu criei o Inverno Literário. É uma tag de inverno mais com a nossa carinha, os tópicos/perguntas têm um gostinho brasileiro e isso não torna nosso inverno menos inverno (por mais que não tenhamos neve no país, buá). Como é uma tag original, eu estou taggeando todo mundo que está lendo esse post e/ou vendo o vídeo! Quero que espalhem o amor e a tag por aí, afinal, o inverno acabou de começar, mas ele ainda fica por um bom tempo, rs. Qual livro tem carinha de inverno? Qual livro te dá um abraço quentinho? Qual livro é tipo brigadeiro de colher? Geez, quer saber as respostas dessas perguntas e de outras? É só dar o play aí em baixo ou lá no canal do blog no youtube! Espero, de verdade, que gostem! <3


Hey! Se você gostou, não esquece de deixar aquele like lá no canal, porque me ajuda de verdade. Se ainda não está inscrito é só vir aqui, simples e rápido assim. Como comentei ali em cima, marquei para responder a tag todo mundo, mas eu também marquei dez blogs/canais/pessoas em especial. Perguntei lá na página do blog quem queria ser taggeado e os que responderam a tempo foram marcados em vídeo! =) Mas, como já disse, todos estão mais que muito marcados para responder, são não esquece de contar onde você viu e quem criou (eu, eu e eu!! haha). Espero que tenham gostado!

PERGUNTAS:
1. Inverno: Um livro que te lembre o inverno.
2. Abaixo de Zero: Um livro que se passa no Inverno.
3. Céu Azul-zul: Um livro com a capa azul.
4. Abraços Quentinhos: Um livro com a capa branca ou cinza, como o Olaf.
5. Chocolate Quente: Um livro que te conforta e você nunca cansa dele.
6. Filmes e Pipoca com as(os) Amigas(os): Um livro que você queria muito que virasse filme.
7. Brigadeiro de Colher: Um livro muito doce que você ama.
8. Debaixo das cobertas: Um livro calmo.

INDICAÇÕES:
Amanda Gomes: Hey Mandy - http://goo.gl/UJLFBu
Virgínia Barbosa: Detalhes Aleatórios - em breve!
Isabelle Lorrayne: Notável Leitura - http://goo.gl/2ON0bE
Thaís Pinheiro: Grafomania - http://goo.gl/40rNX9
Camila Leão: Things of Mila - http://goo.gl/dOoTyg
Camila Teixeira: Livrologias - http://goo.gl/qgRxyu
Ana Karolini: Universo ao Quadrado - https://goo.gl/UMrR7X
Juliana Moreno: Feitas de Papel - http://goo.gl/w8VBuX
Italo Sousa: Incriativos - http://goo.gl/5xqKO7
Stella Martin: Delineando as Letras - http://goo.gl/vXqSVB

terça-feira, 23 de junho de 2015

Na Estante: Geek Girl 2 - Desastre Fashion


Eu tinha adorado o primeiro livro dessa trilogia (se ainda não viu a resenha é só vir aqui) e, por conta disso, estava maluca por essa continuação. Não vou negar, achei o começo do livro bem parado e quase desanimei com a leitura, digamos que tenha ficado assim por uns dois ou três capítulos. Ok, nem foi tanto assim, mas é que eu estava esperando tanto, rs. Mas calma, muita calma nessa hora, afinal falei dos primeiros capítulos, porque depois o livro pega o ritmo do primeiro e logo te prende da mesma maneira na história. Até entendi o começo meio parado, porque a história do começo é assim mesmo, a animação e as trapalhadas vão aparecendo de acordo com os capítulos e, meu Deus, esse livro tem muita trapalhada, adoro. O livro rendeu muitas risadas e, assim como o primeiro, me fez pensar em muitas coisas sobre o meu tempo de escola também. Sem esquecer, é claro, que continuo achando que essa trilogia devia ser uma leitura obrigatória para todos, tipo assim, todos mesmo. É um lembrete gigante de que cada um tem um jeitinho de ser e que é isso que nos torna que nós somos no mundo. Nossa marca registrada. O simples fato de que ser geek, por exemplo, não te impede em nada de ser uma mega-modelo famosa. Você pode ser você e ainda assim ser feliz, não importa o que dizem. Claro que o caminho não é fácil, mas ninguém disse que era. Essa é a mensagem principal do livro e eu amo isso. Por conta disso tudo, e das trabalhadas da personagem principal que eu adoro, o livro recebeu cinco lindas estrelinhas lá no meu skoob. Se você ainda não leu o primeiro volume dessa trilogia pode achar que uma coisa ou outra dita nessa resenha é spoiler, então, quem avisa amiga é. Ok, agora vamos focar na resenha.

Era de se imaginar que a vida de Harriet mudaria por completo, não é? Afinal, de uma simples geek (quase) sem amigos, ela passou a ser uma das modelos mais famosas e requisitadas do mundo fashion. É assim que o mundo funciona, certo? As coisas mudam. Bom, não. Não quando estamos falando do mundo do colegial, pelo menos. Harriet pode ser famosa e ser uma ótima modelo, mas ela ainda é atrapalhada e, acima de tudo, ainda é muito geek. Por conta disso, seus colegas de escola ainda a tratam mal e usam toda essa loucura sobre moda contra ela, não é fácil lidar com colegas que, infelizes com a vida deles, precisam encher a paciência alheia, ainda mais quando você ainda tem que lidar com todo o mundo fashion, que é uma grande bagunça. Sem esquecer, é claro, que seu namoradinho gato (e modelo!) havia pedido um tempo e sumido, literalmente, no mapa. Mas estava tudo bem, afinal, as férias estavam para começar e nada atrapalharia os planos que ela tinha criado. Tudo voltaria ao normal e seria perfeito. Ela verias filmes, documentários e faria várias festas do pijama com sua melhor amiga, Nat, ou pelo menos era o que ela imaginava. Até Nat avisar, em cima da hora, que estava sendo forçada por sua mãe a ir estudar durante todo o mês na França, em uma cidade esquecida do mundo, porque tinha tirado notas baixas em francês na escola. Ok, nem é tão ruim assim ficar sem a melhor amiga nas férias, imagina. Nem estamos falando, ainda, dos seus pais que estão pirando por conta do novo bebê que está por vir e que, até mesmo, deixaram escapar que seria melhor que ela não estivesse ali. Pelo menos o mundo da moda salva, ou quase isso, e Harriet descobre isso assim que, no meio desse desastre todo, recebe um chamado para trabalhar de modelo, por alguns dias, no Japão!

"(...) Essa é a beleza de uma viagem para o exterior. 
Você não precisa de nada além de si mesmo." - Página 68

Só existe um problema, ela não tem como ir sozinha, mas ir para o outro lado do mundo é a solução para todos os seus problemas, e ela sabe disso. Parar lá longe realmente resolveria tudo num passe de mágica, sem dúvidas. Um coração partido pode facilmente se colar quando mudamos de fuso-horário, acredito que li isso em algum lugar. Sua melhor amiga pode nem fazer falta quando você muda de continente por uns dias, isso é tão óbvio. Sua família pode voltar ao normal, é só entrar em um avião. É assim que funciona, só que muito pelo contrário. Harriet tenta ver todos os lados positivos de tudo, mas as coisas parecem que só vão complicando mais e mais a cada segundo que passa. Seja pelo fato de que seu ex-namorado-bonitinho está com outra na frente dela ou ainda pelo fato de que alguém, lá do outro lado do mundo mesmo, está tentando acabar com a carreira dela. Meu Deus, mesmo assim ainda tem gente que reclama das fórmulas de física, rs. Tente lidar com as formulas e ainda com o desastre que é o mundo fashion. Boa sorte.

"(...) Eu sou considerada: 
2. Uma louca fora de moda." - Página 192

Os personagens não mudaram muito de um livro para o outro, mas senti muita falta da Nat pelo livro, ok, ela aparece as vezes, mas queria ver os ataques dela em mais momentos. Um momento de destaque tem que ir para a avó maluca de Harriet, que vai com ela para o Japão. Eu ri demais com as loucuras e pensamentos dela. Outro momento nesse estilo vai para uma das modelos que a personagem principal conhece no Japão, a Rin. Uma modelo que não consegue se comunicar em inglês (no caso, português, haha, porque o livro foi traduzido, muito bem, vale comentar) e fala muita besteira no meio disso tudo, mas ao mesmo tempo é bem doce. Sobre as trapalhadas da personagem principal, bom, eu já comentei ali em cima. São a alma do livro e divertem do começo ao fim, de verdade. O que gosto mesmo, como já comentei lá em cima é a mensagem do livro. Garotos e garotas de todas as idades deviam ler. É um livro que nos lembra tudo que precisamos lembrar, mas sem parecer um anúncio chato contra bullying. É um livro leve, doce, divertido e mega verdadeiro quando o assunto é o que passamos quando somos mais jovens (e mais velhos também). Ah, a diagramação do livro é igual a do primeiro, ou seja, é linda e me fez babar nos detalhes. Indico mil vezes, assim como o primeiro da trilogia.

Geek Girl 2 - Desastre Fashion
Autora: Holly Smale
Editora: Fundamento
Páginas: 272
Skoob do livro.
Meu Skoob.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Na Estante: Garota Online


Eu sempre adorei os vídeos da Zoella. Tanto que sigo o canal normal dela e o de vlogs e nunca perco um vídeo. Acho o sotaque britânico dela um amor e eu adoro o jeito dela, principalmente nos vlogs. Quando eu descobri que ela ia lançar um livro eu estava exatamente vendo um de seus vlog e fiquei bem sem saber o que achar disso. Ela não é a primeira blogueira de moda a fazer isso (e provavelmente não foi a única), mas o que me fez ficar com o pé atrás nem foi isso, foi o fato de que era muito raro eu vê-la falando sobre livros. Sei que isso não tem muito a ver, mas na minha cabecinha uma pessoa que escreve também lê. Ok, foco. Acompanhei cada detalhe do livro nos canais e redes sociais dela. Lembro quando ela foi na gráfica ver o primeiro que tinha saído e tudo mais, mas  não comprei porque estava bem caro (mesmo caso do Livro da Carrie Fletcher, que estou maluca para ler, mas está caro demais). Esperei e antes mesmo do preço baixar o livro foi lançado aqui, ueba! Era para eu ter recebido esse livro em Abril, mas o correio deu a louca e perdeu (ou sei lá o quê) o meu livro. Como o erro não foi meu nem da editora, a Maya (beijos, xuxu, muito obrigada!), que é do Grupo Editorial Record, me mandou outra cópia com direito a marcador de livro e tudo mais. E aí eu pude, finalmente, ler o livro. Eu amei. O maravilhoso disso tudo é que li não esperando muito, então o livro, que já era bom, ficou ainda melhor. Ele ganhou cinco lindas estrelinhas e definitivamente vou indicá-lo para todo mundo, inclusive para você que está lendo essa resenha, rs. Ele é um Young Adult dos tempos da tecnologia. Ele fala sobre bullying, sobre amor, sobre amizades e todas as outras muitas coisas que são muito importantes para gente quando temos nossos 15/16 anos. Mas o fato é, estou com meus 21 anos na cara e mesmo assim amei cada página. Gastei muitos post-its e me diverti muito. Ok, agora vamos focar, não é?

Penny nunca foi a garota mais popular da escola, nunca foi de usar as roupas da moda e nem de sair com os garotos mais legais, mas ela tinha uma grande segredo. Um blog! Com o nickname Garota Online ela escrevia um uma página da internet sobre tudo que estava sentido. Sobre seus melhores dias e sobre seus piores também. Para tudo ela usava um nome diferente, assim, ninguém nunca ia saber que era ela, a não ser, é claro, seu melhor amigo Elliot. Tudo começou como uma brincadeira, mas ela escrevia tão bem e de uma forma tão verdadeira que as pessoas começaram a amar e comentar muito. Em pouco tempo o blog já era um grande sucesso e ela foi percebendo que não estava sozinha no mundo. Ela tinha os problemas em off dela, mas tudo ficava bem quando ela ligava seu computador. Sua melhor amiga não era mais a mesma e só estava preocupada em ser famosa e sacanear Penny. O garoto mais legal da escola, e paixonite dela, só ligava para uma coisa: Ele mesmo. É, ninguém disse que o colegial era fácil. Mas Penny ia se virando, principalmente quando ela podia tirar fotos. Essa é a coisa que ela mais ama, fotos. Tanto que ela posta várias no blog, sem aparecer, é claro. Tudo estava relativamente ok até que ela começa a sofrer com ataques de pânico e o mundo deixa de parecer tão colorido.

"Quero acreditar que alguém em algum lugar vai poder ler 
o que eu tenho para dizer." - Página 8

Tudo estava sem cor e sem graça, até que seus pais recebem o convite de uma vida. Os dois têm uma loja de casamentos e são convidados por um casal (muito rico) para prepararem o casamento deles em uma cidade muito especial. New York! E ainda com tudo pago e, claro, com lugar para mais duas pessoas. Penny e Elliot. Até que a vida sem cor ficou mais divertida. Quando eles chegam em New York as coisas ficam ainda melhor. A cidade é maravilhosa e a noiva ainda convidou Penny para ajudar o fotógrafo. Era muita coisa boa de uma vez só e, como a vida não é boba nem nada, coisas boas sempre andam junto. É assim que Penny conhece Noah, o neto da cerimonialista do casamento. Eles se dão bem logo de cara e como Romeu e Julieta (mas sem toda a parte do drama familiar) se apaixonam no primeiro olhar. O problema é que Noah, assim como Penny, também tem um segredo e o que eles não imaginam é que os segredos podem destruir tudo. Inclusive o disfarce perfeito que Penny tem com o blog. Será que um romance de férias é capaz de suportar toda essa bagunça? Só sei que com New York de plano de fundo (e Brighton!) tudo fica lindo.

"Minha vida pode melhorar e acabou de ficar 
um trilhão de vezes melhor." - Página 169

Os personagens são geniais. Eu adorei a Penny e me identifiquei muito com ela, afinal, também escrevo aqui no blog tudo que sinto, mas nunca me escondi, rs. Sem esquecer que entendo muito bem os ataques dela, porque sofro com ansiedade (já falei sobre isso aqui no blog, até) e sei que não é nada fácil, ainda mais porque quase ninguém entende a gravidade dessas coisas. Ela é uma menina doce, divertida e muito leve. Noah é um sonho de personagem. Como todo bom galã apaixonante de young adult. Ok, todos os personagens têm algo de bom, mas o prêmio de melhor personagem vai para o Elliot! O melhor amigo da personagem principal muitas vezes roubou toda a atenção para ele. As melhores risadas que dei com o livro definitivamente foram por conta dele e de toda a sua graça. O livro é um pouco previsível, tipo, eu adivinhei toda a treta do final assim que a menina chegou a New York, mas isso tem acontecido com todos os livros que eu leio, então não vamos culpar o livro. vamos me culpar, rs. Ah, o livro me lembou muito o Depois dos Quinze, da Bruna Vieira. Tipo assim, muito mesmo. As personagens principais tem o mesmo tipo de cabelo, os mesmos sonhos, escrevem em um blog e até mesmo têm em comum o amor pela fotografia. Achei divertido, afinal, as duas autoras são blogueiras. Acho que é uma fórmula e, se querem sabem, é uma que funciona.

Grande parte do livro eu li enquanto meus alunos estavam fazendo prova, então tive que me segurar muito para não rir em voz alta ou coisa do tipo. Definitivamente essa foi a parte mais complicada, rs. O livro é bem leve e divertido e quando você começa não quer mais parar. Quer saber tudo que vai acontecer com cada personagem e se diverte com cada linha. Eu acho (de verdade) que todos os adolescentes deviam ler esse livro, principalmente entre os 14 e 16 anos. É um livro que nos lembra que, nessa idade, tudo sempre parece o fim do mundo, mas nunca é. Passamos sim por coisas que são terríveis e tudo parece machucar mais, mas passa. , é claro, nos lembra também que nunca estamos sozinhos. Sempre, em algum lugar do mundo, vamos achar alguém que sente como a gente ou que está passando exatamente pelas mesmas coisas, boas ou ruins. Um mega ponto para uma das minhas bogueiras favoritas. Sei que ela recebeu ajuda para escrever o livro (e isso rendeu horrores pela internet), mas vi muitos traços da personalidade fofa da Zoella no livro e isso é muito bom. Indico mil vezes!

Garota Online
Autora: Zoe Sugg
Editora: Verus
Páginas: 308
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Na Estante: Exótica


A primeira coisa que me chamou atenção no livro foi a capa. Ela é chamativa e tem muitas cores fortes, eu adorei logo de cara. A segunda coisa, é claro, foi a sinopse. Fiquei muito curiosa para entender melhor tudo que era prometido para o livro, mas devo contar, assim mesmo logo de cara, que eu esperava um pouco mais. Em muitos momentos a história fica confusa, não sei se é pela troca de ponto de vista que acontece sem aviso ou pelo fato de que algumas coisas na tradução me confundiram (o livro, originalmente, é italiano). Depois, coisa de três capítulos, você acostuma com isso. O livro é bem curtinho, ou seja, é uma leitura rápida. Ganhou quatro estrelas e vocês já vão entender meus motivos. De qualquer maneira, se você quer um livro divertido e bem levinho (literalmente, rs) essa é a melhor escolha. É um young adult que nos lembra que devemos nos orgulharmos por sermos diferentes uns dos outros e que tudo que você fala, por mais bobeira que pareça, pode machucar muito o outro.

Marcela sempre se achou feia, mas não uma feia arrumadinha, uma feia verdadeira mesmo. Tipo assim, uma feia total. Ela cresceu se sentindo ofuscada pelo irmão mais velho que, segundo ela, é a definição de beleza e elegância. Diferente do que todos achavam que ela deveria fazer, tipo, chorar pelos cantos, ela resolveu que faria um trabalho provando por A mais B que os feios são tão bonitos quanto os bonitos, ou até mesmo mais, mas do jeitinho deles. Isso não é uma desculpa, ela simplesmente estava querendo provar para os colegas de sala, que realmente só se importavam com aparência, que a beleza está nos olhos de quem vê. Sem esquecer, é claro, que no meio de toda essa teoria os feios são os que se dão melhor na história do mundo. São os melhores em economia, em evolução e até mesmo em chamar atenção. 

"Perfeito para quê?" - Página 17

Se você quer prender a atenção de alguém, de verdade, precisa de um feio. Para juntar todos os dados para a pesquisa ela contou com a ajuda de uma amiga que também entende bem do assunto, ou pelo menos, acredita que entende. Um exemplo disso é que a mãe da menina tentava convencê-la de fazer mudanças faciais! Loucura, eu sei. As duas foram forçadas a vida toda a acreditar que eram muito feias e lá estavam elas, provando que era algo bom. Se o feio nem sempre é feio e o bonito nem sempre é bonito, quer dizer que as tais regras da atração são malucas, não é? Sim. É por isso que um dos garotos mais bonitos da escola, bonito de verdade, acaba se sentindo estranhamente atraído pela Marcela. Sim, Roberto, o charme em pessoa, estava sem entender o que estavam acontecendo, mas ele sabia que algo nela chamava muito sua atenção. Será que em uma escola que a beleza reina de forma exagerada é possível um garoto lindo se apaixonar pela 'patinha feia'?

"Acreditava que os milagres estivessem reservados só 
para os outros." - Página 114

O que me incomodou, de verdade, no livro foram as trocas de pontos de vista. Na realidade, até agora não tenho certeza de como elas funcionaram, ou melhor, elas não funcionaram. Em um momento estávamos na mente de um dos personagens principais e boooom na linha seguinte estávamos na cabeça de outro personagem. De qualquer maneira, eu me diverti e ri bastante com as teorias da personagem. O jeito leve com que ela lida com todos esses problemas é algo maravilhoso que devia, até mesmo, ser copiado. Não devemos viver de rótulos, devemos escolher quem somos e viver do modo que nos faz bem. Nisso temos um super ponto para o livro. Se você quer algo leve, engraçado e bem rápido, esse livro é para você. No final das contas, todos temos um pouco de "patinho feio" que, no final, não tinha nada de feio, rs.

Exótica
Autora: Loredana F.
Editota: Fundamento
Páginas: 144
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

domingo, 14 de junho de 2015

Vídeos da Semana | TAGs


Hey! Eu sei que o #BdayCountdown acabou, mas os vídeos no canal continuam firmes e fortes! Essa semana tivemos uma tag bem divertida e diferente na quinta e uma tag bem literária hoje. Eu estava com tanta saudade de gravar tags literárias (olha o drama), mas posso jurar que vem muito mais por aí, sem esquecer, é claro, que eu estou apostando que o Book Haul desse mês vai ser, tipo assim, épico. Tenho muitos livros lindos e novos para mostrar e tenho certeza que vocês vão pirar tanto quando eu pirei, rs. Mas agora vamos focar, né? Na quinta eu respondi uma tag muito fofa (e que tudo mundo comentou que era a minha cara. Foi a "As 10 Coisas Mais Legais do Meu Mundo", eu contei qual a foto mais legal que tenho, qual meu sapato (!!!!) mais legal e até mesmo falei sobre maquiagem, alok! Me diverti muito respondendo e espero que se divirta vendo. Sim, a foto aí de cima tem spoilers, haha. Hoje eu respondi uma tag mais literária, que uma amiga minha, a Bruna, me mandou. O nome é Situações Literárias e, pelo nome, já dá para imaginar o que vem por aí, né? Respondi o que faria em váaaaarias situações que estavam ligadas (direta ou indiretamente) ao mundo dos livros. Se ficou curioso é só dar o play aí em baixo ou lá no youtube!



Gostou? Não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque me ajuda muito. Se ainda não está inscrito no canal é só vir aqui. Bem simples assim, rs. Espero que tenham gostado e vejos vocês (em vídeo, rs) quinta! Mas amanhã tem post normalmente aqui no blog! =)

1- Você precisa se desfazer de quase todos os seus livros e só pode ficar com um exemplar de cada um desses gêneros: YA, Fantasia, NA, Chicklit e Distopia.

2- Você está em uma livraria e escuta uma adolescente dizer a sua mãe que não gosta de ler, mas a mãe insiste para que ela escolha algo. Você aparece e recomenda algo para quem não lê muito. Que livro você recomendaria?

3- Você não está bem e está tendo um mal dia e precisa de algo que te anime. O que você lê nesses casos?

4- Volte a sua adolescência por um dia. Que livro você está lendo?

5- Um amigo te surpreende com quatro dias de férias e você tem uma hora pra preparar as malas. Que livro você levaria para a viagem?

6- Roubaram sua casa! Mas, não se preocupe porque tudo está bem. Exceto a sua estante, que eles deixaram praticamente vazia. Que livro você espera encontrar intacto na estante enquanto corre para conferir o que está faltando?

7- Um amigo te pede emprestado um livro e devolve em péssimas condições. 
a. Não se importa muito com o ocorrido. 
b. Pede que ele te compre outro exemplar. 
c. Destrói um dos livros do seu amigo secretamente.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Na Estante: Sr. Daniels

 

Essa resenha precisava ir ao ar hoje, fato. Quando a editora me mandou o livro de presente eu recebi, também, uma cartinha com detalhes sobre o que eu ia ler e, melhor que isso, também tinha a seguinte frase: "Se você já tem alguém com quem passar o dia dos namorados, não leia o Sr. Daniels agora." Eu li (hehe), não tinha ninguém e mesmo se tivesse, essa chamada foi genial. Foco! Quando eu comecei o livro estava com os dois pés atrás. Sei que todos estavam falando muito bem dele e, para falar a verdade, eu estava até mesmo curiosa, mas pensem comigo: Até para mim (a louca dos clichês) estava parecendo um pouco demais. Estamos falando de um professor jovem, e muito charmoso, de inglês que conhece uma menina, doce e encantadora, em um momento aleatório. Eles têm tudo em comum, desde gostos literários até problemas no passado e, com isso, os dois se apaixonam de forma inexplicável. Mas o destino prega uma peça no casal ao jogar na cara dos dois que ele é o mais novo professor dela e que o amor deles além de impossível é errado. Vai, pode falar que você já pensou na história de Slammed (Métrica, com o Will e a Lake) ou até mesmo na história de Pretty Little Liars (Ezra e Aria). Eu sei que foi nisso que pensei. Eu não estava de todo errada, mas, ao mesmo tempo, eu estava muito errada. O livro vai muito além disso, muito além mesmo. E esse lado clichê dele é o que dá toda a graça do livro. O romance é doce, mas ao mesmo tempo é forte e emocionante. No geral, o livro me lembrou muito (mesmo) a série Slammed da Colleen Hoover, mas, por mais que tenham todas essas coisas já citadas em comum, as dores citadas são diferentes. Não estou falando dos acidentes e peças do destino, estou falando de como você (como leitor) sente tais dores. Nos dois casos você sente, mas cada um de jeito. Um jeitinho único que deixou o livro ainda mais gostoso.O livro me fez rir, me fez chorar e me fez suspirar (muito para todas as coisas citadas, rs). Talvez nem seja mais Dia dos Namorados quando estiver lendo essa resenha, mas, mesmo assim, dê uma chance ao Sr. Daniels. Afinal, não feve ter sido a toa que ele levou cinco estrelas e um coração de favorito. Ah, estamos falando de um livro New Adult e, bom, eu já comparei o livro com os da Colleen, ou seja, dá para imaginar o nível do drama, rs.

Ashlyn viu todo seu mundo caindo a sua volta. Sua melhor amiga (e irmã gêmea) morreu de forma trágica por conta de uma doença grave e sua mãe, abalada pela perda, resolveu que precisava mandá-la para a casa do pai, que, por um acaso, nunca tinha ligado para as filhas. A culpa tomava conta dela, o problema com a mãe ia muito além do descaso, para ela, a mãe a culpava pela morte da irmã, afinal, ela poderia ter morrido, elas eram tão iguais. Por quê não foi Ashlyn? Destino. Palavra forte e, muitas vezes, chata. Ash chega à tal cidade e logo encontra lindos olhos azuis na estação de trem. Daniel Daniels, assim mesmo dobrado. A atração é automática, os dois se conectam mesmo sem um único toque e, mesmo de longe, percebem o quão iguais eles são. Não estou falando apenas das citações de Shakespeare que eles trocaram, mas, sim, das cicatrizes do passado. Daniel perdeu a mãe de forma trágica, por conta de seu irmão mais novo e, poucos dias antes, perdeu o pai, que era tudo que ele tinha. Se os opostos se atraem eu não sei, mas corações em pedaços se atraem sim. Porque eles se encaixam melhor assim, quando falta alguns pedacinhos aqui ou ali. Tudo parecia perfeito, perfeito até demais. Além de um apaixonado por Shakespeare, Daniel também tinha uma banda e fez questão de convidar Ash para ouvi-los. Era o empurrão que faltava. Os dois se completavam. As cicatrizes se completavam. Os pedacinhos do coração deles estava esperando por esse momento. Aí o destino apareceu mais uma vez, provando que sabe ser chato. O cara perfeito dos olhos azuis brilhantes, que recitava Shakespeare de coração e ainda tocava em uma banda era, também, o mais novo professor de inglês de Ashlyn. Acho legal comentar que o destino ainda foi além, porque o pai dela era, apenas, o diretor da escola.

"Ele não era mais Daniel. Ele era o Sr. Daniels." - Página 96

Os dois tentam manter em segredo, mas nunca é a mesma coisa. Ela merecia mais que um namoro escondido, ou ao menos era isso que sua irmã acreditava, sim, a que morreu. Gabby, a irmã, deixou uma lista de coisas que Ash precisava viver e, junto disso, uma caixa com cartas para cada coisa que ela completasse da lista. Algumas não eram para ela, eram para as pessoas que estavam participando da vida dela. Além do professor/amante/problema, ela estava dividindo as cartas com seus mais novos irmãos-tortos. Os filhos da nova mulher de seu pai, que, de começo, pareciam completamente diferentes dela, mas que no final eram tudo que ela precisava e ela era tudo que eles precisavam. Não bastasse todo o drama de aluna apaixonada pelo professor (e ele correspondendo isso), o irmão de Daniel, o problemático, está de volta na cidade e ele não está muito feliz com como tudo está relativamente bem sem ele. Estamos falando de drama, muito drama. Um drama (nossa, quantas vezes falei drama, que drama!) digno de Shakespeare com direito à dois corações que se amam, mas que não podem ficar juntos. 

"Fomos feitos perfeitamente imperfeitos." - Página 140

Pensa em um bando de post-it. Pensou? Pois é, eu gastei o dobro disso com esse livro. Estamos falando de um romance new adult com frases e cenas de peças do Shakespeare! Alguém nesse mundo tinha alguma dúvida que eu ia pirar e perder a dignidade com esse livro? Daniel é uma mistura de todos os mocinhos fofinhos e românticos dos últimos livros que li e, para melhorar tudo, ele ainda sabe todas as peças do autor já citado de cor. Alguém me segura (ou não). Ele me lembrou muito o Will (do livro já citado, métrica), mas, ao mesmo tempo, ele age de maneira muito diferente quando o assunto é o amor proibido. O charme, bom é o mesmo. Ashlyn me conquistou nas primeiras páginas. Uma menina que se esconde nos livros, se fecha com medo de perder mais alguém e que, mesmo assim, ainda tem espaço para ajudar tudo e todos que gosta. Não tem como não gostar dessa protagonista. Ela não tem mimimis. Ela é humana, mas de uma forma muito verdadeira. A dor dela é real e ela passa isso no livro. Você se preocupa com ela e com todos os outros personagens também. Não poderia deixar de citar os lindo irmãos-tortos dela, Hailey e Ryan. Os dois são a cereja no topo do bolo. Eles sempre aparecem no momento certo e com a ação certa. Assim como Gabby, que mesmo não estando literalmente presente, se faz presente pelas cartas e desafios.

Eu estou um pouco brava com a autora, ela fez algumas escolhas para alguns personagens que acabaram com meu pequeno coração. Entendo os acontecimentos, mas isso não significa que lidei bem com eles. Eu chorei. Muito. Ah! Se você está atrás de um livro para se apaixonar, leia. Se você, assim como eu, ama os livros e peças de Shakespeare, leia esse livro para ontem. A história fica variando de pontos de vista (Daniel e Ashlyn) e isso deixa tudo com um gostinho de quero mais, sem esquecer que você se apaixona pela banda do protagonista, sério. Um livro para acredita no poder do amor, para quem ama um bom e velho clichê e para que, simplesmente, gosta de um bom livro.

Sr. Daniels
Autora: Brittainy C. Cherry
Editora: Record
Páginas: 320
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Na Estante: Beautiful Sacrifice


E ela conseguiu, mais uma vez. Os livros da Jamie têm um efeito em mim que nem consigo explicar. Sempre começo a leitura com um pé atrás, afinal, as expectativas são sempre muito altas e tenho medo de não chegar lá, mas ela sempre consegue se superar. É incrível isso. Esse livro me fez sentir exatamente como eu me senti quando li Belo Desastre pela primeira vez. E, cara, isso é muito. Comentei na página do blog que o Taylor (irmão Maddox da vez) conseguiu chegar muito perto do lugar do Travis no meu coração, todo mundo foi a loucura, rs. Mas foi isso mesmo. Esse livro ficou muito perto de tirar o Travis e a Abby do posto de favoritos deles. Tudo no livro me deixou maluca. Eu li algumas partes dele em 'público', afinal, o tempo é apertado e vou lendo quando e onde dá, e foi mega complicado isso. Porque eu ria em voz alta, chorava, gritava com os personagens e dava (literalmente) a louca. A quantidade de "wow" que eu falei não está no gibi, assim como o número de marcações que fiz no livro. Não gastei post-its porque li no kindle, mas se tivesse lido o livro físico acabaria fácil com uma cartela inteira. Mas calma, darei detalhes e opiniões daqui algumas linhas, vamos por partes, rs. O livro, acho que já ficou meio na cara, ganhou cinco estrelas e um mega coração de favorito. Ah, se você ainda não leu os outros livros dos Irmãos Maddox, cuidado, o livro tem vários comentários que podem virar spoilers para quem ainda não leu a história do Trenton ou a do Thomas. Ao mesmo tempo, se você á leu, se joga logo na história do Taylor! Além de maravilhosa, tem várias piadas internas para os leitores, coisas divertidas e delicadas (que quase passam despercebidas) para quem já conhece os outros Maddox. Foco, Izabela. Vamos falar sobre o livro? Antes de tudo, ele é um New Adult (de raiz, rs), ou seja, tem palavrão, tem problemas emocionais e tem cenas para maiores (rs).

Falyn sempre teve seu destino traçado por seus pais, nunca pôde escolher o que realmente queria e isso sempre a destruiu. Sua mãe é uma das médicas mais famosas do país e seu pai, além de controlador, é um político muito famoso. Tudo tem um limite e, pensando nisso, ela acaba largando tudo para seguir sua vida. Largou a casa, o carro, a mordomia e até mesmo a faculdade, que era uma das melhores do país e do mundo. Ela estava em um limite, afinal, todas as suas escolhas eram, na verdade, de seus pais. Ela tinha grandes cicatrizes no passado e o único modo que achou de curá-las foi se escondendo em uma lanchonete da cidade. Os donos a acolheram como filha e, com isso, ela morava no apartamento que tinha lá por muito pouco e ainda trabalhava diariamente como garçonete para conseguir juntar seu próprio dinheiro. A vida não estava fácil, mas ela ia levando. Os pais sempre tentavam levá-la de volta, mas nunca por realmente quererem isso, era apenas para tentar recuperar as aparências da dita família perfeita. Falyn, por outro lado, tinha seus próprios planos dessa vez. 

"It has to hurt before it can get better."

Ela precisava do dinheiro e precisava de sorte para sair daquele lugar. Toda a resolução para seus problemas estava em Illinois, para ser mais exata, Eakins. Uma cidade com mais segredos que seu passado. Todo o plano parecia perfeito, até que alguém apareceu na lanchonete e virou tudo de cabeça para baixo, mas para melhor. Taylor Maddox. Um garoto teimoso, mas muito charmoso que, por um pequeno acaso, era exatamente da cidade de Eakins e estava na cidade de Falyn por conta de um trabalho temporário (um tipo de bombeiro florestal). Ela vê nele uma faísca de esperança, ele poderia ser sua passagem até a tal cidade, mas temos que ter muito cuidado com faíscas, pois são elas que começam os grandes incêndios. Se ela tem seus problemas, ele também tem os dele. Os dois acabam ficando amigos, quando ele a ajuda a se livrar de seus pais em um dia, mas a amizade deles não consegue durar muito, porque a atração é muito maior. Os dois perderam coisas grandes no passado e encontraram a paz um no outro. Mas não é fácil aguentar os problemas alheios, mesmo quando tudo parece perfeito, afinal, só precisa de uma faísca para tudo pegar fogo. Quando um Maddox ama, nada consegue segurá-lo, nada. Nem mesmo um incêndio.

"We were supposed to meet. Just like we did. 
It can't all be a weird coincidence."

Taylor, ah, Taylor. Por muito pouco ele não pegou o lugar do Travis no meu coração. Ele é muito igual ao irmão, mas de um modo mais doce e menos maníaco. A forma como ele age e como ele lida com os problemas, ele tem as mesmas manias maravilhosas do Travis, mas do jeitinho dele. Cada irmão tem uma marca registrada, por mais que todos tenham o quê de Maddox, mas eu vi muito (mesmo) do Mad-Dog no Taylor. Falyn é uma guerreira, definitivamente é a mais 'ferrada' quando o assunto é vida (se comparamos com as outras 'garotas Maddox'). Ela é muito decidida, mas, ao mesmo tempo, ela não acredita nela mesma. Afinal, seus pais sempre acabaram com a identidade dela. Os dois me conquistaram nas primeiras linhas. Eles não medem palavras nas conversas e não se aturam, mas é aí que está a graça. Eu amei rever meus outros queridos Maddox (incluindo a Abby e o Travis). Amei mais ainda as piadas internas que apareceram, para quem já leu os outros livros dos irmãos.

Tudo nesse livro é genial. Ele é um pouco clichê (eu posso ou não ter adivinhado toda a treta nas primeiras páginas), mas isso não diminui o impacto das palavras que a Jamie escreveu. Na realidade, eu amo New Adults assim. O título do livro faz muito sentido, a ilustração de capa também faz muito sentido e eu só consigo pirar ainda mais agora quando escuto 'Maddox'. O livro é emocionante e te faz sentir parte da história. Você ajudar, que participar e quer estar lá com eles. Se você gostou da história dos outros Maddox, vai amar essa. Se você ainda não conhece os Maddox, sério? Sério mesmo? Termine de ler essa resenha e vá logo conhecê-los. É um amor maníaco, mas é maravilhoso. Ah, por último, mas definitivamente não menos importante: Parem de me pedir o PDF desse livro, porque além de não ter, eu sou contra! Eu li o livro após comprá-lo na Amazon. A Jamie saiu da editora e agora é uma autora independente, ou seja, ela realmente precisa da venda dos livros para continuar escrevendo. Obrigada, de nada.

Beautiful Sacrifice
Autora: Jamie McGuire
Páginas: 271
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terça-feira, 9 de junho de 2015

Quantos Livros Eu Quiser


Eu nunca fui de contar quantos livros eu lia por semana, por mês ou até mesmo por ano. Sempre fui de ler, simples assim. Desde que comecei a usar o blog para postar minhas resenhas eu acabei começando a reparar quantos livros estava lendo, mas nada muito grave. Tudo mudou mesmo quando comecei a usar o skoob e o próprio site me contava os números ligados às minhas leituras. Fiquei feliz, estava lendo um número muito bom, ou que, pelo menos, me parecia muito bom. Digamos que, um tempo atrás, eu estava com uma média de três livros por mês. Claro que tinha meses que, por conta da faculdade e do trabalho, eu acabava lendo apenas um livro, mas sempre ficava feliz por ainda estar lendo. Quando consegui a primeira parceria do blog esse número não mudou muito, mas quando consegui mais duas parcerias o trem ficou um pouco mais sério, afinal, eu escolho os livros, mas preciso me organizar para ler todos eles. Eu pessoalmente amo isso, posso escolher livros que gosto para resenhar para vocês e ainda é uma forma de sempre me 'forçar' a ler mais e mais. Com isso, minha média passou para cinco livros por mês. Morri de orgulho. Acabou que agora estou sempre de olho nesses números, afinal, todo mês gravo o Leituras do Mês e conto para vocês sobre minha opinião e... Sobre números. Números, nunca fui fã deles. O fato é que na internet estamos sempre expostos a vários tipos de opiniões, nem sempre todas são boas, mas estão sempre por perto. Ainda mais quando você tem um blog ou grava vídeos. Sempre aparece alguém que acha que entende sua vida melhor que você mesmo (hum, não). Onde quero chegar? No fato de que percebi que tem sempre alguém querendo usar os números (ah) como desculpa para atacar alguém, ainda mais nesse mundo literário que a gente vive.

Percebi isso quando uma vez, ano passado, alguém comentou que eu devia ter vergonha de ser uma blogueira literária e só ter lido um livro no mês. Hum, vergonha eu teria de matar, roubar ou postar um comentário assim. Não tenho vergonha de ler pouco, tenho orgulho por estar lendo, ponto. Minhas leituras aumentaram, mas não por conta dessa 'crítica construtiva', foi pelo simples fato de que com o tempo aprendi a me organizar melhor. Eu trabalho a semana toda, até mesmo aos sábados, e ainda estudo todos os dias no período da noite. Fácil não é, mas onde tem uma vontade, tem uma maneira. E, mesmo assim, ainda tem dias que eu realmente não tenho vontade de ler. Para algumas pessoas isso pode parecer até mesmo uma ofensa, mas é um fato. Tem dias que trabalhei demais, estudei demais e a única coisa que consigo pensar é ligar a TV e ver algo para esquecer o mundo ou até mesmo só dormir. Enquanto que tem dia, que mesmo fazendo isso tudo, a vontade é simplesmente pegar um livro para também esquecer o mundo. Existem dias e dias, os números passam a ser só um detalhe no meio disso tudo. É claro que fico feliz quando vejo que li bastante no mês ou na semana, mas isso não significa que fico triste quando leio 'pouco'. Como disse antes, estou feliz por estar lendo.

Achei divertido (para não falar triste) quando reparei em alguns vídeos do Leituras do Mês que algumas pessoas se ofendem quando vêem que nem todos conseguem ler vinte livros no mês. Vamos voltar, então, para uma regra bem simples da vida: Cada um tem a sua. Se você consegue ler os tais vinte livros no mês, cara, parabéns. Queria eu ter tempo para fazer isso, rs. Se você consegue ler um livro por mês, parabéns também. Pelo menos você está lendo. Está tirando umas horinhas nesse mundo maluco que vivemos para entrar em um mundo novo e especial. Números são só números. É legal comemorar e é legal reclamar, mas só quando os números são seus. O número do coleguinha é do coleguinha. Cada um lê quando pode e quando quer. Ler pouco (em números) não quer dizer que a pessoa goste de ler menos que quem lê mais (em números), quer só dizer que o tempo é apertado e que nem todo mundo consegue parar tudo para ler como se não tivesse um amanhã (e sempre tem, rs). Em resumo, não se preocupe com números. Se preocupe com estar lendo, com estar conhecendo mundos novos e, principalmente, se preocupe com a sua vida. Diferente dos gatos, só temos uma. Então é legal cuidar bem dela e só dela, rs. Da próxima vez que alguém falar que você leu pouco, sorria. Sorria porque pelo menos você leu. O mesmo vale para o que você está lendo. Qualquer livro é válido. Seja um gibi da turma da Mônica, um livro hiper-mega complicado de filosofia, um livro erótico ou um romance água-com-açúcar. Leia. Esqueça os números. Leia.

domingo, 7 de junho de 2015

TAG | 7 Coisas | #BdayCountdown


"Essa é a graça dos aniversários, são um evento anual..." - Enrolados (Disney)

Hoje é meu aniversário (yay)! Por conta disso, hoje também é o último dia do #BdayCountdown, então, se ainda não viu o vídeo de hoje (que está mega especial) é só vir aqui ou ir lá no canal do blog. Eu realmente queria ter agradecido muito mais no vídeo, mas eu nunca que ia imaginar que essa semana ia ser assim, afinal, gravei esse vídeo tem duas semanas (por conta de falta de tempo e trabalhos para fazer, rs). Além do que, se eu fosse agradecer em vídeo eu acabaria chorando que nem criança, acontece. E por hoje eu acho que já chorei o que tinha para chorar com recados fofos, vídeos e muito amor. Então, OBRIGADA. Obrigada pelo carinho, pelos comentários e pelas visualizações lá no youtube! Eu nunca (nunca!) que ia imaginar que essa semana ia dar tão certo assim. Eu podia jurar que vídeo todo dia ia fazer vocês pirarem (muita Izabela haha), mas eu estava errada, ainda bem. Eu não tenho palavras para agradecer tudo que vocês falaram lá no youtube, na página e aqui no blog também. Eu sou tão abençoada por ter vocês como leitores (e amigos!). Agora tenho meus 21 aninhos, mas continuo a mesma criança feliz de sempre. Queria agradecer (também) todo mundo que me desejou um Travis de aniversário. Não foi pouca gente, sério, e eu amei muito isso. Vai que vira realidade, né? rs <3 O blog agora volta ao 'normal', posts e resenhas e os vídeos de quinta e domingo. Espero que tenham gostado da bagunça toda, porque foi com amor.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

TOP5 | Livros & Escola | #BdayCountdown


E começou o mês mais lindo do ano, Junho! Junto com isso, como vocês já sabem, está começando também o #BdayCountdown, yay! Para quem perdeu as minhas (muitas, rs) explicações, aqui vai mais uma, mas se quiser uma beeeem completa é só clicar aqui. Meu aniversário é dia 7 de Junho e, esse ano, vai cair exatamente em um domingo. Quando estava planejando os vídeos que eu ia gravar agora pro começo do mês, pensei, por quê não fazer uma semana inteira de vídeos? Assim os vídeos começam no dia primeiro e vão até o meu aniversário, uma contagem até lá (BdayCountdown). Sei que ontem teve vídeo, Leituras do Mês, mas foi separado dos que começam hoje. Ok, vai 'juntar' do mesmo jeito, mas não tem a hashtag, haha. Depois de pensar nisso tudo passamos por uma votação que escolheu (de forma gritante, rs) que os vídeos dessa semana fossem de top5. Ou seja, vamos ter seis vídeos com váaaarios temas diferentes, mas todos vão mostrar exatamente cinco livros. Izabela, por quê só seis vídeos se são sete dias? Porque no sétimo dia, meu aniversário, é uma tag beeeem especial que vai ao ar. Acho que agora consegui explicar tudo bonitinho, né? Queria deixar beeeem claro que fiz tudo com muito amor e carinho e que, não, não foi fácil gravar/editar/postar tudo isso. Mas que eu estou muito feliz e eu espero, de coração, que vocês também fiquem! <3


Se você gostou não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque me ajuda de verdade. Se você ainda não está inscrito, mas quer acompanha toda essa loucura do #BdayCountdown é só vir aqui. Juro que é muito simples e muito rápido. Amanhã tem mais, então, até amanhã! <3