quarta-feira, 29 de julho de 2015

3.200km depois...


Tudo parece só alegria no começo. Viagem de carro, ueba! Vai ser, tipo assim, estilo um filme americano daqueles de viagens longas (que, normalmente, são comédia, rs), mas com pessoas falando em português, é claro. Ah meu Deus! Imagina que demais seria uma viagem em um daqueles carros que mais parecem uma casa completa? Ok, para de sonhar, Izabela. Você vai viajar no carro (normal, rs) mesmo. Acordar cedo nunca foi minha coisa preferida no mundo, ainda mais sabendo que passaria o dia no carro, mas, mesmo assim, não tive escolha. Acordei às três da manhã (sério) e depois de arrumar o que faltava no carro e tomar café da manhã foi só sair (às quatro da manhã). As primeiras três horas foram só amor e alegria. Eu tinha montado a playlist mais eclética do planeta e estava cantando todas as músicas serelepe e pimpona (quem me acompanha no snap provavelmente riu muito de tudo, rs). Sério, as músicas iam de Disney até Thiaguinho e, nisso tudo, ainda passava por musicais da Broadway e sambas aleatórios. Foram duzentas músicas e eu sabia/sei cantar a grande maioria (ueba!). Como ainda estava bem escuro do lado de fora do carro eu queria ficar acordada para ver o sol nascendo e, meu Deus, foi lindo demais. Era um sinal divino de que tudo daria certo e, ainda por cima, seria maravilhoso. Cansativo, sim, mas ainda assim maravilhoso. E olha que esse foi só o primeiro nascer do sol top da viagem. Depois de cantar mais algumas músicas e tirar muitas fotos da estrada eu acabei pegando no sono e nem me sinto culpada. Calma! Eu não estava dirigindo, rs. Isso ficou por conta do meu pai, meu papel era só de cantora e contadora de piadas inúteis da viagem. 

Acordei poucos minutos depois para um lanchinho em uma das paradas da estrada. Eu estava tipo um zumbi, mas mesmo assim juntei toda a minha coragem para sair do carro (morrendo de frio, estava, tipo assim, uns 8°C) para comer um pão de queijo (vida <3) e tomar leite com chocolate (humm). Sem esquecer, é claro, de ir ao banheiro. Normalmente a gente já sente vontade de ir ao banheiro um número bom de vezes no dia, mas, na estrada, isso (estranhamente) triplica. Foco. Não vou falar das mil vezes que paramos só para ir atrás de um banheiro (que fosse, ao menos, ok). Barriguinha cheia, pé na areia... Ou, nesse caso, na estrada mesmo. Eu até queria ficar acordada para acompanhar todo o caminho (na realidade eu queria mesmo era ficar cantando alok sem ser julgada, rs), mas o sono era muito mais forte que eu e acabei cochilando muito mais do que gosto de admitir. Quando eu acordava já estava em algum lugar bem diferente e já tinha perdido várias músicas legais. A viagem seguiu assim até a parada para o almoço em um shopping muito legal (em Uberlândia). Gastei mais tempo tentando me achar lá dentro do que realmente me alimentando (mas almocei comida japonesa e foi só amor <3). Mais uma vez, voltamos para a estrada e aí parecia que o dia já não tinha mais fim. Estou acostumada a viajar muito, afinal, estudo fora. Mas isso, no máximo, dura quatro horas. Estamos falando de um dia e meio de viagem aqui. Não vou mentir, achei que ia ser bem pior, mas eu até esquecia que estava no carro, afinal, meu celular estava no carregador e eu ficava jogando joguinho (passei tantas fases do divertida mente <3)... Pena, de verdade, que não consigo ler com o carro andando. Foco!

O primeiro dia de viagem foi mil vezes melhor do que eu imaginava na minha cabeça. É claro que ficamos cansados, afinal, foram uns 1000km, mas mesmo assim eu ainda estava animada. As risadas, as músicas e as paisagens animavam tudo. O segundo dia de viagem, por outro lado, foi bem mais complicado. Não sei se foi o fato de que eu sabia que, naquele dia, finalmente chegaria ao destino e, por isso estava ansiosa, ou se foi porque o cansaço acumulou mesmo. Quem sabe foi o conjunto da obra. A estrada parecia (e estava, rs) pior, as músicas já estavam cansando e o tempo parecia que não andava junto com a gente. De qualquer maneira, seguimos com nossas paradas, risadas e músicas (mesmo enjoando delas um pouco, rs). Quando eu finalmente cheguei nem acreditei que era real. Eu achei que já era parte do carro, foi estranho sair dele, rs. A volta, exatamente uma semana depois, foi um pouco mais longa e contou com mais paradas. Estávamos cansados ainda da primeira viagem e de tudo que tínhamos feito (haha), mas foi tão divertido quanto. Na verdade, até mais. Porque quando fico cansada falo mais besteiras sem sentido. Uma viagem dessas de carro (1.600km para ir e mais 1.600km para voltar, ou seja, os 3.200km do título haha olha como tô boa em matemática) não é nem de perto como eu imaginava, É muito melhor! É claro que é cansativo (bem mais que o imaginado), mas tudo vale muito a pena, ainda mais quando chegamos ao destino, seja na ida ou na volta. Vale comentar que ajuda, e muito, quando estamos com pessoas que nos fazem bem. Meus pais são os melhores do mundo e tudo foi assim por conta deles. Afinal, eles não reclamam da criatura aqui cantando Disney na maior afinação (só que nunca) e sempre dão corda nas minhas piadas toscas de meio de estrada. O que posso falar, 3.200km depois, é que vale a pena. Vale a pena passar esse tempo com quem a gente ama e vale ainda mais quando o destino é bom. Aproveitei horrores os dias com a minha irmã e me diverti muito mais que imaginava naquele tal de Mato Grosso. Ok, menos na parte do calor. Como assim que eu peguei 35°C no inverno, MT? Ok, isso foi o de menos. 


Eu voltei! Depois de uma semana lá no Mato Grosso (em Primavera do Leste) eu voltei para o meu amado Sul de Minas. O fato é que alegria de pobre dura pouco e, por conta disso, essa é minha última semana de férias. Tipo assim, tem um lado bom nessa história (hehe), semana que vem volto para minhas estantes, quero dizer, minha casa. Mas agora vim aqui só para contar para vocês, do meu jeitinho, como foram os 3.200 que levei para ir e voltar na viagem. Eu estava doida para compartilhar isso com vocês e eu espero, de verdade, que tenham gostado. O blog vai voltando ao 'normal' dele aos poucos. Porque em breve teremos mais resenhas por aqui. Fiquem de olho e obrigada pelo carinho de sempre, afinal, o canal passou dos 3.900 inscritos! <3

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Scooby-Doo, Cadê Você?


Eu tô aqui! Eu não esqueci de vocês e muito menos resolvi abandonar o blog, rs. Quem acompanha minhas redes sociais (meu instagram é bellslopes e meu snap é bellslopesbde) e a página do blog sabe que eu estou viajando e, por conta disso, estou meio sumida. De qualquer forma, muita hora nessa calma (haha), tivemos vídeo normalmente ontem lá no canal do blog e teremos vídeo, como sempre, domingo também. O que aconteceu foi que eu tinha até me programado para postar resenhas, textos e tudo mais, mas eu acabei mais cansada do que o previsto (sim, todos os dias). Eu estou no MT (numa cidade chamada Primavera do Leste) para visitar minha irmã, meu cunhado e o cachorrinho deles (haha) e eu não estou parando um único minuto e, quando eu paro, só penso em dormir. Eu nunca tinha vindo aqui e estou conhecendo bem cada coisa que minha irmã gosta por esses cantos e, claro, o caminho até aqui, que foi bem longo. Sim! Eu vim de carro de MG até aqui no MT! Eu já tinha comentado isso aqui no blog, que faria a viagem de carro, mas ainda não tinha contado os detalhes para vocês.

Meu Deus, foi uma loucura! Foram, mais ou menos, 1.600km. Ok, a verdade é que eu achei que ia ser muito pior do que realmente foi, sério. Eu achei que na segunda hora de viagem eu já não estaria aguentando nem ver mais estrada, mas foi super tranquilo e, até mesmo, divertido. Eu fiz uma playlist bem divertida (com músicas que eu gosto, que meu pai gosta e que minha mãe gosta), então eu cantei muito (quem me segue no snap viu tudo 'ao vivo', rs), ri muito e dormi muito também. No meio do caminho a gente ainda parou em Uberlândia e ficamos um tempinho bom no shopping de lá. Ou seja, muito mais divertido do que eu imaginava. No final do dia a gente parou em um hotel e no dia seguinte seguimos a viagem bem cedinho (segunda a viagem começou logo cedo, mas só chegamos aqui no MT na terça à tarde). No final das contas eu estava me sentindo naqueles filmes americanos que têm como tema road trip. Claro que cansa, na verdade, cansa muito. Mas vale a pena. Eu me divertido muito, de verdade, com meus pais e, no final das contas, conheci muitos (mesmo) lugares novos e vi lugares lindos para chegar até aqui. Claro que de avião teria sido mais rápido, mais prático e blá-blá-blá, mas eu não teria passado por nem metade das coisas que passei. Foi ótimo e semana que vem tem a viagem de volta, rs.

Enfim, esse post/texto é só para explicar o que aconteceu com a minha pessoa, porque sei que nem todo mundo que lê o blog acompanha as outras redes sociais (em que eu já expliquei isso tudo). Também resolvi escrever isso aqui para explicar que semana que vem tudo volta ao normal (tipo assim, resenhas). Recebi algumas críticas e reclamações essa semana (sério) porque eu estou lendo pouco (oi?). Não liguei e não ligo, mas só queria lembrar para essas pessoas que já fiz um texto inteiro só sobre isso e que, de qualquer maneira, eu já li oito livros esse mês e estou lendo o nono (sendo que desses livros, cinco eu li em um único dia!). Eu estou de férias! Brincar de inútil faz parte e, vou contar para vocês, é mágico. Então, sim, eu 'estou lendo pouco', mas não estou nem aí, rs. Semana que ve, tenho completa noção disso, vou ter que ler 'mais' qu eo previsto, por conta das minhas parcerias e afins, mas faz parte. Foi uma escolha minha. Então, o recado é simples e claro: Pode deixar que das minhas leituras (e do número delas) cuido eu. Não querendo ser grossa ou algo assim, mas, poxa, estou de férias com minha família! Eu tentei ler essa semana (todos os dias), mas eu acabei dormindo por cima de tudo e com o óculos na cara me machucando, rs. Façam o mesmo, sabe? Aproveitem as férias! Se isso, para você, significa ler mais, faça isso. Se, para você, significa esquecer um pouquinho a leitura para descansar, faça isso também! Enquanto isso, eu (Scooby-Doo) estou aqui me divertindo muito e construindo memórias que, no momento, valem muito mais que qualquer história que já li e/ou vou ler.

sábado, 18 de julho de 2015

Na Estante: Um Doce Amor de Inverno


Eu recebi o convite para ler esse conto por mensagem (da própria autora) e me animei muito com o nome. De verdade, eu achei o nome (literalmente) doce e muito fofo. Nem pensei duas vezes e logo peguei o livro na amazon. Por sorte, ou quase isso (haha), no dia seguinte pela manhã eu tinha que ir resolver algumas coisas com meu pai e no meio disso tinha fila de espera, foi aí que eu levei meu Kindle na bolsa, porque aí se desse tempo eu leria. Deu e eu li em, literalmente, menos de cinco minutos. Eu não tinha ideia que o conto só tinha quatro páginas, eu sei que isso fica escrito lá, mas nem me toquei, acho que é porque me acostumei com os contos longos (e lindos) da Aline Sant'Ana, rs. Viu, Aline, me mimou e agora já era, rs. O fato é que eu fiquei meio chocada, quando eu peguei o ritmo de leitura e animei com a história... Acabou. Eu entendo que nem todos os contos são grandes e que isso é normal, mas o fato é que quando eu terminei eu fiquei pensando: Ué. Eu li a sinopse? – Mas era tudo mesmo, rs. 

"Ela debochou e eu prometi que a faria mudar de ideia. 
Sobre o doce, sobre si mesma e sobre mim. 
Elise veria tudo da minha maneira."

Eu gostei, mas acho que estava esperando um pouco mais (por conta da animação que fiquei com o nome). Como disse, o tamanho devia ser um detalhe, não um problema. Se o conto for pequeno ele precisa te conquistar e te deixar feliz nas poucas páginas que tem, mas esse deixou um gostinho de 'cadê o resto?'. Assim como um grande precisa, da mesma forma, de conquistar, Ou melhor, qualquer livro, rs. O conto é sobre a história de amor de Noah e a brasileira Elise. Ela estava no país dele, Suíça, com data de retorno e tudo, mas isso não significou nada para a paixão que sentiram logo de cara. Era inverno e eles estavam no lugar certo para viver um romance bem quente e cheio de chocolate (hummm). Seria algo breve e, assim como o inverno, logo daria lugar para outra estação. O conto é narrado pelos olhos dele e eu achei a escrita bem leve e gostosa. Ganhou três estrelas comigo lá no skoob e eu espero, de verdade, que ele tenha uma continuação ou alguma coisa que mostre um pouco mais da história. Acabou tão rápido que fiquei perdida, rs. Eu sei que essa resenha está curtinha, mas é que se eu escrever mais, vai o conto todo, quatro páginas, lembram? =)

Um Doce Amor de Inverno
Autora: Carol Dantas
Páginas: 4
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Na Estante: 360 Dias de Sucesso


Esse foi o quinto e último livro que li na minha maratona (maluca) de vinte e quatro horas. Escolhi esse porque queria um livro bem leve e, bom, esse livro estava 'abandonado' na minha estante desde novembro (já estava quase fazendo aniversário, rs). Eu adoro a Thalita e, quando eu era mais nova, eu lia todos os livros dela, tenho, até mesmo, um livro e marcador autografado por ela. O fato é que tinha muito tempo que eu não lia nada dela, mas sempre acompanhei o trabalho e as redes sociais da autora, afinal, ela é uma piada e um amor, tudo junto e misturado. Achei divertido que consegui perceber muitas coisas enquanto eu lia esse livro, coisas que iam muito além da história, isso foi o mais divertido. Eu mudei muito desde que li um livro da autora pela última vez e, até mesmo, a escrita dela melhorou muito (e já era boa). Eu cresci muito, afinal, já tinha uns cinco anos que eu não lia nada dela, é muito tempo. O livro realmente é bem levinho e muito divertido e ganhou quatro estrelas lá no meu skoob. Só porque eu sou chata mesmo, rs. Brincadeira (ou não), é porque eu estava esperando um pouco mais do meio da história, mas já vou explicar isso melhor aí em baixo, então, se quiser entender melhor é só continuar lendo.

O livro conta a história da banda Pólvora pelos olhos de um dos seus integrantes, Gualter, o baterista. Nós vemos como a ideia de criar uma banda surgiu e como que todos os integrantes se conheceram. Vemos um pouco da vida de cada um antes da fama e, claro, vamos acompanhando o crescimento deles e cada segundinho de glória que tiveram.A banda começa como uma brincadeira de amigos, mas quando eles percebem que são realmente bons no que estão fazendo, o Brasil percebe junto e é assim que eles ficam ultra-mega famosos quase que da noite para o dia. Não é fácil lidar com tudo isso, ainda mais quando a fama sobe a cabeça de alguns. Uns querem aparecer mais que outros e, até mesmo, se acham melhores. A fama pode ter todos os lados bons, mas não é algo perfeito. Intrigas, brigas e até problemas de identidade podem atrapalhar, e muito, uma banda ou, pior, uma amizade. Em 360 Dias de Sucesso nós acompanhamos todos os dramas por trás da vida de adolescentes que tinham tudo para muito mais que um ano de sucesso, mas que não souberam lidar com isso. O que vem fácil pode ir muito fácil também.

"A Pólvora foi a coisa mais incrível que aconteceu 
na minha vida!" - Página 289

Adorei o fato de que a autora fez uma pesquisa muito legal para escrever o livro (tem vídeos sobre isso no youtube). Ela não escreveu coisas aleatórias sobre uma banda, mas, sim, coisas muito comuns em bandas muito famosas. É uma história muito atual que está recheada de coisas da cultura brasileira e, até mesmo, do nosso jeitinho de amar os ídolos. Afinal, não é segredo que os brasileiros sempre se entregam de verdade quando são fãs. Para vocês terem uma pequena noção disso tudo, até o Hugo Gloss (blogueiro de famosos) é citado no livro, tipo assim, você realmente acredita que está lendo uma biografia, não um livro com uma história fictícia. Por mais que você sinta isso, de verdade, eu senti façta de um pouco mais da história da banda, no sentido de 'vida pessoal'. Sei e entendi muito bem que a ideia do livro era exatamente mostrar o crescimento e depois a 'queda' da banda, mas senti falta de mais conteúdo nesse meio e foi por isso, só por isso, que o livro perdeu uma estrelinha.  Se você gosta de livros young adults bem agitados, cheios de referências à cultura pop e muito drama de famoso, esse livro, definitivamente, é para você. A escrita da Thalita é uma delícia e fiquei com muita vontade de reler e ler os livros dela.

360 Dias de Sucesso
Autora: Thalita Rebouças
Editora: Rocco
Páginas: 304
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Na Estante: Quero Ser Beth Levitt


Faz muito tempo que eu estava maluca para ler esse livro, sério. Eu ganhei de aniversário (mais uma vez, obrigada, Tia Vana e Dindo!) e foi puro amor. Esse foi o quarto livro que eu li na maratona de vinte e quatro horas e, meu Deus, quando eu comecei eu estava caindo de sono. Peguei o livro lá pelas sete horas da manhã, doideira, eu sei. Acabei lendo só o primeiro capítulo e indo tirar uma naninha time. Quando acordei, voltei a ler e terminei de uma vez. O livro é bem grande, tipo assim, muito grande mesmo, enfim, foco. O motivo por trás de toda a minha vontade de ler era claro e simples (e estava na capa, rs): Dança. Faz um bom tempo que procuro um livro bom com esse tema, a verdade é que ainda não achei o favorito da vida, mas sigo tentando (e escrevendo, shiiii). Por enquanto esse é o melhor com o tema que já li, mas isso não significa que seja o melhor de forma geral. Eu comecei a história sem saber muito bem o que esperar e foi muito diferente do que eu esperava, ainda não sei se isso é bom ou ruim, rs. O livro, no final das contas, ganhou quatro estrelas. Eu gostei muito da escrita da autora e, por mais que tenha gostado da história num todo, achei que o livro enrola demais. Bom, agora vamos focar, não é?

O livro conta a história de Amelie, uma menina que, mesmo tendo perdido muita coisa na vida, nunca perdeu o sonho de ser uma grande bailarina. Seus pais morreram quando ainda era criança e, por conta disso, ela cresceu em um abrigo para meninas. O lugar, por mais que tenha a abrigado muito bem, nunca a preparou para a vida de verdade. Ela, e todas as outras meninas do lugar, viviam em um mundinho completamente diferente do real. O que ela tinha como lembrança da mãe era a dança e um livro, bem velho, chamado 'Doce Acaso'. A mãe de Amelie era uma bailarina muito famosa e muito do seu dom passou para a filha. O sonho dela, além de dançar, era ser como a personagem principal do livro, Beth Levitt. O problema é que, como vivia em um abrigo, ela dependia da boa ação de outros para poder fazer o que amava. Ela até teve um professora muito boa de dança, mas não foi por muito tempo. 

"Quero ser Beth Levitt!" - Página 13

As coisas eram sempre iguais na vida dela. Ela e as amigas do lugar precisavam esconder o que gostavam, como fotos de atores famosos, e quase nunca saiam, mas até que eram muito felizes lá. Até que Amelie chegou a idade adulta e se viu sem um lugar para ir. Ela sabia que precisaria sair do lugar em que havia crescido, mas não sabia nada do que a esperava lá fora. Por sorte, sua mãe tinha pensado em tudo e, quando ela saiu, tinha para onde ir e até mesmo uma boa quantia em dinheiro para sobreviver alguns meses. Tudo parecia perfeito, o problema é que Amelia não tinha ideia de como procurar um emprego ou, até mesmo, fazer um currículo. Mais, assim como a mãe, o destino já tinha preparado algo muito especial para ela. Completamente sem querer, e por conta de um erro de terceiros, ela foi parar em um teste de cinema, um dos grandes. Como ela não sabia muito bem o que estava fazendo, mas precisava de um emprego, acabou falando algumas frases aleatórias do seu livro preferido. O que ela não sabia (e não imaginava nem nos seus maiores sonhos) era que o teste era para o filme de 'Doce Acaso' e, se ela fosse muito bem, poderia fazer parte da história dos seus sonhos, ela poderia, então, ser Beth Levitt. Mas calma aí, nem tudo é tão simples assim quando o assunto é Hollywood.

"Você nunca será Beth Levitt" - Página 188

Alguém mais aí percebeu que esse livro tinha tudo para virar o meu favorito? Tipo assim, estamos falando de dança, de filmes e tretas hollywoodianas e mmuito romance clichê, mas, então, o que será que deu errado no caminho? Ah, pois é. O livro é realmente muito bom a história até te prende, mas ele tem muita cena desnecessária. Ele é gigante e, normalmente, isso não é um problema, mas quando cheguei na metade do livro parecia puramente enrolação. Amelie tem um nome lindo e é bailarina, ou seja, de primeira fui com a cara dela, mas, gente, que menina tolinha. Ok, ela cresceu longe da realidade, mas como que uma menina de dezoito anos nunca ouvir falar de currículo? O que ensinavam naquele abrigo? Achei legal as partes que citam o balé, mas, mais uma vez, ainda não foi bem o que eu esperava. Não consegui sentir a emoção de bailarina lendo os trechos, quem sabe um dia chego lá. 

O romance de fundo é bem fofinho e muito clichê, com uma carinha gigante de fanfic, o que eu adoro. Outra coisa que me fez tirar uma estrela do livro foi o fato de que fiquei completamente perdida no tempo do livro, não entendi muito bem o ano, parece uma história atual, mas, ao mesmo tempo, por conta de algumas coisas que Amelie faz/pensa parece que estamos uns trinta anos atrás. Num geral, é um ótimo livro, mas não se sinta culpado se tiver vontade de pular algumas linhas (ou páginas) para a leitura fluir. O livro nos lembra que os sonhos estão aí para virarem realidade e que quando nascemos para uma coisa, ninguém pode tirar isso da gente. A escrita da autora, como comentei antes, é bem gostosa e te deixa bem curioso para saber o que vai acontecer no final (por mais que eu tenha sacado no começo, como sempre haha). Se você gosta de romances muito clichês e histórias com o drama artístico de fundo esse livro definitivamente é para você.

Quero Ser Beth Levitt
Autora: Samanta Holtz
Editora: Novo Século
Páginas: 544
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

sábado, 11 de julho de 2015

Na Estante: Rush Sem Limites


Esse foi o terceiro livro que eu li na maratona de vinte e quatro horas, estava começando a ficar cansada, mas, mesmo assim, o livro conseguiu me prender e me segurar, rs. Eu já conhecia a história desse livro de frente para trás e de trás para frente, mas, mesmo assim, estava bem animada para ler. Esse é o livro Paixão sem Limites, mas pelo olhos do Rush (o primeiro livro é o único Sem Limites que só é contado pelo olhos de um dos personagens principais, a Blaire, os outros contam com aquela famosa troca de pontos de vista). O livro ganhou quatro estrelas. A escrita da Abbi melhorou muito, mas o livro teve pouca novidade, eu esperava mais coisa nova pelos olhos do Rush, mas não foi bem assim. Quero dizer, até tem uma coisa ou outra de novidade (tipo os sentimentos dele), mas eu esperava mais, afinal é um livro inteiramente novo (em tese, rs). A mente do Rush é bem mais pesada do que me lembrava, então, é digno lembrar que estamos falando de um new adult de raiz. Você consegue ler esse livro sem ter lido todos os outros, mas acho legal ler pelo menos o com a visão da Blaire antes. Ok, menos papo e mais ação, rs.

Rush Finlay sempre teve uma vida sem regras. Sua mãe nunca quis de fato ter esse papel e seu pai, bom, é um dos maiores astros do Rock e vive na estrada longe de tudo e todos. A única coisa que o prendia ao mundo real, longe das festas e garotas, era sua meio-irmã mais nova, Nan. Uma menina revoltada com o mundo que achava que tudo e todos deviam servi-la sempre. Ela havia crescido sem o pai, que tinha outra família, e fazia questão de usar isso como argumento para toda a revolta. Tudo estava normal, ele estava vivendo de festas e garotas fáceis até que, do nada, uma bela garota com sotaque sulista bateu em sua porta. Era uma das filhas do pai de Nan, sim, da outra família. Blaire estava abandonada, sem nenhuma família e, para piorar tudo, a única pessoa que ela podia contar, o pai, estava em Paris bancando o rico com o dinheiro alheio. E foi aí que sobrou para Rush.

"É um anjo. Um anjo lindo, forte, corajoso e leal que 
entrou em minha vida em uma caminhonete, 
empunhando uma arma." - Página 8

Aquela garota lembrava todos os problemas que aquela família tinha, mas escondia muito bem. Nan não conseguia nem passar perto dela, mas é claro que Blaire não tinha culpa. Ela não tinha feito as escolhas, isso era tudo culpa do pai, que nem lá estava e não estava nem aí para nada, na realidade. Rush sabe que ela é um terreno proibido e que ficar com ela traria problemas para todos na família, principalmente para a irmã, mas a atração e o desejo iam contra toda a razão. Blaire era o aposto de todas as garotas fáceis que ele pegava diariamente, ela era um desafio e era proibida. Era tudo que ele precisava, tudo que ele não podia ter. Os limites estavam claros, tão claros que Rush sabia que precisava ir além. Ela merecia, ela precisava e ele também.


"Eu iria ao inferno por ela se fosse preciso." - Página 121

Rush já me conquistou e não posso negar isso. De começo eu não ia muito com a cara dele, mas quatro livros depois não teve como, virou um xodó. Ele vai ficando mais humano nos livros e muito mais irresistível. De começo ele é só o garoto mimado que tem tudo e todos que quer, mas depois ele cresce e vira o badboy sexy que conquista pelo que realmente é. Blaire é uma personagem muito forte que, assim como Rush, cresce muito com a história. Ela não teve uma vida fácil, mas consegue se defender e ser muito fod* quando precisa, sem esquecer, é claro, que ela tem uma arma e sabe atirar muito bem, vale lembrar isso, sabe? (haha) Adorei rever outros personagens e fiquei com um grande aperto no coração quando vi alguns nomes (afinal, ja li os outros livros e sei o 'futuro' de geral ali, rs). O livro não tem novidades grandes, como falei, mas te ajuda a entender muito o que levou Rush a fazer cada uma das coisas que ele fez. Se você gostou da história de Rush e Blaire, ou, mesmo sem conhecê-los, gosta de new adults de raiz esse livro é para você. Dose certa de drama, romance e, claro, sexo. Acho que já deixei claro que é um livro NA, né? Pois é. Mais uma vez preciso comentar que a escrita da Abbi tem melhorado muito, as linhas rendem mais e as histórias te prendem muito mais também. E o melhor é que os livros dela vivem em promoção e, mesmo quando não estão, sabem bem baratos. É amor demais. Indico mil vezes para todos que gostam desse tipo de drama e romance.

Rush Sem Limites
Autora: Abbi Glines
Editora: Arqueiro
Páginas: 192
Skoob do Livro.
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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Na Estante: Cinderela Pop


Eu estava muita animada para ler esse livro, afinal, amo tudo que é ligado à Princesas Disney (ok, à Disney de forma geral, rs). Outra coisa que estava me animando muito é que o livro é da fofíssima Paula Pimenta e a escrita dela é sempre uma delícia, ou seja, não tinha erro. Por mais que o outro livro dessa série (Princesa Adormecida) tenha me desanimado um pouquinho, e ficado com quatro estrelas, eu nem tinha pensado nisso quando comecei a leitura desse e, bom, esse aqui ganhou cinco lindas estrelas lá no skoob. A escrita está muito mais leve e a história muito mais bem bolada. Eu tive mais vontade de ler e, por mais que o livro seja curtinho, eu me sentido dentro da história e ela estava completinha. Foi amor demais. Agora fiquei ainda mais animada, porque a Paula ainda vai escrever sobre outras princesas e estou maluca (pirando) pela história da Bela e a Fera, rs. O livro é um young adult bem fofinho que rendeu ótimas risadas e deixou aquele gostinho de quero mais. Para conhecer um pouco melhor da história, e o que eu achei sobre ela, é só continuar lendo.

Todo mundo conhece a história da Cinderela. Uma menina que logo cedo perdeu os pais e foi criada, como empregada, pela (má)drasta e suas irmãs tortas (literalmente). Um belo dia a moça, que conversa com animais e cantava para as paredes, foi parar em uma baile do príncipe com a ajuda de uma (!) fada madrinha bem atrapalhada, mas muito fofa. Ela ganhou um vestido novo, acessórios e, claro, seu lindo sapatinho de cristal. Mas espera aí, estamos falando, agora, do século vinte e um, que mané sapatinho de cristal e príncipe o que. Estamos falando da Cíntia, uma menina que, depois que os pais se separaram, acabou indo morar com a sua tinha meio doidinha. Sua mãe estava trabalhando do outro lado do mundo e seu pai estava ocupado de mais com a família nova dele. Nossa Cinderela nunca foi gata borralheira, mas descobriu na música um novo amor. Ela era DJ! E o Cinderela veio daí, afinal, como era adolescente, sua tia só deixava que ela tocasse nas festas até meia noite. Claro!

"Você realmente desapareceu às 
doze badaladas." - Página 67

Tudo mudou na vida de Cíntia quando ela foi tocar em uma grande festa de aniversário, que teria show de um astro teen e todo mais, e precisou ir de máscara, afinal, ninguém podia saber que ela brincava de DJ. O problema foi que, enquanto estava toda trabalhada no disfarce, ela conheceu o garoto dos sonhos dela. Ele também estava de máscara, mas ele gostava das mesmas músicas, tinhas os mesmos pensamentos e, bom, os dois estavam se escondendo de alguma coisa. O que ela não esperava era que o tal garoto era a atração principal da festa. Fredy Prince (sacou? rs), o ídolo teen do momento. O que você faz numa hora dessas? Foge, é claro. Ah, e deixa o sapatinho para trás, quero dizer, deixa o all star todo personalizado para trás. O resto vocês já conhecem, a (má)drasta descobre tudo, tem treta para todo lado e no fim ouvimos o lindo, clássico e tudo mais... E viveram felizes para sempre!

"(...) Alguns realmente pareciam (sapatinhos) 
de cristal! Onde elas tinham arrumado aquilo? 
Na loja da Disney?" - Página 89

Não tem mistério nem spoiler, estamos realmente falando de um clássico. Uma história que já foi contada e re-contanda milhares de vezes, mas que, mesmo assim, a gente ainda ama. Vários filmes já atualizam a história da princesa que esquece as coisas por aí, mas pela primeira vez a Cinderela não é uma sofrida da vida que ganha na loteria do dia para noite. Foi isso que mais me prendeu à história. Os pais de Cíntia estão vivinhos da Silva e não vemos todo o drama da limpeza. Achei o máximo que a Paula foi 'contra' isso tudo, poxa, deixa os pais viverem em paz, né? Eu também adorei a playlist do livro e, claro, o sapato principal. Eu que adoro tênis já estou querendo saber onde encontro um como o da Cinderela Pop. Os personagens são um doce e a escrita da Paula me conquistou mais uma vez. Uma atenção maior deve ser dada a tia dela, a tal fada madrinha. Ela é doidinha de tudo, mas é um amor de personagem. Sobre a (má)drasta, meu Deus, a Paula se superou. Sem esquecer do doce de pessoa que a Cíntia é e, claro, do charme que o nosso príncipe da vez tem.

Se você, assim como eu, ama clássicos Disney, um bom final feliz e uma história devorável, esse livro é para você. Ele é bem curtinho, mas super vale a pena ter na estante. O problema foi que eu fiquei com vontade de sair vendo todos os filmes da Cinderela que existem, o problema é que são muitos, rs. Um ponto para Paula pela escrita maravilhosa e um ponto, também, para editora, porque a diagramação desse livro está incrível. Muito bem bolada e de um jeito que além de combinar muito com a história tem a carinha da autora e dos leitores também. Acho que já está meio claro, né? Indico mil vezes! =)

Cinderela Pop
Autora: Paula Pimenta
Editora: Galera Record
Páginas: 160
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Na Estante: Simples Perfeição


Eu li esse livro durante a maratona maluca de vinte e quatro horas que criei (detalhes no vlog que vai ao ar no canal quinta, dia 9 - #24hBDE). Esse foi o primeiro da lista e li com muita vontade e muito rápido também (depois ainda li mais outros quatro livros, rs). Esse livro, além disso tudo, é muito especial porque foi um presente de aniversário de uma leitora/amiga minha (obrigada, mais uma vez, Bru!). Eu estava bem animada para saber um pouco mais do casal principal do livro, afinal, já tinha conhecido um pouco da história deles em Estranha Perfeição, mas o fato é que o livro me surpreendeu muito e a escrita da Abbi me deixou sem palavras. É demais quando a gente vê uma autora, que a gente gosta, crescendo e melhorando na escrita e sempre fico feliz com os livros dela por conta disso. O livro ganhou cinco estrelas e me fez pirar o cabeção várias e várias vezes. Eu ri, chorei, me emocionei e me preocupei. Ah, gritei com alguns personagens também, mas isso faz parte, né? Faz, rs. Se você já leu o primeiro livro desse casal e gostou, vai amar ainda mais essa continuação. Ela está muito mais envolvente e devorável. Lembrando que, mesmo já estando meio óbvio, estamos falando de uma continuação, ou seja, pode ser que você considere uma coisa ou outra nessa resenha um spoiler. Aviso dado, vamos focar.

Woods tinha a certeza de que, pela primeira vez na vida, estava fazendo as escolhas certas, mas nem todos a sua volta pareciam concordar com ele. Ele tinha fugido de tudo que seu pai tinha planejado para ele e seu futuro por conta de uma garota perfeita que apareceu, sem mais nem menos, perdida pela cidade. Um noivado que estava planejado desde que ele nasceu e todo um trabalho no Clube da família. Della, por outro lado, sabia que não era a garota perfeita e fazia questão de se lembrar disso diariamente, mas, mesmo assim, não conseguia se afastar de Woods. Ela tinha um passado muito complicado e marcas que ninguém conseguia apagar, por mais que ele conseguisse acalmá-las quando estava por perto. Todos, mesmo que sem querer, acabavam julgando-os, mas eles não tinham muitas escolhas, afinal, um completava o outro de uma forma que é impossível de explicar. Tudo complicou de vez quando o pai de Woods morreu e deixou tudo, literalmente, para o filho cuidar.

"O som dessa risada faz todo o meu 
mundo entrar nos eixos." - Página 18

Ele precisava voltar para o Clube e provar que sabia o que estava fazendo, mesma que isso significasse deixar algumas coisas para trás. Della se sentia inútil. Ela não tinha mais um emprego e, quando ficava sozinha, corria grandes chances de voltar a ter ataques de pânico. Se sentia como uma criança que precisava o tempo todo de atenção, coisa que, com todo o trabalho novo, Woosds não podia dar para ela. Para complicar ainda mais, a ex-noiva de dele decidiu transformar a vida de Della em um inferno (coisa quase leve se compararmos com o que ela viveu no passado). Ela não estava pronta para passar por tudo aquilo e não queria que o amor de sua vida tivesse que se preocupar o tempo inteiro com como ela estava se sentindo. Algumas escolhas são bem mais complicadas que outras e ela decidi que precisa largar mão da própria felicidade para vê-lo feliz.

"Eu perco um pedaço da alma quando 
a vejo sofrer." - Página 9

Della está muito mais complexa nesse livro. Entramos muito mais no passado dela e sentimos exatamente o que ela sentiu. Em alguns momentos você chega a prender a respiração para ver se tudo passa mais rápido, afinal, a vida dela nunca foi simples. Muita gente ode achar que ela é uma personagem fraca, mas ela é muito forte, nem sempre vê isso, mas ela nos lembra que um passado complicado não pode e não deve mudar seu futuro. Você pode fazer suas escolhas e elas podem, sim, serem boas e diferentes de tudo que já viveu. Ah, Woods. Ele me lembrou um pouco o Travis (de Belo Desastre) nesse livro, um pouco menos maníaco, mas com a mesma mania de proteção para tudo e todos que ama. Conseguimos, também, ver um lado mais doce e leve do personagem, por mais que a história toda seja uma grande loucura, rs. Adorei (muito) poder rever alguns personagens como o Rush e a Blaire, adorei tanto que logo depois fui ler o novo livro deles (que deve aparecer em breve aqui no blog, rs).

Esse livro é o mais dramático da autora que já li até agora (e olha que já li seis livros dela, rs). O que me fez dar cinco estrelas foi o fato de que a história é devorável e te prende do começo ao fim, sem esquecer, é claro, que todo o drama é muito bem escrito. Se você, assim como eu, gosta de new adults (de raiz) esse livro, e toda a série de Rosemary Beach, é para você. Fiquei muito feliz com a escrita da Abbi e com o crescimento dela e de todos os personagens. Estou mega animada para ler mais coisas dela.

Simples Perfeição
Autora: Abbi Glines
Editora: Arqueiro
Páginas: 208
Skoob do Livro.
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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Na Estante: Elena - A Filha da Princesa


Eu estava muito animada para ler esse livro, mas acabei desanimando um pouco no meio do caminho. Adoro a escrita da Marina e eu já tinha gostado dos outros livros desse mesmo 'mundo', assim dizendo. O primeiro livro, Simplesmente Ana, é um dos meus queridinhos e o segundo, De Repente Ana, é bom, mas nada como o primeiro. Eu sabia que a história desse não tinha como foco a princesa Ana, mas mesmo assim estava animada para conhecer a filha dela, Elena. A escrita da autora continua ótima, mas não acho que New Adult seja o forte dela. O livro me prendeu muito no começo, o que me animou, mas quando fui chegando ao meio da história fui ficando com preguiça de continuar a leitura. Tinha momentos em que eu podia jurar que estava lendo uma distopia, era tanta coisa acontecendo e tanta revolta que eu me perdia na leitura. O livro recebeu quatro estrelas, porque a história é muito boa, mas não conseguiu me prender muito. Meio consfuso, desculpa. Acho que parte disso vem do fato de que eu estava esperando por algo mais new adult (já que a autora falou que era um). Ok, menos drama e mais ação, rs. O livro é uma continuação de uma (em tese) trilogia, mas você consegue entendê-lo muito bem se não tiver lido os outros dois livros. Cuidado, as primeiras páginas são a explicação (tipo um lembrete) de tudo que aconteceu nos primeiros livros, tipo, três páginas inteiras de 'spoilers'. Quem avisa, amiga é! =)

Elena nasceu, literalmente, em berço de ouro. Neta do rei da Krósvia e filha do casal mais popular do país ela tinha tudo para ser uma menina muito mimada, mas conseguiu ser exatamente o oposto. Desde pequena sempre quis ajudar tudo e todos, foi pensando nisso que, quando entrou na faculdade, quis fazer uma viagem com um grupo de colegas para ajudar um país com necessidades. Tudo estava relativamente tranquilo, ela estava ensinando crianças, que realmente precisavam, a ler e ainda por cima estava realizada, mas um chamado urgente do palácio a fez largar tudo para voltar para a família e todo o drama que ser uma princesa carrega. Não bastasse os dramas familiares, o país estava no meio de uma grande bagunça, rebeldes queriam derrubar o rei e transforma Krósvia em um país sem monarquia. Quem é o foco deles? A princesinha, é claro. Afinal, a neta do rei era o maior bem dele. No meio disso tudo Ele precisa lidar com sua família, com essa bagunça de rebeldes e, claro, com o coração, que estava batendo mais forte por alguém que ia contra tudo que ela acreditava, até mesmo sua família.

Luka tinha tudo para seguir o mesmo caminho da prima, Elena, mas resolveu se revoltar com a vida que tinha. Depois de perder o pai, por conta de problemas no passado, ele resolveu colocar na cabeça que a culpa era de toda a família e que faria de tudo para acabar com a felicidade deles. Ele mudou de país e evitou tudo e todos por muito tempo, até que um evento familiar o levou de volta ao palácio da família. Ele só ficaria por alguns dias e logo iria para bem longe. O que ele não imaginava era que se apaixonaria, por completo, pela princesinha. Elena já não era mais a menina sem graça que ele conheceu quando era mais novo, ela era uma linda mulher com um coração de ouro. Mas e a família? E tudo de errado que ele já tinha feito? Sem esquecer é claro, da guerra que estava quase se formando no país. Será que valeria a pena ir conta tudo que ele tinha acreditado por tanto tempo para ir atrás da princesa? Os sentimentos eram correspondidos, mas isso era o mais fácil no meio de toda essa bagunça.

"Meu inferno é ele. E meu paraíso também." - Página 313

Eu adorei o jeito da Elena e ela realmente me lembrou muito a mãe dela (falando assim parece até que sou amiga das antigas da Ana, rs). Ela é resolvida e sempre soube o que queria na vida, sem esquecer, é claro, que colocava tudo e todos na frente. O que não gostei tanto assim foi o badboy da vez e olha que normalmente é o que mais gosto. Luke tem seu charme, mas durante grande parte do livro eu só conseguia pensar que ele era um mimadinho que nunca tinha ouvido um 'não' bem dado na vida para crescer. Até ações malucas de um badboy sexy têm limites. Sério. O que mais me animou no livro foi a parte secundária dos pais de Elena (ou seja, a história da Ana, rs). Sem esquecer que todo o drama do país deixou o livro mais distópico que new adult. A história é muito boa e muito bem bolada, mas, como falei antes, estava esperando algo completamente diferente. 

Se você gostou dos outros livros da autora, provavelmente vai adorar essa história. Ainda mais para rever alguns personagens e para poder voltar para Krósvia. O livro é dito como new adult e, por mais que tenha um pézinho lá mesmo, não é um de raiz (haha). Tem palavras e momentos mais fortes, mas nada muito drástico. O livro é narrado pelos dois personagens principais e a diagramação está maravilhosa, sério. A cada capítulo e troca de ponto de vista os detalhes mudam e é uma graça a mais para a história.

Elena - A Filha da Princesa
Autora: Marina Carvalho
Editora: Galera Record
Páginas: 322
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sábado, 4 de julho de 2015

Na Estante: Demi Lovato - Edição Especial para Fãs


Esse é o livro dos sonhos de qualquer lovatic. Eu li em menos de uma hora e não conseguia parar, foi bom demais relembrar cada coisa sobre a atriz e cantora, tudo está no livro, desde os altos até os baixos. Não tinha nenhuma novidade, falando como fã, mas o livro é contado de um jeito doce e delicado e mesmo quando conta as piores partes da vida dela, todos os problemas, você se sente ainda mais fã ao lembrar de tudo que ela passou, a narrativa continua doce e mostra a mulher forte que Demi se tornou. O livro é cheio de fotos, datas e detalhes e não pode faltar na estante de um lovatic. É complicado resenhar um livro que é basicamente uma biografia, afinal, não tem um final nem um história criada. Estamos falando da vida de uma pessoa e o final dela ainda está bem longe. O livro ganhou cinco estrelas e vou explicar o que me levou a dar essa nota. Se você, assim como eu, é fã da Demi e adora ler, continue lendo a resenha e, por favor, vá atrás desse livro, Você vai amar!

"You Make me Beautiful"

Desde o dia em que ela nasceu até seu grande último trabalho (até a data de lançamento do livro). Tudo que Demi viveu nas TV, nas gravadoras, nos shows e em sua vida pessoal. O livro conta detalhes da infância da artista e nos lembra que desde pequena ela sofreu com problemas familiares e crianças que não eram legais com ela. Demi nunca foi 'normal', ela sabia que tinha alguma coisa errada, mas ela não entendia muito bem o que era. Passamos por toda a juventude dela, o primeiros grandes papeis na TV e, claro, sua estréia no Disney Channel. Camp Rock. O que ela passou durante as gravações, como foram os números de estréia e todo o boom que isso trouxe para a vida dela. Relembramos as amizades dela, desde Selena até Miley, e os rolos que ela teve pela vida (mas focaram demais no Joe Jonas, Wilmer só foi citado no final). O livro ainda explica o ataque emocional que ela teve durante uma turnê com o Jonas e que isso a levou para a clínica que salvou sua vida. Mostra a importância que a família dela teve, principalmente sua irmã mais nova, e toda luta que ela teve. O livro não deixa Demi como uma pessoa fraca, pelo contrário, mostra a pessoa forte e corajosa que Demi foi e ainda é. Lidar com problemas como os que ela lidou não é fácil, fazer isso com o mundo te vendo é pior ainda. Mas ela deu a volta por cima e mostrou para todos que para conseguir basta querer. Atualmente ela é um grande exemplo de superação e uma artista ainda mais completa.

"Stay Strong"

O livro, além de focar nos detalhes da biografia, mostra também todas as faixas de todos os CDs já lançados por ela (tipo assim, todos mesmo, rs), todas as participações dela em programas de TV e filmes, as setlists de todas as turnês que ela já fez, todas as suas tatuagens e o que elas significam e até mesmo todos os prêmios que ela já recebeu. Como disse, é um livro para fãs (e isso está no título, rs). Não é um auto-ajuda, mas no final te lembra que você é forte e único, assim como ela. Ah, além de tudo isso (biografia, fotos e afins) o livro também tem algumas páginas de curiosidades e, por mais que eu já soubesse a maioria, foi divertido conhecer um pouco mais. Um livro obrigatório para os lovatics de plantão com um lembrete marcante e único com a Demi: Continue Forte.

Demi Lovato - Edição Especial para Fãs
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 172
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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Na Estante: Fevereiro de Esperança


Sabe aqueles livros que te matam de orgulho? Pois é. Foi isso que senti com esse livro/conto e eu preciso compartilhar cada detalhe disso com vocês. Ah! Ele faz parte da série 'De Janeiro a Janeiro', que eu já comentei aqui no blog quando resenhei o primeiro conto, Janeiro Proíbido. Foco, Izabela. O orgulho todo é porque a autora é uma amiga minha, a fofíssima Aline Sant'Ana, além do que, vale comentar que achei essa ideia dos contos ligados aos meses muito genial, sério. Sem esquecer que cada conto também tem uma música e um país especial de fundo (o desse foi a música Just Give me a Reason!), isso é demais. Quando vi qual era a escolhida da vez (perguntei para a Aline até mesmo antes do lançamento, rs) já imaginava o que vinha e não errei em nada, muito amor e muito aperto no coração. Se você gosta de histórias com um toque de drama, muito amor (e um pouco de sexo também, rs) esse conto é para você. Foco no que está entre parênteses, para maiores, ok? Ok. Os contos são independentes, ou seja, não precisa ler o de Janeiro para entender o de Fevereiro e por aí vai. O livro ganhou cinco lindas estrelinhas e eu vou contar um pouco mais sobre ele para vocês. Já disse que morri de orgulho? Pois é.

Adler sempre foi um romântico incorrigível. Ele não via sentido em sair com várias garotas simplesmente por sair, não fazia nem um pouco seu estilo. Pode até parecer complicado de acreditar, ainda mais se pararmos para pensar que ele mora em uma das cidades mais movimentadas do mundo, Amsterdã. Esse é o jeito dele e era também o que afastava as garotas da cidade, afinal, nenhuma queria se casar e parar com os agitos aos vinte e poucos anos, parecia loucura. Foi aí que, no meio de uma festa, ele conheceu Sarah. Uma menina completamente fora dos padrões e que era tudo, menos o que Ad esperava de uma garota. Ela era cheia de manias, cada noite estava com uma pessoa diferente, menino ou menina, e sempre estava em festas. É, parece que os opostos realmente se atraem. Não mandamos no coração e ele logo percebeu isso ao se ver apaixonado por ela, assim mesmo, à primeira vista. Parece loucura, mas nada no amor é normal. Ele fez de tudo para conseguir o telefone da menina maravilhosa e, depois de muitos beijos quentes e muitas promessas, ele conseguiu. Só faltava conquistá-la.

"Eu sabia que me apaixonar à primeira vista seria um erro, 
mas a gente não controla esse tipo de coisa."

Sarah não queria mudar quem era e muito menos pretendia se casar, mas a vida dela, completamente desregrada em uma cidade maluca, estava levando-a a loucura e, até mesmo, estava colocando-a em perigo. Foi aí que, depois de muito tentar, Adler conseguiu conquistá-la. Ele mostrou, com todo carinho e amor do mundo, que eles podiam sim serem felizes juntos, bastava querer. Tudo parecia perfeito, eles se casaram e os dias pareciam uma eterna lua de mel. Pareciam, no passado mesmo. Os dias foram passando e ela foi se afastando dele sem nenhuma explicação. Ele sabia que precisava lutar pelo amor de sua vida, mas, ao mesmo tempo, não sabia os motivos por trás de tudo aquilo. Ela estava distante em todos os sentidos, atendia telefonemas escondido pelas casa e tinhas horários malucos. Todos diziam que Adler era doido de continuar com ela, mas ele sentia, lá no fundo, que existia uma esperança. Só era preciso reconquistá-la.

"Quem não quer um telefone fixo na agenda? Quem não 
espera filmes aos domingos e café da manhã na cama?"

Não posso negar, achei o começo da história bem corrido. Entendo que é um conto e é assim mesmo, mas isso não afetou o primeiro volume da série, só esse. Eu fiquei um pouco confusa nas primeiras páginas, porque o tempo passa de uma forma corrida e quando você vê já passou muita coisa, rs. Sei que o começo é uma introdução básica para toda a confusão (que eu amei) que vinha depois, mas isso me deixou meio perdida. Eu adorei Adler e o jeitinho dele e preciso perguntar: Onde acho um desses, meu Deus? Pode mandar uma cópia em carne e osso para minha caixa postal, obrigada. Sarah tem todo o mistério dela e essa é toda a graça do livro. Você passa por altos e baixos como leitor durante a história, porque em alguns momentos a ama e em outros quer tacá-la pela janela, mesmo sabendo que ela é uma personagem e só o fato de pensar isso é loucura, rs. O livro tem um toque de romance, drama e até mesmo suspense e eu amei isso. Amo séries policiais e coisa do tipo e, por mais que não seja o grande foco, isso foi o que mais me prendeu à história. A escrita está, mais uma vez, devorável e a literatura nacional ganha muito com isso. A capa está linda e mesmo estando em preto e branco (por conta do meu e-reader) me fez babar. A diagramação está um pouco diferente do primeiro conto, o que cortou um pouco o começo, mas aí não sei se foi na editora ou no meu kindle mesmo, rs. Se você gosta de um bom livro clichê, romântico e com aquele bom toque de drama, esse conto é para você. Aproveite porque ele está em promoção lá na Amazon! Aline, continue me matando de orgulho, porque escrever essas resenhas são sempre um grande prazer!

Fevereiro de Esperança
Autora: Aline Sant'Ana
Editora: Charme
Páginas: 62
Skoob do Livro.
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