sábado, 28 de fevereiro de 2015

Na Estante: Meia-Noite na Austenlândia


Eu preciso contar a verdade, estava com os dois pés atrás para ler esse livro. Quero dizer, estava ansiosa, é claro, mas ao mesmo tempo não tinha muita certeza de se iria ou não gostar. Quando li Austenlândia, no meio do ano passado, o livro foi meio cansativo e eu estava com medo de isso acontecer de novo, afinal estamos falando da mesma autora e do mesmo cenário (e até mesmo de alguns personagens iguais), mas eu estava errada, muito errada (graças aos céus). Meia-Noite na Austenlândia conseguiu me prender do começo ao fim. Acho que nunca tinha lido um livro com um fundo de mistério e isso foi o que chamou mais a minha atenção. Eu queria saber como aquilo tudo ia terminar e, para minha sorte, a histórias dos personagens era boa para deixar todo esse caminho ainda mais gostoso e divertido. Gastei muitos post-its e me prendi tanto na história que, numa noite, até sonhei com eles. Se quiser conhecer um pouco melhor da história e o que achei sobre ela, em detalhes, é só continuar lendo. Ah! Se você não leu Austenlândia, não tem problema algum, o livro não é uma continuação e os dois são completamente independentes um do outro (por mais que, quem leu os dois, consiga fazer algumas ligações aqui ou ali).

O livro conta a história de Charlotte, uma americana que acreditava que tinha tudo na vida. Um emprego dos sonhos que rendia um bom dinheiro, dois filhos lindos e saudáveis e um marido maravilhoso. Ela acredita, mas não era verdade, pelo menos parte da história. Seu marido havia traído-a com uma mulher bem mais nova e com um nome bem estranho e seus filhos, por mais que realmente fossem lindos e saudáveis, estavam cada vez mais distantes dela. O mundo parecia estar de cabeça para baixo e foi aí que ela resolveu ler Jane Austen. Não era muito fã de livros, mas já tinha lido Agatha Christie e adorado, então se jogou no mundo de Austen e amou cada segundo disso. Entre as páginas dos livros ela percebeu que precisava de férias de tudo, quem sabe assim ela conseguiria arrumar a vida dela e colocar tudo de volta no seu devido lugar. Charlotte foi logo procurar por destinos na Inglaterra, ela queria ver o que Jane tinha visto e foi aí que apareceu o lugar perfeito: Austenlândia

"Vamos lá. Mude a minha vida. Eu desafio você." - Página 21

Ela passaria quinze dias vivendo como uma personagem de sua mais nova autora favorita com direito à roupas maravilhosas, jogos de época, bailes e, claro, romance. O que Charlotte não esperava era que o mundo de Jane Austen iria encontrar com o mundo de uma outra autora já citada. O que aconteceria se o mundo romântico de Austen encontrasse com o mundo misterioso de Christie? É isso que ela vai viver na pele e olha que isso nem estava incluso no pacote. A personagem principal se vê prensa no meio de um grande mistério que pode ou não ser real, como tudo naquele lugar, mas o simples fato de existir uma porcentagem de realidade já torna tudo muito emocionante e real para ela. Era disso que ela precisava. Sem esquecer, é claro, das outras pessoas que também estavam naquele mundo. Outras damas e alguns cavalheiros também estavam na casa e todos eram maravilhosos e suspeitos ao mesmo tempo. O foco era o baile final e o romance, mas também era descobrir quem tinha matado quem, com que arma e em que sala. As coisas são lindas em Austenlândia, mas nem tudo continua igual quando passa da meia-noite.

"Qual era a graça de ficar em um lugar seguro?" - Página 214

O que falar de Charlotte (essa personagem que mal conheço, mas já considero pakas)? Nas primeiras páginas não fui com a cara dela, achei que ela seria um tédio e estava com medo de não gostar da história, mas aos poucos fui entrando no seu mundo e logo estava preocupada com tudo e torcendo por ela. É uma personagem maluca e, definitivamente, esse é o melhor dela. Todos os outros personagens de Austenlândia são um show a parte, afinal, estamos falando de uma grande encenação, mas não posso deixar de citar o Sr. Mallery, porque as falas dele eram tão clássicas e tão românticas que no final das contas rendia boas risadas (e não suspiros). Também não posso esquecer de Eddie, ah, Eddie. Só o nome dele já basta, não preciso falar mais nada aqui. 

Eu amei o suspense e definitivamente amei como ele foi resolvido. Nunca li nada assim antes e foi por isso que coloquei na cabeça que esse ano preciso ler nem que seja um livro da Agatha Christie, tipo assim, sério. Quando o livro é bom, ele te prende, mas quando o livro é bom e tem um suspense ainda melhor, meu Deus, ele te prende três vezes mais. Se você gostou de Austenlândia, mas amar esse livro e se você não gostou tanto assim, também vai amar esse livro. Na minha opinião, é bem melhor. Se você ainda não leu, pode ler esse sem medo de ser feliz, porque não vai atrapalhar em nada, de verdade. Esse é um livro para quem sonha muito, gosta de romances e, pelo menos uma vez na vida, já se imaginou nos braços do Mr. Darcy. É um livro leve, mesmo que carregado de suspense e consegue ser uma leitura muito rápida e gostosa. Ganhou cinco estrelas lá no skoob e mereceu cada uma delas.

Meia-Noite na Austenlândia
Autora: Shannon Hale
Editora: Record
Páginas: 320
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Na Estante: Geek Girl


Eu não sabia muito bem o que esperar do livro, mas fazia um bom tempo que eu não lia um young adult (com o colégio de plano de fundo), então estava bem animada. Foi uma surpresa muito agradável, porque eu simplesmente adorei o livro. Ele ganhou cinco estrelinhas lá no skoob e mereceu muito cada uma delas. É um livro leve, engraçado e que, de uma forma ou de outra, nos ensina muito. Vou falar melhor o que achei sobre ele, em detalhes, aí em baixo, mas o fato é que eu verdadeiramente acho que todas as garotas (e garotos!) deviam ler esse livro. Geek ou não. A história vai bem além de ser ou não um(a) geek e bem além das passarelas de moda também. É um livro que nos lembra que somos únicos no mundo e que isso é algo maravilhoso que devemos abraçar! Se quiser conhecer um pouco melhor essa história adorável é só continuar lendo. =)

O livro conta a história da Harriet e ela é uma geek. Ela tem orgulho disso, mas ao mesmo tempo não entende como que uma coisa que é tão comum para ela, pode virar uma ofença tão grande quando sai da boca das meninas más de sua sala. Ela não entende nada de moda, mas sabe dados inacreditáveis sobre quase tudo que você conseguir imaginar. Desde a vida das baleias até datas e nomes de todas as guerras que o mundo já viu. Por outro lado, a melhor amiga dela, Nat, sabe tudo sobre a moda e, para falar a verdade, respira isso. Desde pequena ela sempre sonhou em ser modelo e, por isso, acabou arrastando Harriet para uma feira de roupas importantíssima, não pelas peças, mas porque o lugar estaria lotado de olheiros (pessoas em busca de novas modelos). O que ninguém esperava, de verdade, é que Harriet, em uma de suas trapalhadas geeks, iria acabar roubando todos os olhares para ela, inclusive chamando a atenção de uma das maiores empresas de modelos do mundo.

"É a primeira e única regra. A mágica vem quando você não 
está procurando por ela." - Página 30

É aí que a bagunça começa. Afinal, como que uma menina que é a definição da palavra geek (vale comentar que a definição vem escrita logo na primeira página do livro e que a personagem sempre está com um dicionário) pode virar uma modelo? Simples, ué, virando. Harriet decide que quer virar modelo, mesmo tendo que esconder essa escolha de muitas pessoas que ama e mesmo sabendo que isso viraria a vida dela de cabeça para baixo. Se ela achava que as meninas de sua escola eram más, é porque não conhecia as modelos que estavam revoltadas com a escolha surpresa da menina geek para uma grande campanha de moda. O mundo fashion pode ser mil vezes pior que os problemas escolares e Harriet estava apenas começando a descobrir isso. Entre muitas trapalhadas (mesmo), muito drama digno de Hollywood e muitas mudanças, ela vai tentando descobrir quem realmente é no mundo e logo vai percebendo uma coisa (com ajuda, é claro), ela é única.

"Diferenças são uma coisa boa. Este seria um mundo terrivelmente
entediante se todos fôssemos iguais." - Página 199

Harriet é uma personagem genial e não, não estou falando isso apenas por ela ser uma geek (o que a torna literalmente genial, rs). O livro, que é contado em primeira pessoa, é como se fosse um diário interativo da personagem e, o tempo todo, a vemos conversando com a gente, mesmo que indiretamente, criando listas, fazendo cálculos e tudo mais. O fato de que ela está vivendo uma coisa completamente nova acaba fazendo com que você se identifique com ela. Não pela parte de modelo, mas porque todos nós já passamos por grandes mudanças (ou estamos passando), sem esquecer que é comum acharmos que não somos bons o bastante e ela está aí para nos ajudar, mesmo que indiretamente, com isso. Nat é uma piada, a amiga dramática da personagem principal rendeu boas risadas e foi a definição de 'melhor amiga'. Os pais de Harriet também são um show a parte, para falar a verdade, todos os personagens são assim. Mesmo os que aparecem em apenas uma página. Naquela única página eles vão fazer você se divertir. Pelo que entendi, a autora colocou muito da vida dela no livro e acho que isso que deu esse gostinho tão bom.

Se você ainda está no colégio, esse livro é (tipo assim) uma leitura obrigatória, ok? Seja você uma menina ou um menino e seja você geek ou não. Como disse no começo, estamos falando de um livro young adult e esse livro é realmente perfeito para quem está começando o Colegial ou ainda está terminando o Ensino Fundamental. Isso não quer dizer que só quem está nessa fase vai gostar (afinal eu gostei e estou no último ano da faculdade, rs), mas quem está vai conseguir aproveitar ainda mais e, quem sabe, vai conseguir tirar muita coisa boa da história. O foco não é o romance e muito menos a vida brilhante de uma modelo, mas é sim sobre as descobertas que fazemos enquanto estamos crescendo, as verdadeiras amizades e a importância da família durante toda essa bagunça. Ah! Não posso terminar de falar desse livro sem falar da diagramação dele. Normalmente não comento isso, mas esse merece! A editora está de parabéns (até comentei sobre isso no twitter). Todas as páginas têm desenhos na numeração e em algumas folhas temos equações e coisas que combinam muito com o livro e, de certa forma, o deixam ainda mais delicado. Leitura obrigatória, ok? Ok. 

Geek Girl
Autora: Holly Smale
Editora: Fundamento
Páginas: 256
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Na Estante: True


Ok, alguém aqui tinha alguma dúvida de que eu ia amar esse livro? Tipo assim, sério. Estamos falando de um New Adult (de raiz, rs) e sabemos muito bem como é a minha relação com esse estilo de livro. Se você está se perguntando se eu perdi a dignidade e li em menos de um dia, a resposta é sim. Eu comecei o livro ontem pela manhã e não larguei dele o dia inteiro, o que é muito raro, porque normalmente detesto ler durante o dia. Eu estava pior que criança e levei o livro para todos os lugares que fui, sem exagero. A história te prende de uma forma incrível e eu preciso contar que teve momentos em que ri com vontade, mas também teve momentos em que eu não aguentei e chorei com a mesma vontade. Os personagens conseguiram me conquistar e a história conseguiu me prender, por isso o livro ganhou cinco estrelas e (acreditem) um coração de favorito lá no skoob. Quer entender melhor o livro e tudo que achei sobre ele em detalhes? É só continuar lendo! =)

O livro conta a história de Rory, uma menina comum de vinte anos que sempre teve como foco em sua vida o estudo. Tudo estava tranquilo e normal, até que suas melhores amigas – e colegas de quarto – descobrem que ela é virgem. Ok, não é o maior problema do mundo, mas, para as meninas em questão, é um grande problema e isso basta. É aí que as duas, Kylie e Jess, resolvem que a melhor solução é pedir para um amigo, Tyler, resolver esse probleminha de Rory. Estamos falando de um clássico badboy tatuado, que bebe, fuma e é cheio de problemas. O trabalho dele seria bem simples, ele só precisava ter um noite com ela e logo depois estava livre. Na cabeça das amigas, isso faria a confiança de Rory melhorar e ela não teria medo de conhecer outros garotos, mas é claro que nada disso deu certo. Tyler não conseguiu cumprir sua parte, porque ele viu em Rory algo muito além do sexo. Ele não podia e não iria fazer isso com ela, ele a trataria como ela merecia e, se depois, rolasse alguma coisa seria lucro para os dois.

"(...) O desejo por algo que você quer, mas não pode ter. 
A necessidade de que alguém goste de você." - Página 9

O problema (além do óbvio) é que a família de Tyler é completamente ferrada. O pai dele está preso e sua mãe é completamente problemática, para complicar ainda mais, ele basicamente cria seus irmãos mais novos com a ajuda de seu irmão mais velho. O mundo dele é completamente diferente do de Rory, ele sempre sofreu muito na vida e nada nunca foi fácil, enquanto que ela já teve uma vida mais tranquila, por mais que também tenha um trauma bem forte no passado. Os dois ficam entre a lógica e o desejo, afinal tudo e todos indicavam que não era um relacionamento para dar certo, mas eles sentiam que precisavam estar juntos, nem que para isso tivessem que passar por muitas provações. Eles eram de verdade e queria mostrar isso para o mundo.

"Eu estava curiosa demais. 
E estranhamente atraída por ele." - Página 44

Sabe quando eu brinco que um New Adult é de raiz? Pois é, esse aqui é um belo exemplo dessa minha brincadeira. Uma menina muito certinha e que vive para o estudo, mas que tem algo complicado no passado, vai e conhece um badboy completamente ferrado que fala palavrões e pega geral. Os dois passam por muitas coisas, mas não conseguem ficar longe um do outro. Eu amo clichês. Acho que é por isso que, no fundo, eu sabia que ia gostar desse livro. Rory é bem diferente do esperado, vale comentar. Ela é maluca pela lógica e não sabe lidar com situações em que não consegue ficar no controle. Tyler é uma versão de Travis Maddox, só que menos problemático (no sentido: não sei viver sem você). As amigas da personagem principal são meio doidinhas, mas de um jeito bom. Ok, mas quem ganha destaque, além dos principais, são os irmãos de Tyler.

O que mais gostei no livro é que Rory, quando deu de cara com uma situação completamente clichê que, normalmente, tem sempre o mesmo resultado, ela foi e agiu diferente. Foi uma 'surpresa' muito agradável fugir um pouco do esperado para aquela situação. Outra coisa que gostei, mas de forma geral, é que a editora deixou o nome original do livro. True faz muito sentido na história e, se fosse traduzido, perderia por completo a graça da história. As explicações (quando necessárias) em relação à coisas em inglês também ficaram bem simples e práticas. Ele é bem leve, no sentido sexo, se comparado à outros NA, mas é bem forte emocionalmente falando. Ah! E para todo mundo que me mandou mensagens falando que é uma cópia de Belo Desastre, bom, tirando o que torna um NA em NA de raiz, não vi cópia nenhuma (e nem podemos chamar o 'padrão' em cópia). Se você, assim como eu, ama New Adults e histórias clichês, esse livro é para você!

Resenha em Vídeo
True
Autora: Erin McCarthy
Editora: Verus
Páginas: 258
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Brincando de Escritora | TAG #100

 

Ai. Meu. Deus! Isso é loucura, tipo assim, sério. Eu nunca que ia imaginar que o meu canal ia para frente e que eu chegaria ao vídeo de número 100. Isso quer dizer que eu já disse "Oi, meu nome é Izabela Lopes (...)." cem vezes! O quão louco é isso? Muito doido, nunca imaginei que falaria meu nome tantas vezes assim, rs. Para comemorar essa data eu fiquei um bom tempo pensando em coisas bem aleatórias para fazer, mas nada parecia legal de verdade, foi aí que a Mila (do Things of Mila) e a Virgínia (do Floreando) criaram uma tag com o nome do blog! Fala sério, isso é ainda mais legal que o vídeo de número cem. Eu sou maluca por tags literárias e essa definitivamente virou a minha favorita, porque ela tem a minha cara e a cara do meu blog! Já falei mil vezes, e devo falar outras mil, mas o fato é que sou muito grata por tudo isso! Se você quer ver a tag e quer ver o vídeo de número cem é só dar o play aqui em baixo ou lá no youtube! =)


Gostou? Não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque me ajuda de verdade (btw, os dislikes também ajudam, rs). Se você ainda não está inscrito, é só vir aqui. Rápido, prático e simples. Eu sei que marquei muita gente para responder, mas, se você não estava na lista e quiser responder, não tem problema algum! E se estava e não quiser responder, também não tem problema nenhum! (haha) Eu marquei a Ariel (do Verão de Noventa e Quatro), a Thaís (do Miss Thay), a Karen (Viajando na Estante), a Marisa (do Great Perhaps), a Mari (do Primeiros Espaços), o Nicholas (do Tudo Por um Livro) e as meninas da Estante Compartilhada. Acho que foi só isso, rs.

  1. Izabela Lopes: O livro mais Disney da sua coleção.
  2. Na Ponta Dos Pés: Um livro com uma personagem que seja bailarina.
  3. On Stage: Um livro que você está louca que seja lançado para poder ler.
  4. TsumTsum: Livro que você é viciado em reler.
  5. Travis Maddox: Seu maior crush literário de todos os tempos.
  6. New Adult: O seu NA favorito.
  7. Harry Potter: A adaptação de um livro pro cinema que você mais amou.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Na Estante: Minha Vida Daria um Filme


Sabe aqueles livros que te fazem rir tanto que você até esquece que tem pessoas a sua volta? Pois é. Eu preciso contar que esse livro rendeu algumas das melhores risadas que já dei e que, definitivamente, quase acabou com meus post its. Eu tinha visto esse livro em uma livraria – numa cidade perto da cidade dos meus pais – e fiquei maluca pela história, pela capa e tudo mais, mas no dia eu estava sem dinheiro e meu limite no cartão também não estava muito bem. Guardei o nome do livro e fiquei esperando o momento certo. O que eu não esperava era que o blog seria um dos escolhidos da editora Fundamento para a parceria e que o livro em questão estaria na lista dos livros para parceiros. Eu não pensei nenhuma vez antes de escolhê-lo. Ainda não tinha lido nada sobre ele, mas sabe quando você tem certeza que vai gostar de um livro? Eu estava certa, tanto que ele recebeu cinco estrelinhas lá no skoob. Se quiser ver, em detalhes, o que achei do livro é só continuar lendo! =)

O livro conta a história da estudante Toni (e sim, ela sabe que parece um apelido de menino) que descobriu, sem querer, que pode sim existir amor à primeira vista. Estava tudo tranquilo na vida dela até que, durante um show bem movimentado, ela se perde de sua amiga e é quase esmagada por alguns roqueiros. Disse quase, porque sua vida foi salva pelo (descrito como deus grego) Filippo, um cara que conseguiu sem esforços colocá-la para dentro dos bastidores do show. Tudo estava parecendo um sonho, e ela logo acordou quando foi colocada para fora dos bastidores por um segurança muito mal encarado. Suas melhores amigas ficam sem acreditar na história e uma acha que o amor pode sim existir, enquanto que a outra acredita que isso é a maior besteira do mundo, afinal, o amor sozinho já é uma grande besteira. Mas Toni estava decidida, ela havia achado o amor da vida dela, só faltava ele perceber isso e, claro, ela precisava reencontrá-lo. Por uma graça do destino (assim dizendo) eles acabam se reencontrando e ela descobre que ele trabalha com cinema e, para completar, que ele está precisando de algumas figurantes para o novo filme em que ele está trabalhando. É claro que Toni se joga nessa e leva suas amigas malucas junto.

"O amor é o contrário do amor. O amor é uma guerra, é um derramamento de sangue." 
Página 26

A vida – na realidade – é muito mais simples que um filme e Toni vai percebendo isso aos poucos. Atores, quando estão por trás das câmeras, podem ser muito temperamentais, os figurinistas podem sem maníacos, os ajudantes que não recebem nada podem ser muito fofos e os sets de filmagem podem ser piores que a metrópole mais desorganizada que conseguir imaginar. Mas, em tese, o amor vence tudo, não é? Ela tinha certeza que viveria um grande amor de cinema como a diva principal com o garoto perfeito e que suas amigas seriam as coadjuvantes engraçadas que levariam o público à risadas intermináveis. Uma coisa era certa, a vida da personagem principal realmente podia virar um filme de tão doida, o que ela não esperava era que o roteiro daria uma reviravolta tão inesperada. Assim é o amor, às vezes sem roteiro e, em outros momentos, com roteiros cheios de voltas e mais voltas.

"[...] Em quatro segundos procuro minha dignidade no chão
(eu acho só uma parte dela, mas me contento porque estou com pressa), [...]."
Página 119

A personagem principal é completamente maluca, mas em um bom sentido. Toni vive tendo conversas muito sérias com ela mesma e, quando acredita em alguma coisa, ela vai realmente atrás do que quer. As amigas da personagem principal me fizeram sentir um grande misto de emoções, em alguns momentos eu amava muito as duas e, em outros, eu tinha vontade de matá-las. Para falar a verdade, uma delas, Matilde, me deu muito nos nervos, nem parecia que ela era amiga de verdade. Pelo menos elas renderam algumas das melhores frases do livro e me fizeram rir de verdade. A família da personagem principal também é genial. Os avós dela me divertiram de verdade (o avô passa o livro tentando aprender inglês, enquanto que a vó resolve criar um blog de receitas). Alguns outros personagens que vão aparecendo durante a história também me conquistaram muito (até os atores temperamentais), mas não vou contar muito, afinal não gosto de espalhar spoilers.

Se você gosta de livros que rendem boas risadas, esse livro é para você. Uma história de amor que não precisa de mel escorrendo pelas páginas para mostrar isso. Eu gastei muitos post its (vale comentar que, pela primeira vez na vida, coloquei mais de um post it na mesma página!), como comentei no começo, e não me arrependo de nenhum dos que coloquei. O livro é cheio de piadas leves e citações pop. O que achei mais divertido (e até curioso) é que o livro é Italiano! Nunca tinha lido algo que se passava na Itália e achei demais. Foi uma das coisas que, desde o começo, me fez ter vontade de ler, afinal, estamos muito acostumados com os livros americanos e ingleses, né? Foi legal variar isso. Ah, uma coisa que não posso deixar de citar é que a editora está de parabéns, achei genial o fato de que o livro vem com um tipo de classificação indicativa. Sempre achei que isso era necessário nos livros (principalmente os New Adults da vida) e foi bom ver na prática. Se está afim de dar boas risadas, vá logo ler o livro!

Minha Vida Daria um Filme
Autora: Simona Toma
Editora: Fundamento
Páginas: 256
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Vamos Conversar? Escola X Livros


O carnaval acabou e é hora de voltar para a realidade. Ok, já faz um bom tempo que muita gente voltou para a realidade, mas para mim (e para algumas outras pessoas, rs) a vida começa sim depois do carnaval. Não porque o o feriado é maravilhoso ou algo do tipo, mas porque minhas aulas voltam só agora depois da festa (haha). Pensando nisso e juntando alguns pontinhos eu tive a ideia do vídeo de hoje. Já vai fazer algumas semanas que eu comecei a receber alguns emails pedindo dicas variadas de como lidar com os livros que quer ler e os livros obrigatórios da escola ou, até mesmo, como simplesmente conseguir ler e ainda ir bem na escola. Eu já tinha em mente algumas coisas para falar com vocês, mas achei digno perguntar se queriam saber alguma coisa em especial e, por isso, perguntei lá na página do blog. O vídeo está bem grandinho (sorry), mas falei tudo e mais um pouco do que deu/dava certo comigo nesse assunto e comentei algumas outras coisas também, além de responder as perguntas, é claro. Se alguma dúvida sua não está no vídeo é só perguntar aqui em baixo ou lá no youtube e, se for grande demais e preferir, pode mandar no email do blog, que eu sempre respondo! =) Se quiser entender tudo que falei aí em cima é só dar o play aqui no vídeo ou lá no youtube.


Espero de coração que você tenha gostado! Não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque me ajuda muito e, se você ainda não está inscrito no canal, é  só vir aqui. Tipo assim, é muito rápido, simples e prático, rs. Ah! Vale lembrar que todos os links citados estão lá np box de informação do vídeo (no youtube) e que se eu fosse você não perdia por nada nesse mundo o vídeo de domingo do canal, afinal é o vídeo de número cem, isso mesmo que eu disse, 100! Uhhull! <3

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Cinquenta Tons do Que Você Quiser


Você não pode gostar de Disney e ainda inventar de ler livros eróticos. Tipo, isso é errado, não pode gostar de duas coisas assim tão diferentes. Falando em Disney, já pensou que uma hora você precisa crescer? Você ainda escuta Jonas Brothers? Eles nem existem mais e a única coisa que vale a pena ali são as fotos novas daquele irmão mais novo. Você gostava de High School Musical? Nossa, qual a sua idade mental? Eu podia jurar que Harry Potter era um livro para crianças, acho que está meio velha para isso de bruxaria e amor salvando tudo. Tem certeza que faz letras? Nunca leu os clássicos e tem coragem de falar que gosta de ler, só rindo mesmo. Nossa, mas você só fala e mostra os mesmos livros, não ter criatividade dá nisso. Vai ler outro New Adult? Sabia que existem outros livros? Hey! Eu gosto do que eu quiser, sabia? Agora está na moda criticar por criticar, já percebeu isso? As pessoas (não são todas, mas acabamos colocando de forma geral) acreditam que se elas não gostam de uma coisa, ninguém pode gostar. Afinal, se eu acho ruim, como que alguém pode achar bom? Eu devo saber muito bem o que é bom para todos, ainda mais sabendo que todos são muito iguais. Só que não. 

Percebi isso (de forma exagerada) quando resolvi ler Fifty Shades of Grey (Cinquenta Tons de Cinza). Quando postei a foto, e comentei em alguns lugares, muita gente ficou chocada com isso. Até mesmo depois que terminei o livro, e comentei que queria ver o filme, muita gente olhou torto (na internet e/ou fora dela). Hello! Eu tenho vinte anos e sou muito bem resolvida com o que quero ou não ver/ler. Nossa, mas seus pais sabem que você está vendo essas coisas? Minha mãe me deu a trilogia e eu vou ao cinema com ela, então, sim, ela sabe muito bem, obrigada. É meio chocante como que algumas pessoas deixam de fazer o que realmente gostam por ficarem pensando demais no que os outro vão falar. Já falei sobre isso em um outro texto aqui no blog, algumas pessoas acabam com medo da própria felicidade. Nossa vida já é tão complicada, não devemos complicar ainda mais cuidando da vida alheia. O que eu faço ou deixo de fazer é problema meu e é uma escolha minha. Nem tudo que é certo para mim é certo para outros e eu sei muito bem disso. Uma coisa é você pensar que o que uma pessoa fez/escolheu não foi legal, outra – completamente diferente – é você sair criticando isso. Você tem todo direito do mundo de não gostar de uma coisa, mas não tem o direito de criticar quem gosta. Seja um livro, um filme, uma banda ou até coisas mais extremas, como religião e crenças. A internet facilita muito esse ódio gratuito e isso acontece com todos. Estava vendo a página oficial de uma autora que gosto e fiquei chocada de ver os comentários que ela estava recebendo por (adivinhem só) ter lido o mesmo livro que eu li e comentei ali em cima. Eu vou continuar vendo e lendo cinquenta tons do que eu quiser e você devia fazer o mesmo.

É claro que algumas pessoas estão aqui para nos ajudar e falam, sim, coisas boas, mas nós conseguimos muito bem (e desde cedo) perceber quem são essas pessoas. De resto, temos as famosas 'críticas construtivas' que tentam esconder a vontade que alguns têm de simplesmente falar mal por falar mal. Se você está fazendo algo bom (uma coisa construtiva de verdade) não precisa de aviso ou rótulo, é algo implícito. Então, se alguma coisa deu na telha, faça acontecer. Se você quer postar foto de comida no instagram, poste. Se você quer ler livros eróticos em um ônibus (queria ter esse super poder de ler com o carro andando, rs), leia. Se você quer colocar legendas em japonês nas suas fotos favoritas do facebook, coloque. Seja os vários tons que quer ser, sem medo de um tom não combinar com o outro. Você gosta de ver desenho animado e ainda assim quer ser levado a sério no trabalho? Isso é ok! O fato de termos vários tons diferentes nas nossas escolhas e gostos não pode nos incomodar e se incomodar os outros, aí o problema já é deles, afinal, como falei ali em cima, já temos complicações demais.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Na Estante: Sempre Foi Você


Eu já estava muito animada para ler esse livro, mas o fato é que fiquei ainda mais animada quando fui começar. Quando eu postei que estava começando o livro eu recebi recados, comentários e mensagens de muita gente (mesmo) falando que eu ia amar e que precisava ler para ontem. Estavam certos. Eu não tinha ideia de qual era a história, mas assim que comecei o livro não consegui largar e, para melhorar tudo, o livro tem cheirinho de pipoca. Ok, pode ser que seja só o meu, mas assim que eu abri o livro para começar eu senti, de verdade, cheiro de pipoca de panela. Aí que o amor cresceu ainda mais e, sim, o cheiro ainda está no livro. Comentários e pipocas de lado, o livro conseguiu me prender muito e eu não consegui largar os personagens e, quando tive que largar, eles continuaram na minha cabeça. Se você quer entender o que me prendeu à esse livro e um pouco melhor da história dele é só continuar lendo a resenha. O livro não é exatamente um New Adult, mas passa por várias fases da vida dos personagens e, por isso, tem cenas mais picantes também, nada drástico, mas tem sim. Aviso de amiga, como sempre.

O livro conta a história de amor (bem longa, rs) da britânica Hanna e do americano Richard. Os dois se conheceram quando eram bem jovens e a mãe dela foi fazer uma festa na casa da – riquíssima – família dele em Londres. Hanna acabou virando babá da irmã mais nova dele e as famílias acabaram se juntando muito, ainda mais porque as mães acabaram virando melhores amigas, mesmo com as diferenças financeiras. Estavam juntos em todos os eventos e acabaram virando, de uma forma ou de outra, uma grande família. A amizade deles sempre foi muito forte e, por mais que ele estudasse e morasse em New York, eles sempre davam um jeito de se ver. O livro vai narrando trechos da vida deles sempre mostrando datas e momentos diferentes. Em alguns momentos vemos a história pelo lado dele e, em outros, pelo lado dela, mas sempre com uma narração em terceira pessoa. 

"Porque sempre foi você." - Página 148

A história vai crescendo junto com os personagens e com as descobertas deles. Os dois acabam seguindo sua vidas, mas eles sabiam, bem no fundo, que eles nasceram para ficarem juntos. Hanna passa por muitos momentos complicados em sua vida, entre perdas e relacionamentos conturbados, e Richard nem sempre sabe lidar com tudo que está acontecendo ao seu redor. Os planos de quando eram mais novos acabaram indo por água a baixo, afinal não podemos controlar nosso futuro, e eles sempre acabavam se separando por motivos nem sempre lógicos. Os dois vivem um relacionamento de momentos extremos, entre muita paixão e separações dramáticas. O que eles não esperavam era que teriam uma ligação maior que a vida deles, uma coisa que mostrava a força do amor e que os lembrou que tudo só pode dar certo quando estão juntos.

"Voltar para casa. Voltar para ele." - Página 214

O que mais gostei nesse livro foi a vontade de terminar que ele cria na cabeça do leitor. Cada capítulo começa com uma data (começamos lá em 1999) e o que enlouquece quem está lendo é que antes de conhecermos os personagens somos apresentados para a revelação de um grande segredo no futuro deles (em 2012). Ou seja, vamos vendo cada fase deles e vamos contando os segundos e as datas para 'voltarmos' para a descoberta do início da história. Hanna é uma personagem única, ela começa como uma adolescente revoltada, mas no final já vemos uma mulher adulta muito bem resolvida. Tudo que ela viveu e sofreu fez ela crescer como pessoa e como personagem. Richard era um jovem com alma de criança que foi forçado a crescer para poder lidar com os problemas que foram surgindo. Ruby, irmã do mocinho e melhor amiga de Hanna, é uma atração a parte. Divertidíssima desde criança. O mesmo serve para Tom, um dos melhores amigos dos personagens. 

O que achei genial é que a autora teve o cuidado de marcar coisas importantes nas passagens de ano. Por exemplo, eu já fiquei com um grande aperto no coração quando apareceu onze de Setembro de 2001 no título de um capítulo. O livro vai crescendo e te prendendo mais e mais a cada capítulo. Se você gosta de clichês precisa desse livro para ontem. Não é segredo que sou fã dessas histórias assim, então eu realmente amei o livro e me apaixonei pelos personagens (estou até com saudades do casal principal e das bagunças que eles criavam). É uma histórias com muitas idas e vindas no amor, mas é uma história que te prende muito. Obrigatório para todos que amam um bom romance.

Sempre Foi Você
Autora: Carrie Elks
Páginas: 312
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Carnaval em Livros | TAG


É carnaval! Normalmente não fico muito animada nessa época do ano e já falei sobre isso algumas vezes aqui no blog, mas ontem eu saí com alguns amigos e percebi que não é o evento, são as pessoas. A companhia certa faz qualquer coisa valer a pena. Ainda não gosto da 'bagunça' que rola, mas poder dançar, cantar e aproveitar com os amigos é sempre bom, então está super valendo, né? Ok, o que mais me desanima é a bendita espuminha (que as crianças ficam tacando até na alma das pessoas) e a falta de respeito que rola, infelizmente, em muitos lugares e em muitos sentidos. Mas tentei ver o lado bom da coisa, como falei antes. Pensando nisso e entrando no clima eu resolvi responder uma tag literária carnavalesca. Minha cara, né? Alok das tags ataca novamente, minha gente. Essa eu vi no canal da Karen, Viajando na Estante, e foi ela mesma que criou! Claro que eu entrei no clima e me vesti para isso, afinal, se eu não fizesse isso, não seria eu! Contei qual meu livro NA favorito, minha série favorita e até um livro que me fez rir muito! Ficou curioso? É só dar o play aí em baixo ou lá no youtube!


Gostou? Não esquece de deixar aquele like no youtube, porque me ajuda de verdade, e se ainda não está inscrito, é só clicar aqui. Se responder a tag, não esquece de contar onde viu e quem criou! Espero que tenham um carnaval maravilhoso, seja ele na rua com amigos ou em casa (com ou sem amigos, rs) lendo, vendo filme ou dormindo mesmo. O importante é ser feliz! =)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Na Estante: Fifty Shades of Grey | 50 Tons de Cinza (+18)


A vida nos ensina que não devemos julgar um livro pela capa dele (ou pela adaptação cinematográfica, rs), mas se tem uma coisa que esse livro me ensinou foi: Não devemos julgar um livro, ponto. Ainda mais se esse julgamento for baseado em coisas que terceiros falaram e, vamos falar a verdade, esse foi um dos livros mais comentados dos últimos tempos. Muita gente começou a falar que era um dos melhores livros do mundo, enquanto que outras pessoas (também muita gente) começaram a falar que era o pior livro do mundo. Uns falaram que era um livro muito pesado e chocante, enquanto outros falavam que era uma história que quebrava tabus e encantava. Era tanta opinião diferente e tantos comentários exagerados (e extremos de ambos os lados) que eu resolvi que só podia falar sobre o livro e tudo que ele representa depois de lê-lo. Então foi por isso que eu resolvi ler esse livro, para ter a minha opinião sobre ele (e porque o filme ia sair, rs). Eu me surpreendi muito e em muitos sentidos com esse livro e, se vocês estão curiosos, ele recebeu nota quatro lá no meu skoob. Se quiser conhecer um pouco melhor essa história que virou o mundo literário de cabeça para baixo, e até entender melhor a minha opinião, é só continuar lendo. Ah, é uma resenha/livro/história para maiores (+18)! Quem avisa, amigo é.

O livro conta a história de Anastasia Steele, uma jovem estudante de inglês que sempre viveu com a cabeça nos livros que lia. O mundo dela era a literatura e tudo que isso representava. Não gostava de sair, trabalhava muito e, de certa forma, sempre sonhava com o amor que lia nos livros. Sua vida estava normal e tediosa como sempre, até que sua melhor amiga – e colega de casa –, Kate, ficou doente justo no dia em que faria a maior entrevista da sua vida, com o empresário milionário Christian Grey, e sobra para a personagem principal, que não tinha ideia de como fazer uma entrevista, fazer o trabalho da amiga. Ela descobre que Grey é intimidador e um verdadeiro enigma. Ana se sente estranha perto dele, mas, ao mesmo tempo, se sente atraída pelo desconhecido. Grey tinha tudo que ele queria e, depois de colocar os olhos na estudante de inglês que estava entrevistando-o, ele logo descobriu o que mais queria no momento, ela. Todos a sua volta começam a perceber que o empresário está afim de Ana, mas ela não acredita que alguém como ele (que é descrito com um homem maravilhoso) poderia gostar dela. Aos poucos ela vai se abrindo para ele, mas ele deixa claro desde o primeiro momento que não é o mocinho das histórias que ela lê e que os gostos deles são bem diferentes e até mesmo exóticos.

"He's complicated, Kate. You know– he inhabits a very 
different world to mine." - Página 159

Ana é a definição de inocência e, mesmo com muito medo do desconhecido, acaba se entregando para Grey. O que ela não esperava era que os gostos dele iam realmente além da definição da palavra diferente e que para ter o romance dos sonhos ela precisaria assinar um contrato com regras inimagináveis. Os gostos do empresário eram realmente muito particulares e quando o assunto é sexo ele não conhece a palavra 'delicado', o sexo baunilha (o conhecido como 'normal') não tem graça para uma pessoa que pensa como ele (“Eu não faço amor. Eu fodo. Com força”). Mas o que fazer quando a relação começa a ficar muito mais intensa do que o esperado por ambas as partes? Ana começa a se envolver de um jeito que não era esperado e Christian não está nada acostumado com esse tipo de relação, ainda mais quando sua família se envolve com a garota e aprova a relação. Ninguém sabe o que acontece entre as quatro paredes do quarto vermelho da dor, mas às vezes só a vontade não basta em uma relação, ainda mais quando a relação em questão é tão intensa e maluca.

"Because I'm fifty shades of fucked up, Anastasia." - Página 269

Vamos deixar uma coisa clara de uma vez, é um livro erótico. O que mais me espantou foi o número de comentários que li/recebi sobre o livro ser bom, mas ter muitas partes desnecessárias. Em alguns livros o exagero nas parte de sexo vira sim desnecessário, mas nesse caso e falando desse livro é algo esperado. Eu sabia que estava começando um livro que o foco era a relação intima dos personagens e, por saber disso, não tenho como falar que é algo desnecessário, na realidade, tem a palavra "Erótico" escrita na capa, ou seja, as cenas nesse caso são necessárias. Não sei se é porque já li muitos livros New Adults com cenas mais picantes ou se é porque estava esperando algo pior (baseado nos comentários alheios), mas não achei assim tão pesado, é sim chocante em alguns momentos, mas nem sempre pesado. É chocante por ser um assunto pouco comentado, mas só por isso. O livro tem sim cenas muito picantes e com coisa inimagináveis, mas tudo que acontece entre os personagens é conversando como uma negociação (porque é assim que o personagem vê a relação), por isso não entendo quando o povo fala que é apenas um livro em que a personagem apanha. Fico feliz de poder da minha opinião depois de ter lido, porque se tem uma coisa que percebi essa semana é que as pessoas ainda julgam demais e, as vezes, até perdem a razão por conta disso.

O livro é bom? Sim e não. Vamos começar pelo sim, ok? Eu me diverti de verdade com os emails que os personagens trocam durante a história (que não são poucos) e principalmente com a mente da personagem principal. Ana tem as famosas anjinha e a diabinha em sua cabeça julgando cada ação dela e dando ideias de como lidar com cada acontecimento, mas as duas são versões hilárias dela e têm até nome (consciência, que é a certinha e a deusa interior, que é maluca e adora sair pulando quando Ana aceita alguma coisa que Grey fala). Quando não está sendo um maluco, Grey, é um personagem adorável e eu entendo porque tantas mulheres (e homens!) se apaixonaram por ele. Afinal ele não tem medo de falar o que quer e como quer. O não é porque o começo do livro é muito mal construído, na minha opinião, e em alguns momentos a autora escreve de uma forma muito confusa. Achei divertido que realmente podemos ver muitos (muitos mesmo) traços de Crepúsculo, chega a ser gritante a relação. Para quem não sabe, a história foi escrita originalmente como uma fanfic da história dos vampiros. Isso já rende muito ódio gratuito, se querem saber minha opinião. Só me irrita o fato de que muitos (mais uma vez julgando) falam que é um livro ruim porque era uma fanfic. Hey! Espera aí, fanfics podem sim ser muito boas, ok? Levei isso para o pessoal, rs.

Vale comentar, antes de terminar, que o título do livro faz muito mais sentido em inglês. Vou ler as continuações? Sim, mas não agora. O livro termina de um jeito que te deixa bem curioso para saber como tudo vai terminar, mas, ao mesmo tempo, estou com muitos outros livros na fila de leitura e não é algo que eu não consiga esperar. Se você gosta de livros eróticos, precisa ler essa trilogia para ontem! Ah, e se o que estava te segurando é a opinião alheia ligue o fod*-se e seja feliz. Leia e não tenha vergonha disso. Mas aqui fica a dica, abra bem a mente e leia sem pensar no que os outros estão falando sobre o livro e o assunto dele. Ache a sua opinião para o assunto e depois continue sem medo de ser feliz sobre o que achar. Vale lembrar, mais uma vez, que esse é um livro para maiores e que tem muitas cenas picantes. Não julguem um livro pelo que falam dele, leiam antes de julgar ou, pelo menos, confiem no que as pessoas com os mesmos gostos literários que você acharam (minha mãe que me deu o livro, rs). Descobri que tenho essa tal deusa interior e que é legal isso, e não, eu não tenho vergonha de contar isso e muito menos vergonha de falar que li o livro.

Fifty Shades of Grey (+18!!!!)
Autora: E. L. James
Editora: Vintage
Páginas: 518
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Cai Chuvinha Nesse Chão...


Aparentemente eu tenho medo de chuva. Muito medo. Acho que tudo começou por conta do último apartamento que morei, porque todos os cômodos da casa tinham um problema sério nas janelas e sempre que chovia a casa inteira alagava e eu me sentia no Titanic. A primeira vez foi bem engraçada, eu sai correndo pela casa com um balde em uma mão e vários panos de chão na outra. Estávamos todas rindo muito com a situação enquanto afastávamos os móveis correndo e tentávamos secar tudo com muito cuidado. Eu fiz até uma dança com o rodo enquanto tentava arrumar meu quarto, tinha sido relativamente divertido. Na segunda vez já perdeu a graça. Quase perdi uma aula na faculdade porque fiquei presa em casa tentando evitar um desastre pior que o próprio Titanic no meu quarto. A terceira vez foi ainda pior. Fui tentar colar a janela (a parte que estava com problema) com uma – tal – cola de silicone e acabei com a minha mão colada na janela. A quarta, quinta e por aí vai também não foi nada legal. Toda vez que começava a chover eu pegava um livro e sentava para ler, porque sabia que não poderia dormir em paz e precisava de algo para me distrair. Eu realmente não conseguia dormir e ainda ficava colocando o livro de lado para encarar a janela alagando aos poucos (só de lembrar já tenho vontade de pegar um pano e um rodo). Sem esquecer que os baldes e panos começaram a fazer parte da decoração do meu quarto. Quando eu ia passar uns dias na casa dos meus pais era ainda pior, já imaginava que enquanto eu estivesse lá ia chover muito e, quando eu voltasse, meu quarto teria virado um Sea World

Tipo, sério. Toda vez que alguém falava que ama o barulhinho da chuva para dormir eu ria. Algo que é tipo uma canção de ninar para uns é um terror para mim. Eu mudei de apartamento (vai fazer uns seis meses, acho) e graças aos céus a janela daqui não tem problema. Pode estar caindo o mundo lá fora (como estava no momento em que tirei a foto aí de cima) que nada vai acontecer, mas quem disse que eu acredito nisso. Exatamente, mesmo sabendo que nada vai acontecer eu entro em pânico toda vez que começa a chover, tipo, já fiquei quase dez minutos encarando a janela para ver se não ia entrar água (spoiler: não entrou). E aí a gente entra em uma coisa que eu falei em um dos meus últimos textos, o medo de coisas que, no fundo, nos fazem bem. Eu achava que eram coisas grandes como escrever, ler e dançar, mas os medos vão tirando até as coisas pequenas como dormir feliz ouvindo o barulho da chuva ou até mesmo dançar na chuva. Ai, eu amava dançar na chuva

Nós temos essa mania de grandeza e, por isso, acabamos pensando sempre nas coisas grandes que nos afetam, sem perceber que, muitas vezes, as pequenas também fazem estragos. Parando para pensar, eu já perdi muito tempo encarando uma janela que claramente não ia deixar a água entrar, simplesmente por medo. Medo de algo que não tinha lógica alguma, afinal, eu sei muito bem que a janela nova não tem o problema que a antiga tinha. Claro que a janela antiga rendeu assunto para muitos textos (que eu postava de forma dramática no facebook) e muita história para contar, mas ela tem 'antiga' no nome por um motivo. Está na hora de colocar esse mesmo 'antigo' no 'medo de chuva', vai que cola (assim como minha mão colou uma vez na janela, rs). Ninguém disse que vai ser fácil para mim e, provavelmente, também não vai ser fácil para você. Não que você tenha problemas com janelas que deixam a água entrar, mas estamos falando de modo geral, a janela é um pequeno detalhe. Eu quero aproveitar a chuva e o barulho dela e eu quero esquecer que tenho uma janela quando a água começar a cair. E, principalmente, quero perder o medo. Esse texto foi escrito durante uma chuva muito forte e conseguiu prender a minha atenção, eu não olhei para a janela e só fui para perto dela para tirar a foto aí de cima. Um ponto para mim!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Na Estante: Menina de Vinte


Eu descobri recentemente que adoro a escrita da Sophie Kinsella, por isso, eu pedi esse livro de presente de natal (mais uma vez, obrigada, tia Lena!) e por isso, também, passei ele na frente de muitos outros livros da minha estante. Não me arrependi. Esse livro, assim como os dois outros livros que li da autora (Fiquei com Seu Número e Remember Me?), ganhou cinco estrelas lá no skoob, mas não posso negar que demorou um pouco mais para ele me conquistar, o fato de eu achar que a autora enrolou um pouco ajuda nisso, mas, como sempre, vou falar melhor sobre isso depois que eu contar sobre o que o livro fala em detalhes. Posso contar antes de tudo que eu não tinha ideia do que o livro falava quando comecei e isso acabou deixando a história até mesmo mais divertida, não tinha ideia que ia ler sobre uma fantasma e isso não é spoiler, está na contracapa (e quase sempre só leio isso depois que termino o livro, rs). Se você quiser conhecer um pouco mais do livro e o que achei sobre ele é só continuar lendo!

O livro contra a história da jovem Lara e de como tudo na vida dela resolveu dar errado ao mesmo tempo. O amor da vida dela resolveu que não era amor e terminou tudo por email, a empresa (recém-aberta) dela está indo por água abaixo e sua melhor amiga, e sócia, resolveu que precisava de férias de tudo e de todos e sumiu depois de entrar de férias e encontrar um grande amor. Para piorar, o tio dela é um dos empresários mais famosos do mundo e se recusa a ajudá-la, por acreditar que qualquer um consegue chegar ao topo, basta querer (e se deu certo para ele, daria certo para ela também). Tudo já estava um caós, mas, como sempre, pode piorar. Lara foi obrigada a comparecer ao velório de sua tia-avó, Sadie, que morreu aos 105 anos de idade, mesmo nunca tendo a conhecido. Ok, um velório nem é assim o fim do mundo, mas pode virar quando a morta em questão aparece em forma de fantasma só para você. Uma fantasma muito abusada com um corpo jovem e roupas da década de vinte. E o pior, a fantasma quer um colar dela que sumiu e ela se recusa a deixar que a enterrem sem o bendito do colar. O que você faz? Grita e cria um caso de polícia no meio do velório, é claro.

"(...) é muito fácil conseguir o que se quer quando as pessoas
pensam que você é psicopata." - Página 236

Agora Lara precisa lidar com todos os seus problemas antigos e o seu mais novo problema, uma tia-avó fantasma que é muito doida. Ela não tem ideia de onde pode estar o colar em questão e não tem como pedir ajuda para ninguém, afinal, a chamariam de louca e a jogariam em algum lugar para cuidar disso. Depois de muito pensar, e acreditar que estava maluca, Lara resolve ajudar Sadie por se sentir culpada, afinal ela morreu com 105 anos e Lara nunca a visitou. Entre a busca pelo colar e as tentativas de arrumar sua vida Lara acaba descobrindo muitas coisas sobre sua empresa, sua amiga, sua família e até sobre ela mesma. Quem diria que uma fantasma de mais de cem anos poderia ser tão útil, era como se ela tivesse um anjo da guarda que podia entrar em apartamentos alheios para espiar e até mesmo arranjar encontros. E é assim que Lara vai resolvendo a vida, com os toques mágicos de sua tia-avó e com muito bom humor. Isso tudo sem esquecer do bendito colar, é claro.

"Não pode viver só olhando para a frente. Precisa olhar em volta.
Precisa superar." - Página 295

O livro é muito engraçado em alguns momentos, assim como os outros que li da autora, mas também é muito previsível em outros. Me surpreendi muito (mesmo) com o rumo que o drama do colar levou, era algo que eu não esperava de forma alguma, mas ao mesmo tempo, quando o assunto é romance, eu sabia desde o começo o que ia acontece, porque foi a mesma receita usada nos outros livros que li da autora. Mas isso, de forma alguma, atrapalhou a leitura, o que me incomodou e até atrapalhou um pouco foi que, na minha opinião, o livro podia ter umas cem páginas a menos. Quando eu estava na metade eu já não sabia mais se tinha forças para seguir em frente, mas aí ficou muito bom e eu consegui, mas teria facilitado muito a minha vida (e acredito que a de outros leitores também). É um chick-lit bem clássico, assim dizendo e eu amei a ligação do nome do livro com a história. Quando comecei a leitura acreditava que era porque Sadie tinha voltado com o corpo de 23 anos e porque Lara também estava na casa dos vinte, mas errei e errei feio. Vai muito além da idade e eu achei isso muito genial.

Eu simplesmente pirei com a Sadie. Ela é uma personagem genial e rendeu muitas risadas altas e gostosas na madrugada. O mesmo serve para a Lara, que lembra muito bem as outras personagens principais da autora que já li. Os outros personagens também são muito bem construídos, mas o fato é que o livro é a história das duas e isso não tem como mudar. Ficamos malucos para achar o colar e mais malucos ainda para ver onde tudo que Sadie apronta vai dar. É um livro muito leve, mas devo lembrar que estamos falando de um chick-lit. Se você gostou de algum outro livro da autora pode ler esse sem medo de ser feliz e se você ainda não leu, bom, pode ler sem medo também! É um ótimo livro para começar e por mais que pareça gigante (em alguns momentos) é uma delícia.

Menina de Vinte
Autora: Sophie Kinsella
Editora: Record
Páginas: 496
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domingo, 8 de fevereiro de 2015

As Capas Mais Bonitas da Minha Estante | TOP 5


O vídeo de hoje é um pouco diferente das tags que costumo fazer aqui no blog, mas é bem divertido! Vou mostrar para vocês as cinco capas mais lindas que (na minha visão) tenho na minha estante. A dica para esse vídeo veio lá no ask, mas por lá tinham pedido para eu mostrar as minhas dez capas mais bonitas, achei que dez era muita coisa, por isso mostrei só cinco (fui mais seletiva, rs). Ok, aí em cima tem o spoiler de três capas, mas se eu fosse você daria logo o play aí em baixo, ou lá no youtube, para conhecer melhor as capas que escolhi, spoiler: são todas lindas de viver! Quem aí já comprou um livro só pela capa? o/


Se você gostou do vídeo, não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque me ajuda muito (ah, os dislikes também me ajudam, viu haters?). Se você ainda não está inscrito no canal é só vir aqui e ser feliz (e me deixar feliz, rs). Não esquece de comentar qual a sua capa favorita e se você acha que tem alguma melhor na minha estante que eu esqueci de mostrar! =)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Resenhas em Vídeo? - Beautiful Redemption



Eu sempre escrevi as resenhas aqui no blog e depois, no leituras do mês, eu comentava um pouco dos livros lá no canal do blog. O que acontece é que eu sempre recebi muitos comentários com: "Cadê a resenha em vídeo de tal livro?", "Faz resenha em vídeo de tal livro?" ou "Cadê as resenhas?". Eu achava estranho, afinal meu canal começou (e continuou) basicamente pelas tags e pelos meus Book Hauls da vida. Aí eu parei e pensei, se perguntam tanto é porque é importante, não é? Foi aí que eu resolvi fazer as tais resenhas em vídeo, mas eu tive que criar todo um plano para isso acontecer, afinal, por mais que tenha mês que eu leia um livro, tem também mês que eu leio mais de cinco. Não daria para resenhar e ainda gravar de todos, por isso, toda vez que um Leituras do Mês for ao ar vocês vão poder votar em qual dos livros que eu li que vocês querem ver resenha em vídeo. Eu vou continuar com as resenhas escritas de todos os livros que leio, isso não vai mudar, ok? Quando o Leituras do mês foi ao ar na última semana eu dei quatro opções e o livro vencedor foi Beautiful Redemption! Foram doze votos para ele, sendo que o segundo colocado (Fangirl) ficou só com cinco. Eu nunca tinha me imaginado fazendo resenhas em vídeo e realmente fiz por rumo (mas com carinho, é claro). Espero de coração que gostem e não esqueçam de comentar se preciso mudar alguma coisa ou se desse jeitinho está bom!


Se gostou não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque me ajuda de verdade! Se ainda não está inscrito no canal é só vir aqui ó! E não esquece de comentar se devo ou não continuar com as resenhas em vídeo! Ah, para ver a resenha escrita do livro é só vir aqui. =)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Não Podemos Ter Medo da Nossa Felicidade


Definitivamente a coisa que mais amo nesse mundo é escrever. Seja um texto simples aqui no blog ou os livros que tenho em meu computador. Tudo isso começou quando eu escrevi minha primeira fanfic, uns sete anos atrás. Eu sempre tive a cabeça cheia de histórias e a cada segundo que eu respiro tenho uma ideia nova, por mais que isso pareça um exagero é a verdade. As notas do meu celular são lotadas de ideias e eu sempre estou pensando nos meus personagens antigos e até nos novos, que estão querendo ganhar espaço na minha agenda. Eu tenho ansiedade e muitas vezes não consigo controlar o que sinto. É terrível e é como se eu estivesse presa no meu próprio corpo, sem muitas opções e com muito medo. Em alguns momentos é mais leve, mas em alguns momentos eu realmente acho que não vou conseguir me recuperar. O que descobri, uns dois anos atrás, é que escrever me acalma. Eu posso estar num momento terrível, mas se eu sentar para escrever o mundo já volta, aos poucos, a sorrir para mim. O mesmo funciona com a leitura e é por isso que muitas vezes eu consigo ler livros gigantes em bem menos de uma madrugada. De qualquer forma, estou contando isso porque fazia muito tempo que eu não postava meus textos aleatório aqui no blog, mesmo sabendo que o criei para isso. Semana passada voltei a postar (com o de volta às aulas) e resolvi escrever esse para contar para vocês, melhor, meus motivos, afinal, o blog é para vocês, sempre.

Eu estava com medo. Medo de não estar escrevendo coisas legais, medo de ninguém gostar e, pelo jeito, medo de ser feliz. Afinal, é uma coisa que me faz bem e eu estava sendo tolinha a ponto de não postar por pensar demais. Aí eu estava escrevendo o texto da semana passada e pensei, quer saber, mesmo se ninguém gostar, eu gostei. Eu estou feliz e é isso que está valendo. Nem sempre vou escrever coisas legais e nem sempre todo mundo vai gostar, mas enquanto eu estiver feliz com isso está bom para mim. Por conta disso, você vão voltar a ver (ler) meus textos aleatórios aqui no blog e eu espero que vejam por eles o quão feliz eu estou de estar escrevendo cada linha. O mesmo acontece quando consigo separar meu tempo para ler, é tão bom entrar e viver em mundos novos, nem que seja por algumas horas. Ah, isso também serve para a dança, não sei se você sabe, mas eu fui bailarina por quase quinze anos (foi disso que veio a ideia para Na Ponta dos Pés), mas eu tive um problema no joelho e acabei sendo obrigada a parar. Meu joelho está bem melhor já vai fazer um ano, mas eu estava sempre com medo da dor voltar, até que ontem eu simplesmente liguei o som e dancei. dancei por mais de hora e no final eu estava morta de cansaço, mas também estava muito feliz.

Aos poucos fui percebendo que estava me afastando das coisas que amo e que me fazem bem por medos tolos. Isso está errado! Nós não podemos ter medo da nossa felicidade, afinal é nossa e de mais ninguém. Eu amo a Disney e vou continuar sendo uma eterna criança quando esse é o assunto, porque me faz bem. Eu amo escrever e eu vou continuar escrevendo, mesmo se ninguém for ler, porque me faz bem. Eu amo dançar e vou continuar dançando, mesmo com os meus novos limites, porque me faz muito bem. O mesmo serve para ler livros que amo, cantar músicas que amo (de forma desafinada) no karaokê e todas as outras coisas que me fazem bem. O que quero falar, depois disso tudo, é que você está nesse mundo para ser feliz ("O mundo pode até fazer você chorar, mas Deus te quer sorrindo..."). Então seja feliz, seja bobo, seja criança feliz, seja adulto feliz e nunca (nunca) tenha medo de sorrir. Dê risadas para o nada pelo menos uma vez ao dia e siga fazendo o que ama. Eu farei isso, cada dia mais e mais.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Leituras do Mês + Book Haul - Janeiro 2015 (+Novidade!)


Como assim já estamos em Fevereiro, produção? O ano acabou de começar, minha gente! Para o mundo que eu quero descer (mentira, quero não... estou bem aqui). Vamos focar no post, depois eu vou pirar em outro lugar sobre como o tempo já está voando, de novo. No vídeo de hoje (que está gigante) eu resolvi mostrar para vocês os quatro livros que eu li em Janeiro e os vinte e quatro livros que comprei também. Nossa, quanto livro! Calma, juro que tem uma lógica e que entre esse vinte e tantos livros uns dezesseis são quase o mesmo, mas não são. Acho melhor ver o vídeo para entender. Eu queria ter lido mais esse mês, mas eu tive muitos imprevistos e viagens que não estavam nada programadas. Muitas coisas aconteceram e eu tive que me virar nos trinta para resolver tudo, com isso, meus planos de ler mais acabaram indo por água a baixo, mas acho que quatro é um número bom até. Será que o número vai crescer nesse mês? *música de mistério* Se você está curioso para enteder esse book haul e para ver um pouco mais dos livros que li, é só dar o play aí em baixo ou lá no youtube! =)


Gostou? Espero de coração que sim! Não esquece de deixar aquele gostei lá no vídeo, porque me ajuda de verdade e se você ainda não está inscrito lá no canal é só clicar aqui, simples assim. Ah, comenta aqui no blog (ou lá no vídeo no youtube) qual dos livros que li você quer ver a resenha em vídeo lá no canal. Não esquece que todos os livros são sempre resenhados em detalhes aqui no blog e os links estão sempre aqui com notas e tudo mais. Yay!
  1. Fangirl
  2. Amor Sem Limites
  3. Finding My Prince Charming
  4. Beautiful Redemption