terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Na Estante: Algo Belo


Sigo em busca de um livro cinco estrelas para esse ano, infelizmente ainda não foi dessa vez. Como sempre, vocês escolheram essa leitura pelo meu instagram em uma votação. Se você ainda não me segue por lá, é @Bellslopes, sem pressão. Eu estava bem afastada dos livros da Jamie, uma vez que os livros dos irmãos Maddox acabaram virando quase tudo a mesma coisa, mas não vou ficar falando disso por aqui, afinal, tem um vídeo todinho sobre como me cansei um pouco deles lá no canal do blog. De qualquer forma, aqui não temos um irmão Maddox, temos um primo. Ok, isso é uma desculpa, mas o blog é meu e crio desculpas mesmo (hehe). O livro, assim como todos os outros da série, é devorável e bem gostoso de ler, o problema aqui é que tudo nele é meio forçado por mais bem escrito e bem bolado que seja, mas calma que, como sempre, vou explicar isso melhor. O livro ficou com quatro estrelas no final e, para quem gosta muito da série Belo Desastre definitivamente vale a pena a leitura, uma vez que ela é bem rapidinha. Agora vamos focar, não é mesmo? O que me lembra, por mais que o livro não se encaixe na série Irmãos Maddox, ele tem muitos spoilers de todos os livros, por sorte, eu já tinha lido os outros antes.

America conheceu Shepley assim que começou sua faculdade. Ela era muito impulsiva para a vida enquanto que ele era muito controlado, o que acabou sendo uma mistura perfeita. A vida dos dois se conectou de forma instantânea e ficou ainda mais unida quando o primo dele, Travis, acabou se casando com a melhor amiga e quase irmã dela, Abby. Os dois estavam cercados de relacionamentos exagerados e rápidos por todos os lados na família. Esse era o único ponto em Mare não queria ser impulsiva, tinha medo de cometer erros se fosse rápido demais, se falasse o tão esperado Sim que Shepley queria ouvir. Por conta disso, sentimentos não falados em voz alta, os dois estavam se sentindo cada vez mais distante um do outro, algo não estava certo. E é aí que ela tem uma ideia que poderia salvar a relação deles. Uma viagem de carro para colocar a cabeça no lugar. O que ele não esperavam, é que essa viagem poderia sim resolver todos os problemas, assim como também poderia acabar com a vida dos dois.

"Não importava o que era ou como tudo 
havia acontecido, tínhamos algo belo." - Página 123

No começo do livro, umas trinta páginas, eu achei que o livro seria completamente inútil. Isso porque todo o foco não está no casal principal, por mais que a história esteja sendo narrada por eles. As primeiras páginas eram voltadas por completo para acontecimentos do casal Travis e Abby, mas pelos olhos da America e do Shepley. Não sei se consegui explicar bem, mas era como se a autora estivesse usando a história para tapar buracos dos outros livros que ela já tinha escrito. Depois desse começo, finalmente focamos mais na história dos dois, mas mesmo assim ainda seguimos acompanhando de perto o outro relacionamento citado. 

Foi bem legal rever esses personagens e, por mais dramático que o livro seja, foi uma leitura bem leve e gostosa. Só fiquei chateada, e foi aí que tirei a estrela, porque o livro realmente parece que só existe para remendar pedaços de outras histórias que já vimos na série. Claro, tem todo o drama que eles vivem na viagem, que é o tcham do livro, mas sempre voltava para a Abby e o Travis, sabe? Como se a America e o Shepley não se garantissem sozinhos. Por conta disso, o livro só vale a pena para quem já leu as séries Belo Desastre e Irmãos Maddox, afinal, o livro é recheado de spoilers e não é uma história que faça sentido quando lida separadamente. 

Algo Belo
Autora: Jamie McGuire
Editora: Verus
Páginas: 126
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Na Estante: A Linguagem do Amor


Esse livro foi uma indicação de um de vocês, isso mesmo. Esse livro faz parte dos meus Achados do Kindle, se você quiser entender melhor isso (ou, até mesmo, me indicar um livro) é só clicar aqui. A Amanda Campelo me mandou um email com alguns nomes de ebooks e esse estava lá no meio, aí fiz a votação lá no meu stories no instagram e vocês escolheram ele. Infelizmente, ainda não foi dessa vez que tivemos um livro cinco estrelas esse ano, mas estamos falando de uma história bem legal e um new adult completamente de raiz. No final das contas, ele ficou com três estrelas. O livro tem alguns problemas em sua construção e narrativa, mas isso não muda o fato de que, de forma geral, a história é gostosa de ler. Como disse, é um NA bem clássico e, com isso, temos os famosos clichês que, pessoalmente adoro. Estamos falando de uma aluna que se apaixona por seu professor que, cheio de mistérios, carrega uma cicatriz de seu passado. Rá, pensou em uns três livros assim, não é? Avisei. Aos poucos, como sempre, vou explicando melhor o que me fez tirar duas estrelas do livro. Agora vamos focar, não é mesmo? O que me lembra, como estamos falando de um New Adult, o foco é para maiores de dezesseis anos. Pronto, já fiz a minha parte, rs.

Rebecca acabou de entrar para a faculdade de Letras e tem como meta de vida se formar e ter muito sucesso em sua carreira. Ela queria ficar o mais distante possível do que sua mãe pensava sobre ela, ela precisava provar que sua vida não era um erro e que valia a pena buscar seus sonhos. Ela havia sido criada pelos seus avós e eles sempre a apoiaram. Tudo era novo demais, estava em outra cidade, morando em uma república e aos poucos foi percebendo que a tal liberdade conquistada não era tão fácil assim, mas era muito boa. Assim que ela chega em seu novo prédio, esbarra com um cara completamente mal-humorado. Automaticamente, ela cria um apelido para seu mais novo vizinho, Chewbacca (ou só Chewie). Sim o peludão de Star Wars, uma vez que ela era muito fã da série e o cara, segundo ela, só sabia resmungar e era peludo por conta de sua barba. Estava tudo indo dentro do planejado, ela iria estudar muito, não sairia muito e tudo ficaria bem, só que ao contrário. As aulas estavam ficando complicadas, seus amigos sempre a convencia de ir para festas e bom, havia um professor novo na faculdade com fama de carrasco. Para sua surpresa, o tal professor era ninguém menos ninguém mais que Chewie, ou melhor, Adônis. 

"Então me dei conta de que aquilo era uma verdadeira tortura.
Nossa relação, como um todo, deixava-me perplexa."

Eles já não se davam muito bem como vizinhos, mas em sala de aula a coisa ficava ainda pior. Chewie não negava a fama e era realmente muito rígido em sala de aula.  Para piorar, cobrava o dobro de Becca, afinal, já não tinha ido muito com a cara dela pelos corredores de seu prédio, ou pelo menos era isso que ela pensava. Por conta de uma brincadeira de verdade ou desafio, ela acaba tendo que dar um jeito de entrar na casa de Adônis e com uma desculpa muito bem bolada, consegue. O que ela não esperava, é que ele é o oposto do que é em sala e, por baixo de todo aquele mal humor existe um cara doce e muito preocupado. A atração, que antes parecia ódio, se transforma em um desejo muito forte e os dois logo vão vendo na furada que se meteram. Eles não conseguiam evitar aquela paixão, mas sabiam que era completamente antiético o relacionamento, uma vez que eram aluna-professor na faculdade. Ninguém precisava saber e o namoro teria data de validade. De começo, parecia que daria tudo certo, mas não somos nós quem decidimos o destino. Entre muitos obstáculos e problemas do passado que ainda assombram os dois, eles precisam a aprender a lidar com tudo isso na única língua que importa, a do amor.

"(...) de todas as linguagens existentes, 
a minha preferida sempre seria a do amor."

Ok, vamos por partes. O que me fez tirar duas estrelas do livro é, principalmente, um vício de escrita da autora ligado à expressões. Tudo para a personagem principal é ligado à algum personagem de alguma saga literária/cinematográfica. Como assim? Bom, a cada duas páginas, ou bem menos, ela solta um "Pelas barbas do Dumbledore", "Yoda me dê forças", "Pelo Peeta Mellark" ou alguma outra coisa do tipo. De começo, achei divertido, mas quando ela soltou essa pela centésima vez perdeu a graça, ficou chatinho. Outra coisa que me fez tirar essas estrelinhas (e quase abaixou ainda mais a nota) é a relação principal. Eu adorei o casal e achei muito bem construída a relação deles, mas, ao mesmo tempo, é muito absurdo junto. Normalmente, nos livros com relação aluna-professor, eles começam a relação sem saber dessa ligação e têm idades bem próximas. O drama acaba girando em torno de como lidar com o fato depois de descobrirem que teriam uma relação acadêmica. Aqui, por outro lado, a relação começa com eles sabendo disso e, para piorar, a menina ainda é menor de idade quando tudo começa, enquanto que ele, é uns oito anos mais velho que ela. Sim, sei que ela já tinha quase dezoito e ele a trata com muito respeito o tempo todo, mas, mesmo assim, é fácil perceber que a personagem é influenciável, uma vez que era a primeira vez que ela tinha liberdade em sua vida e tudo era novidade. De qualquer forma, isso é uma opinião pessoal e não muda o fato de que a relação foi bem escrita.

De começo, eu ia tirar só uma estrela, mas, enquanto estava escrevendo a resenha, percebi que teve algumas outras coisas que me deixaram meio bléh durante a leitura e acabei tirando outra estrela. Os personagens secundários, colegas de casa da Rebecca, são muito bem escritos e bem gostosos de ler, mas toda vez que a personagem ia interagir com eles o livro cortava. Vou explicar. Eles estavam numa conversa legal, o ritmo de leitura estava ótimo e eu queria mais daquele momento leve de amizade, mas aí do nada acabava o capítulo e a história focava no casal de novo. Sabemos que a relação da personagem com os amigos é forte, mas toda vez que vamos ler isso, acaba muito rápido. O que me lembra que o livro é bem grande, mais de 600 páginas, mas é de uma leitura bem leve e rápida. Juntando tudo que gastei para ler não deve dar nem meio dia. O final achei bem legal como a autora resolveu para encurtar a história, mas quem sabe teria sido melhor dividir em dois livros e o final, na verdade, poderia sem uma continuação dramática e legal. Mas, mais uma vez, é só opinião pessoal. De forma geral, é um livro para quem ama clichês e para quem não liga para expressões bem repetitivas durante a leitura.

A Linguagem do Amor
Autora: Lola Salgado
Páginas: 660
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Kindle ou Tablet?


Faz tempo que não escrevo um post para o vídeo que saiu no canal, mas aqui estou eu. Achei que seria digno me explicar melhor em alguns pontos, uma vez que parece que muita gente não entendeu muito bem o que falei (hehe). Em primeiro lugar, antes de qualquer outra coisa, gostaria de deixar claro que não estou falando mal do kindle, muito pelo contrário, elogio muito ele e ainda defendo (o meu está aqui firme e forte com uma bateria que dura eternamente, rs). Fiz o vídeo porque muita gente pediu (só ver os comentários do vídeo que veio antes desse) e porque, para mim, o tablet tem sido muito útil também. É importante lembrar que para quem está com o dinheiro apertado o tablet vale sim mais a pena, afinal, o kindle ainda é de um valor bem alto e, querendo ou não, serve apenas para leitura. Por isso que, no vídeo, expliquei os prós e contras para mim e depois comentei que vai de pessoa para pessoa e que é importante colocar em uma balança para ver qual vai valer mais para você. Ok, agora chega de blá-blá-blá, afinal, só queria explicar melhor esses pontos e, no final das contas, é para isso que o blog está aqui, né? Se gostar do vídeo, não esquece de deixar aquele like lá no youtube, porque me ajuda demais. Se ainda não estiver inscrito, não esquece de se inscrever para ver sempre essa loucura toda antes de todo mundo, rs.


sábado, 13 de janeiro de 2018

Na Estante: Caçadora de Estrelas


Não posso negar que estava esperando muito desse livro, afinal, ele foi um dos ebooks mais comentados do ano passado e esse ano vai, inclusive, virar um livro físico, mas ainda não foi dessa vez que tivemos o primeiro livro com cinco estrelas desse ano. O livro é realmente muito bem escrito, mas a história é muito longa, de uma forma não muito boa. Como assim? Ué, tem livros gigantes que passam sem nem percebemos o tempo e, bom, com esse eu percebi bem o tempo passando enquanto eu lia. Em resumo, a história, além de bem escrita, é bem legal, mas a autora deu muitas voltas no começo e acontecimentos de duzentas páginas (sem exagero) seriam resolvidos de forma mais devorável em umas cinquenta. Por conta disso, acabei enrolando com o livro por alguns dias, até que ontem tomei vergonha na cara e virou questão de honra terminá-lo, ainda bem que fiz isso. Como disse, ele é bom, só enrola demais. O livro ficou com quatro estrelas e, como sempre, vou explicar tudinho para vocês.

Eva vive para encontrar sua estrela. Quando era pequena, perdeu sua mãe de forma trágica e sua última lembrança com ela é do momento em que ela contou uma história para ilustrar a importância de achar sua estrela na vida. Ela se agarrou nessa meta como garantia de felicidade e por ter prometido para sua mãe que faria isso nunca pensou em desistir. O que ela não esperava, era que encontrar a tal da estrela era uma missão quase impossível. Seu currículo de ex-namorados era longo e desastroso. Para completar, ela havia acabado de pegar no flagra seu mais novo amor com outro na cama, mesmo depois de ela ter largado tudo para ficar com ele do outro lado do oceano. O que resta é fazer as malas, recolher o que sobra da sua dignidade e voltar com o rabinho entre as pernas para casa do seu pai. O que ela não imaginava, de forma alguma, era que toda a sua vida estaria ainda mais bagunçada do que antes. Nesse tempo em que ficou fora, seu pai se casou sem contar para ela e, de brinde, ela ganhou duas irmãs por conta disso, para completar, seu irmão pegou seu carro emprestado e bateu com ele, dando perda total. Quando ela achou que nada podia ser pior, percebeu que seu gato havia trocado ela por seu melhor amigo, que, para colocar a cereja no topo do bolo, arranjou uma namorada que detesta Eva.

"Nesse momento a única coisa que você precisam saber 
é que passei a vida buscando uma estrela."

Ela não tem muitas escolhas, precisa seguir com a vida mesmo não sabendo muito bem nem por onde começar. Seu melhor amigo, Gabriel, era também seu porto seguro, mas desde que voltou ele estava um pouco distante e ela estava começando a perceber algo de diferente nele. Só podia ser palhaçada do universo, não bastava tudo que tinha acontecido e estava acontecendo, ela ainda precisava se apaixonar de novo, ou melhor, perceber que sempre esteve apaixonada. A jornada para achar sua estrela é longa e muitos obstáculos aparecem no caminho. Eva é temperamental e sempre acaba em brigas quando tenta resolver seus problemas, mas todos já estão acostumados com isso. E é no meio dessa bagunça que o destino resolve dar a maior das surpresas para ela, definitivamente não era a melhor nem a mais fácil, mas era a quela precisava para entender muitas coisas de sua vida. Ela precisaria mais que nunca que sua estrela brilhasse, e muito.

"Não importa qual decisão eu escolha, 
porque ainda vai parecer a decisão errada."

Pegue um liquidificador, jogue lá dentro uma novela mexicana, um livro do Nicholas Sparks e o livro O Garoto do Cachecol Vermelho. Espere bater por alguns minutinhos e pronto, você já tem esse livro. O que me lembra, por favor, nunca faça isso. Bater livro em um liquidificador não deve ser algo bonito de se ver, rs. Enfim, como comentei lá no começo, o livro é bem enrolado e da voltas e partes da história que poderiam ser resolvidas bem mais rápido. E o final, que precisaria de mais calma, é corrido, vai entender. O drama é exagerado e bem clichê, mas isso não é uma reclamação uma vez que amo clichês. A reclamação é sobre o tcham da história ser previsível, mas, mesmo assim, entrar na lista de coisas enroladas. De qualquer forma, o livro é muito bem escrito, de verdade. Quando não está enrolando algum assunto, a leitura é bem devorável e divertida. Eva é completamente maluca e seus pensamentos são sempre inacreditáveis. O livro é narrado por três personagens diferentes (Eva, Gabriel e Ben, um ex-namorado dela que marcou muito sua vida e voltou para complicar ainda mais a história dela, rs) e isso faz sentido em alguns momentos, mas em outros senti falta de apenas um ponto de vista. 

Os personagens secundários são muito bem construídos, mas gostaria de ter visto um pouco mais deles, principalmente da melhor amiga (e cunhada) de Eva. Entendo que o foco principal seja Ben, Gabriel, Eva e a bagunça da vida deles, mas o livro abre um pouco a vida dos terceiros e curiosidade é grande. Quem sabe num vem um spin-off por aí, afinal, isso anda bem na moda no mundo literário. O livro é perfeito para quem ama um bom drama, uma história muito bem escrita e vários clichês, mas é importante lembrar que a história da muitas voltas enroladas, principalmente no começo.

Caçadora de Estrelas
Raiza Varella
Páginas: 544
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Minha Terceira Tatuagem: 'Ohana


Essa é a minha terceira tatuagem e eu estou completamente apaixonada por ela. O traço fininho, a fonte usada e o coração lindo no final. Já contei aqui para vocês como foram as duas primeiras, tanto a Eternity quanto a Keep Dreaming, e pensando por esse lado, resolvi contar para vocês sobre essa também. Acredito que nem sempre é necessário ficar explicando significados e coisa do tipo, afinal, pode ser algo bem pessoal, mas, ao mesmo tempo, como tenho o blog e tudo mais, entendo que gera curiosidade esse tipo de coisa. Sei bem disso, porque sempre que alguma blogueira que acompanho faz uma tattoo nova eu fico curiosa, hehe. Acho legal também, afinal, tem muita gente que tem vontade de fazer e não tem coragem e às vezes o post anima alguém (ou desanima, rs). Só tem um dia que fiz essa, então ainda não tenho muitas novidades sobre a cicatrização e coisas do tipo, mas se você quiser ver alguma coisa sobre isso, já tem um post aqui no blog sobre esse assunto.

Assim como as minhas outras duas tatuagens, essa tem um significado muito especial para mim. Também passei um bom tempo pensando sobre ela, mas, diferente das outras, ela foi feita quase que no susto, rs. Já tem quase cinco anos que fiz a primeira tatuagem e, antes dela, fiquei uns dois anos planejando-a. A segunda, é um pouco mais recente, tem quase dois anos que a fiz, e também fiquei um bom tempo planejando como seria, mas isso tem em detalhes no post sobre ela. 

A mais nova ficou na minha cabeça por mais ou menos um ano, mas mudou muito na minha cabeça como ela seria. Eu sabia que queria alguma coisa ligada à família, mas toda hora eu mudava de ideia de como ela seria. Se seria em inglês, em português ou se seria um desenho. E foi aí que, um tempo atrás, eu estava revendo Lilo & Stitch e aí veio a ideia. 'Ohana. Para começar, eu e minha mãe amamos esse filme e amamos ainda mais o Stitch (nós duas temos uma pelúcia dele em nossas estantes, rs). Além disso, o significado passado pelo filme é maravilhoso e explicava tudo que eu queria. Segundo o filme, 'Ohana quer dizer família. Família quer dizer nunca mais abandonar ou esquecer. Pronto, já sabia o que queria, mas estava faltando alguma coisa, não sei, não parecia certo ainda.

E é aí que o amor da minha vida, também conhecida como minha sobrinha, entra na história. Pronto. Era isso que estava faltando. Assim que a minha irmã me contou que estava grávida eu sabia que minha 'ohana estava completa e que a tatuagem podia e devia ser feita. Só que não estava achando um tatuador legal para fazer e acabei enrolando um pouco. Conversei com meu cunhado, que adora tatuagens, para me ajudar a achar um e encontramos bem na cidade da minha irmã. O que ajudou bem, uma vez que estou com ela nesse primeiro mês da minha sobrinha. Só tinha um probleminha, o tatuador não tinha horário algum nesse mês. Rá. Mas eu sou brasileira (e chata) e não desisto nunca, hehe. Mandei mensagem pelo instagram e expliquei que só estaria aqui esse mês, o que é verdade. Como é uma tatuagem pequena, ele disse que tentaria encaixar, mas ficou por isso mesmo. E aí antes de ontem à noite eu recebi a mensagem perguntando se eu poderia fazer no dia seguinte pela manhã... Claro! E foi assim, quase no susto, que minha tatuagem saiu.

Por sorte, eu já tinha várias imagens de inspiração no meu celular e já sabia como e onde queria. Só tinha um detalhe, eu não tenho ideia de como fala ou escreve coisas em havaiano. Vai que o bendito do 'ohana estava errado e eu escrevo sopa de legumes no braço ou coisa parecida. Passei a noite toda pesquisando sobre isso e foi a melhor coisa que eu fiz na vida. Para a palavra ter o significado que queria (família) ela precisava de um tracinho em cima, tipo um apóstrofo do inglês, mas que em havaiano tem o nome de ‘okina. Sem isso, o significado deixa de ser o de família e perde todo o sentido que eu queria (o divertido é que na internet vemos milhares de tatuagens dessa e todas estão sem o bendito tracinho, rs). Depois de descobrir isso fui pesquisar nos sites da Disney, que além do filme tem um restaurante com esse nome, e lá estava o tracinho. Ufa. O que me lembra, se vai tatuar algo em outro idioma, por mais que o conheça, pesquise. Vai que, né?

Enfim, essa é a minha nova tatuagem e vocês vão vê-la sempre lá no canal do youtube, afinal, é na lateral do meu braço e toda vez que eu levantar o braço lá vai estar ela, rs. O que me lembra que todas as minhas tatuagem são assim, bem amostradas. Gosto de vê-las o tempo todo, nunca tatuaria no pescoço, por exemplo, haha. Mas isso vai de pessoa para pessoa, não é? Ok, chega de falação. Era só isso (aham, olha o tamanho desse texto para chamar de 'só') que tinha para conversar com vocês hoje.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Na Estante: Algum Tipo de Amor


Olha eu aqui de novo, pessoas! Sim, mais uma resenha fresquinha para vocês, ueba. E, dessa vez, as notícias são melhores (hehe). Um livro com tudo que mais amo nessa vida quando o assunto é ler. Tretas hollywoodianas, amigos que vão se apaixonando e, claro, muito clichê envolvido. Estamos falando de Algum Tipo de Amor, da Letícia Kartalian, que ficou com quatro estrelas. Uma história bem leve que li em menos de doze horas, culpada. O que me fez tirar uma estrelinha desse livro foi o começo, que achei um pouco confuso, e o final, que achei que não combinou muito com o que já tinha rolado na história, mas calma, como sempre vou explicar tudinho para vocês. 

Makena Taylor, mesmo muito jovem, está construindo uma carreira bem firme. Depois de passar por alguns tropeços da vida, aprendeu a canalizar tudo que sentia em suas músicas e, exatamente por isso, conseguiu conquistar o público jovem que se sentia exatamente como ela. Chuck Plith está começando sua carreira depois de ter sido descoberto no youtube. Cheio de sonhos e vontade, ele está aprendendo a lidar com toda a loucura que vem de brinde quando se vira famoso. É no meio dessas carreiras loucas que os dois se conhecem. De começo parece que seria apenas uma parceria musical, mas a ligação deles é forte e a amizade é inevitável. Tão inevitável quanto o amor que vai crescendo pouco a pouco dentro deles.

"Não havia como controlar os nossos sentimentos 
da mesma forma que controlamos as batidas de uma música."

Só que é claro que as coisas não são tão fáceis como parecem. Os dois tinham muitas coisas em suas bagagens amorosas e algumas dessas coisas, inclusive, estavam no presente. Seria loucura embarcar em um romance assim no meio da carreira dos dois, seria mais simples seguir com a parceria musical e fingir que tudo era realmente apenas amizade. Pelo menos era assim que os dois estavam vendo toda aquela bagunça, até que não dava mais para enganar ninguém. Aos poucos, eles vão vendo que não existem regras para o amor e muito menos um padrão. Não existe apenas um tipo e eles logos perceberiam qual era o casos deles, um que é impossível esquecer ou deixar de lado.

"Existem formas diferentes de amar."

Ok, agora vamos por partes. A história vai variando entre dois anos antes, alguns dias antes e o presente. De começo, isso ficou um pouco confuso em minha cabeça, ainda mais porque o livro tem pouquíssimos diálogos, por mais que tudo isso seja muito bem dividido na diagramação. Além disso, os dois personagens principais dividem a narrativa e, por conta disso, demorei também para me ligar com a história. A outra parte que comentei, o final, é porque o livro é muito doce e, até mesmo delicado, mas no final vai para um lado mais sexy que não combinou muito com o que eu tinha lido até então. Não foi mal escrito, muito pelo contrário, é porque ficou parecendo fora do lugar sabe? A história não estava indo para um caminho sexy e aí booom. Enfim, esses foram meus dois motivos para tirar uma estrelinha.

De forma geral, os dois personagens principais foram muito bem construídos e acho que foram baseados em famosos de verdade, isso não saiu da minha cabeça o livro todo. Makena Taylor me lembrou demais a Megan Trainor e Chuck Plith me lembrou o Charlie Puth. Não só por ações e estilo musical, mas por acontecimentos do livro mesmo, como uma premiação, que não vou dar detalhes para não virar spoiler. Não sei se é da minha cabeça, porque a música deles aparece em algumas entradas de capítulos e os nomes têm a mesma sonoridade, ou se é isso mesmo, rs. Amei o fato de que a Makena não tem um corpo perfeito (além do mais, isso não existe). Ela canta sobre isso e mostra que já sofreu por isso. O que me fez identificar bem com ela e alguns dos seus sentimentos. Os dois levam uma vida clássica de famoso que não gosta de bagunça e é outra coisa que gosto muito nesse tipo de história, sabe, o lado normal das estrelas. Outra coisa que reparei enquanto lia, é que, por mais que o livro se passe nos EUA tem algumas coisas abrasileiradas, como a data do dia dos namorados, que no livro aparece como dia 12 de junho (data brasileira) e não 14 de fevereiro (data americana). Ou o fato de que a personagem cita frio, sendo que em junho por lá é muito calor. São detalhes, mas ficaram na minha cabeça durante a leitura. Em resumo, é um livro para quem, assim como eu, ama clichês fofos e leves que misturam a nossa realidade com a vida de estrelas e, claro, tudo isso com aquela participação de revistas de fofocas e afins. 

Algum Tipo de Amor
Autora: Letícia Kartalian
Páginas: 230
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Achados do Kindle - Seu Livro Aqui no Blog!


Desde que publiquei meus dois contos, de forma independente na amazon, minha maior alegria é ler resenhas ou ver vídeos sobre eles. Saber que, de alguma forma, o que eu escrevi quietinha no meu quarto tocou a vida de alguém é mágico. Quando vi que várias pessoas se identificaram com as meninas de A Noite das garotas ou quando muitas outras sentiram a magia das festas de final de ano ao lerem Um Presente de Natal eu fiquei completamente feliz. São coisas que não consigo nem explicar, é algo único mesmo. Pensando nisso, como sei que tem muitos outros escritores como eu por aí (buscando o sonho na amazon) resolvi fazer uma coisa diferente no canal. Um "quadro" com livros que "achei" pelo kindle. Esse mês estou fora de casa e só estou com ebooks (tanto que já li dois essa semana) e quero aproveitar esse momento de algum jeito. Em resumo, se você tem um conto e/ou um livro publicado de forma independente na amazon ou conhece alguém que tem um e quer vê-lo aqui no blog e lá no canal é só mandar um email para o brincandodeescritora@gmail.com contando um pouco sobre a história e sobre você. Ah, e não se esqueça, por favor, de colocar o link do livro também, para eu poder achá-lo, hehe.

Vou tentar fazer vídeos fora do cronograma do blog (ou seja, os vídeos de domingo continuam normalmente) contando sobre os livros que li e o que achei de cada um, além de, claro, escrever a resenha completa aqui no blog e lá no meu skoob. Pode parecer pouco ou até besteira, mas é uma forma de mostrar e lembrar que nós, escritora independentes, não estamos sozinhos. Eu só peço que se o livro estiver mais de cinco reais que entenda que não vou conseguir comprar, afinal, se muita gente mandar vou acabar no prejuízo (mas se quiser, tem como liberar para mim pelo kindle e/ou me mandar o pdf, você quem sabe). Não vou estar ganhando nada em troca, então não posso gastar muito, afinal, não teria lógica. Espero, de coração, que entendam. Como disse, existem outras opções.

Se você não é escritor, nem conhece algum, mas já leu algum livro no kindle que acha que merece ser lido e espalhado pelo mundo, também pode (e deve) mandar o email, aí é só explicar que não escreveu, mas recomenda muito. Enfim, espero que gostem da ideia e participem junto comigo. Vamos movimentar a literatura independente do Brasil e mostrar que existe muita coisa boa por aqui sim. Juntos somos sempre melhores, não é? ♥

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Na Estante: A Lua de Mel


Feliz ano novo, meus amores! E aqui estamos nós com a primeira leitura e primeira resenha do ano de 2018. O quão emocionante é isso? Ok, pode não ser tanto assim, mas ao mesmo tempo é sim, hehe. O que não é muito legal é o fato de que, pela primeira vez na vida eu dei duas estrelas para um livro (insira aqui uma música de suspense ou aquele vídeo do esquilo assustado, ok, parei). Sou muito chata com como vou dar as estrelas para os livros que leio e sempre penso em como o autor se sente, afinal, também brinco de escritora. Até então, nunca tinha dado menos de três estrelas para uma história e isso inclui alguns dos livros que não quero ver na minha frente nem pintados de ouro (sim, Cidades de Papel, estou falando de você aqui). Mas esse livro se superou e olha que, normalmente, eu amo a escrita da Sophie Kinsella. Já li outros livros dela e resenhei aqui no blog, inclusive, tem um entre meus favoritos até (Menina de Vinte) e, por isso, estava esperando muito desse aqui. Agora que estou pensando, pode até ser por isso, eu esperei muito e tombo foi maior. Ok, já contei quantas estrelas eu dei, falta contar que li em menos de um dia porque não era possível que o livro ia ficar assim, eu precisava ler tudo para ter certeza de que não estava doida, faz sentido? Enfim, como sempre, vou contar um pouco mais da história para vocês (porque ela tinha tudo para ser boa) e depois explico melhor o que achei.

Lottie tinha um relacionamento perfeito. Ela e Richard se davam bem, tinham pensamentos parecidos e planos iguais. Eles estavam sempre no mesmo passo, estavam, no passado mesmo. Lottie acreditava que estava na hora de casar, afinal, em sua cabeça, ela já estava com 33 anos e não podia mais perder tempo e, para completar, ela podia jurar que seu namorado estava dando pistas de que iria pedir sua mão muito em breve. Um sonho... que virou um pesadelo. Ele não estava pensando em fazer pedido algum e ela descobriu isso da pior maneira possível, gritando sim em um restaurante e ouvindo um não. E é claro que ela fez a coisa mais normal, terminou tudo correndo e saiu de perto. O que ela não esperava, mesmo, era que um antigo amor estava tentando entrar em sua vida mais uma vez no meio de toda essa bagunça. Quinze anos antes ela tinha feito uma viagem incrível para uma ilha e lá havia conhecido Ben, um cara fantástico e eles viveram dias de amor intenso e loucuras, mas o tempo passou e ficou assim mesmo, por mais que ela sempre se lembrasse da ilha. Para completar? Eles haviam feito um acordo, se aos trinta os dois ainda estivessem solteiros, eles se casariam. É isso! Tudo que ela queria e precisava, afinal, se Richard não queria, ela tinha o Ben e eles podia resolver isso. Resolver bem rápido mesmo. Tipo, se casaram no dia seguinte.

"Portanto, ficou claro que ele precisava de um tempo 
do risco de ouvir a palavra 'casamento' de novo."

Fliss é a melhor amiga de Lottie e também sua irmã mais velha (com a cabeça mais no lugar). Ela está no meio de um divórcio terrível e logo se vê no meio dessa bagunça que sua irmã fez. Ela não podia deixar isso acontecer, sabia que casamentos assim poderia terminar em separação e ela não queria que sua irmã vivesse o mesmo que ela estava vivendo. E é aí que, com a ajuda de um amigo de Ben que também está achando tudo uma loucura, ela decide que vai atrapalhar toda a lua de mel deles, assim, eles conseguiriam anular o casamento sem maiores dores de cabeça. Parecia simples, o problema é que no meio tempo os pombinhos já voaram para a ilha e estão tentando viver dias de sonhos. Richard, um ex que percebe que ainda ama sua namorada, Lorcan, um amigo que realmente está mais preocupado com a empresa do que com o amor em geral, Fliss, uma irmã maluca que é capaz de causar danos para atrapalhar um casamento e uma criança de sete anos que adora contar mentiras. Esse é o grupo que embarca para a ilha para tentar anular a lua de mel.

"Se Maomé não vai à montanha, a montanha tem que 
cancelar todos os planos e pegar um avião."

O livro tinha tudo para ser fantástico, afinal, Sophie escreve Chicklits como ninguém e a sinopse parecia ótima também, mas meu Deus que bagunça de livro. A narrativa vai variando entre as duas irmãs e eu realmente não sei dizer qual das duas é mais louca. De começo eu até estava tentando defender a Lottie e toda sua visão sobre o amor, mas do nada ela vai ficando meio maníaca com tudo isso e sua irmã, bom, ela é maníaca desde o começo. Ninguém nessa história tem a cabeça no lugar e isso deu muito nervoso. Além de acontecimentos absurdos, como um gerente de hotel que topa ajudar a trupe toda a arruinar a lua de mel deles e, para explicar melhor, estamos falando de um dos melhores hotéis do mundo. Nenhum gerente faria algo assim, acabaria com o nome dele e do hotel, mas quem está falando de lógica aqui?

Estou chateada, mas é a vida. Como estou viajando, estou apenas com os meus livros do Kindle e foi assim que caí nessa história. Deve ter uns quatro anos, sem exagero, que comprei esse e-book, mas só agora foi. Quem sabe fosse melhor se nem tivesse ido (será que estou deixando claro minha revolta? rs). Se você gosta de história sem pé nem cabeça, talvez goste desse. Mas se quer uma indicação boa, bom, tem os outros livros da autora que sã muito bons. Esse pode ficar de lado, rs.

A Lua de Mel
Autora: Sophie Kinsella
Editora: Record
Páginas: 496
Skoob do Livro.
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