sexta-feira, 11 de junho de 2021

A Rainha Vermelha (Victoria Aveyard)

A verdade é que eu nunca tinha tido vontade de ler esse livro. É claro que já tinha visto algumas (muitas) pessoas comentando sobre, mas sempre que eu olhava para o livro batia uma preguiça de leve. Até que, recentemente, (quase) todo mundo que me segue no tiktok começou a perguntar o que eu tinha achado do livro e eu já estava oficialmente sem graça de responder que eu ainda não tinha lido. Basicamente o mesmo que aconteceu com O Príncipe Cruel, que já tem vlog no canal e a resenha vai ser a próxima aqui no blog. Eu finalmente tomei vergonha na cara e... gostei. O livro tem uma vibe Jogos Vorazes, A Seleção e isso tudo batido no liquidificador com os quadrinhos dos X-Men. Inclusive, depois que eu li e comentei isso lá no meu perfil do tiktok muita gente me contou que, de fato, a autora se inspirou muito na saga dos mutantes da Marvel. É um livro de fantasia, mas também é uma distopia e muitas coisas acontecem ao mesmo tempo. Além do mais, a personagem principal é mega debochada e eu adoro isso. Achei o final um pouco previsível, mas nada que atrapalhasse a minha leitura. No final das contas, o livro acabou com cinco estrelas e eu li em uma tarde. O que mostra que ele é bem devorável, mesmo que tenha um meio um pouco lento e um começo um pouco enrolado. Ahn? Eu explico. O universo é apresentado meio que correndo, sabe? Então muitas vezes eu me sentia perdida nas explicações do começo, mas depois peguei o ritmo dos vermelhos e prateados... e da Mare. Ah! O livro é indicado para maiores de treze anos. Agora vamos para a resenha em si, eu sei. 

Mare vive em um mundo dividido pelo sangue. Os que têm sangue prateado são grandes líderes do mundo e dominam as grandes riquezas com seus poderes mágicos. Os de sangue vermelho, como a família de Mare, são os trabalhadores que vivem uma vida humilde e esquecida, afinal, eles não têm poderes. Para ajudar em casa, Mare acaba se tornando uma grande ladra em sua pequena cidade, ela não se orgulhava disso, mas precisava sobreviver e ela sabia que em breve teria que partir para a guerra por conta de sua idade e de ainda não ter conseguido um emprego de verdade. Numa tentativa de fugir de tudo isso, ela acaba cometendo um grande erro em uma de suas tentativas de roubo e isso muda por completo o rumo de sua vida. Ela achou que estava acabada, mas na verdade havia conseguido uma vaga de emprego como servente no palácio do Rei. E tudo estava muito agitado por lá, uma vez que o príncipe mais velho, Cal, estava no meio de uma seleção para escolher sua futura esposa, que viria a ser a futura rainha. A competição era um concurso de miss, mas com o diferencial que cada menina estava li para mostrar o quão fantástico e único era o seu poder mágico.

Sem querer, Mare acaba caindo (literalmente) para o meio de uma das apresentações e descobre ali, na frente de tudo e todos, que também tinha poderes mágicos. Espera. Ela sangrava vermelho. Ela não pode ter poderes. Algo está muito errado em toda essa situação e é exatamente por isso que o rei e a rainha resolvem tirá-la de toda atenção e criar um plano. Contariam para todos que ela, na verdade, era uma prateada perdida que havia sido encontrada após muitos anos e, para completar o pacote, ela ficaria noiva de um dos príncipes mais novos, assim todos poderiam mantes os olhos nela, que naquele momento era uma aberração nada bem-vinda ao mundo dos prateados. Enquanto tudo isso acontece, alguns vermelhos rebeldes estão planejando destruir a monarquia e lutar pelo direito deles. Mare precisa decidir de que lado da história ela vai ficar e isso tudo enquanto descobre de fato quem ela é e como seus poderes funcionam. Ah. E isso tduo enquanto tenta lidar com seu coração apaixonado também.

Foi muito difícil não fazer comparações enquanto eu lia esse livro. Afinal, toda a história de O Príncipe Cruel estava muito fresca na minha cabeça e os livros, além da fama no mundo das fantasias, vão por um caminho bem parecido de narrativa. O que me lembra que eu achei o final de A Rainha Vermelha previsível (com todo o combo do plot twist) porque eu segui a lógica do que tinha rolado no outro livro já citado. Tiro e queda (literalmente, rs). É uma grande receita de bolo que é seguida... mas uma receita de um bolo gostoso e que funciona. Mas como disse no começo, eu gostei demais do livro e ele é super devorável. Gostei muito da Mare também, tem muito de Katniss nela. Não só por ter um apelido (a Katniss, de Jogos Vorazes, é a garota em chamas e a Mare é a garota elétrica), mas por acabar no meio de uma causa e tudo depender muito dela, mesmo que sem querer. Indico demais para quem gosta de fantasias, mas curte muito distopia também. Ainda não li as continuações, pois ainda não tenho os livros, mas devo ler ainda esse ano (mesmo com tanta gente me falando que o segundo livro é péssimo).


a rainha vermelha
AUTOR(A): VIctoria aveyard
EDITORA: seguinte
PÁGINAS: 422
SKOOB DO LIVRO.
MEU SKOOB.

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