segunda-feira, 29 de março de 2021

Maybe Now (Coleen Hoover)


Esse foi (provavelmente) o livro que eu mais enrolei para ler na minha vida. Não estou falando de enrolar a leitura (porque devorei o livro em menos de 24h), mas sim de começar o livro para início de conversa mesmo. Como comentei na resenha de Maybe Not, o livro Maybe Someday é o meu favorito da autora (e um dos meus favoritos da vida), então eu estava me segurando demais para ler as continuações com medo de estragar algo que amo tanto. O que é um absurdo se tratando dessa autora, eu sei. Ainda assim, li o primeiro livro da trilogia em 2015 e só agora em fevereiro (as resenhas seguem um pouco atrasadas, mas no canal os vlogs de leitura estão mais em tempo real) que fui ler as continuações. Vou ser bem honesta (como sempre, rs), se não fossem as músicas de Maybe Someday, Maybe Now teria roubado o trono do meu coração. Então acho que já fica bem claro que o livro ficou cinco estrelas brilhantes e um lindo coração de favorito (e entrou no meu top cinco da autora, que está completo num vídeo do canal). Sério, esse é o livro mais leve da Colleen Hoover e o tanto que a leitura me fez bem não está escrito. O livro todo parece uma grande temporada da série Friends (o que é genial) e eu gastei tantos post-its que quase foi uma cartelinha inteira. Ele também tem músicas inéditas, mas não tão marcantes (e importantes dentro da história em si) quanto as do primeiro. Acho que nem preciso avisar, mas farei mesmo assim: Essa resenha vai ser o auge dos spoilers para quem ainda não leu nem Maybe Someday (Talvez um Dia) nem Maybe Not. Obrigada. De nada.

Ridge e Sydney finalmente estão juntos. Juntos mesmo. Não é evitando o que sentiam e nem mesmo com um ou outro se sentindo culpado. É um relacionamento oficial. E é tudo que eles esperavam e muito mais. De fato, eles se completam. Só tem um detalhe que poderia atrapalhar todo esse paraíso, Maggie. A ex de Ridge ainda faz parte da vida dele por completo e Sydney nem tem coragem de falar muito sobre como ela se sente quanto a isso quando ela considera tudo que eles passaram para chegarem ali. E Maggie nem faz de maldade (na maioria das vezes), é porque ela não tem ninguém com quem contar além de Ridge e Warren. Ela precisa deles por mais que, muitas vezes, ela se recuse a acreditar nisso. Vemos o amadurecimentos dos casais Ridge e Sydney e do Warren com a Bridgette também, mas vamos além ao ver o crescimento da Maggie como um todo. A grande amizade que é fortalecida e o tanto que todos ali precisam ver as coisas do mundo de outra forma. 

Sério. Mano do céu. Sério mesmo. Surreal. Parei. Ok, vamos voltar a falar sério agora (haha). O livro é o mais leve da autora em questão dramas (e sabemos que Colleen é a rainha dos dramas que quebram nossos corações e nós amamos cada segundo disso) e eu posso falar isso agora que oficialmente já li todos os publicados da autora. Claro, tem algo para ser resolvido entre os personagens aqui ou ali, principalmente com tudo que rolou entre o casal Ridge e Sydney e a Maggie, mas não é nada absurdo e não temos o nosso coração quebrado em nenhum momento do livro. O que é maravilhoso! Como comentei no começo, o livro é muito a cara da série Friends. Porque eles estão todos tentando se resolver (Ridge, Sydney, Maggie, o crush novo da Maggie, Warren, Bridgette e algumas vezes o povo da banda), muitas vezes estão todos na mesma casa e tem sempre um clima leve e muitas vezes debochado que é genial e o clima sei nem explicar. É um grande "vou fechar todas as pontas soltas de todos os personagens e deixar os corações dos meus leitores quentinho, mas vou fazer eles rirem demais também" da Colleen para gente. Ah! E o livro começa exatamente de onde o primeiro parou. Nível de dia seguinte mesmo e eu adorei isso (hehe).

Sobre as músicas, como comentei também, elas estão presente e são inéditas, mas não são parte essencial da história como no primeiro livro. Como assim? Simples. Em Maybe Someday os personagens muitas vezes precisavam se comunicar com as músicas. Eles perguntavam coisas e respondiam pelas letras e melodias e nós, leitores, sentíamos tudo isso com eles, afinal, estávamos ali lendo e esperando uma resposta tanto quanto eles. Por isso que, na minha opinião, o primeiro livro ainda é melhor. Essa ligação entre as músicas, a história e o leitor é algo único e que me marcou demais... mas o terceiro livro é fantástico também e tem músicas, mas elas são extras. Elas não são mais respostas que estávamos segurando o ar enquanto não apareciam. São momentos legais e que falam muito também, mas sem todo esse impacto.

Em alguns (muitos) momentos, Maggie me irritou demais. Do nível de que peguei o celular durante o vlog de leitura só para reclamar dela mesmo. Mas aí aos poucos fui me colocando no lugar dela (com a ajuda do Ridge, que faz esse caminho junto com a gente) e vamos entendendo e torcendo por ela. Todo o clima de amizade e torcida que vai se formando no livro é uma delícia de ler. Ah. Um pedido, de coração, leiam esses livros dessa trilogia em inglês ou, pelo menos, leiam a tradução das músicas originais. Porque fiquei sabendo que a editora adaptou as letras (ou seja, não traduziu... mudou coisas pro meio) e isso mudou demais tudo que sentia nas letras. Sei que não é todo mundo que lê em inglês e tudo bem, como falei, pode ler a tradução das letras quando a música aparecer (hehe). Obrigada. Por fim, apenas leiam. Não façam como eu que enrolei, ok?

Maybe Now
Autora: Colleen Hoover
Editora: Atria Books
Páginas: 414
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

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