quarta-feira, 24 de março de 2021

Eastern Lights (Brittainy Cherry)

Temos aqui o melhor livro que li esse ano (até o presente momento, mas acredito que ele vai continuar sendo um dos melhores até o final do ano, rs). Não é segredo para ninguém que sou fã da escrita da Brittainy C. Cherry (quem tem assinado apenas como Brittainy Cherry agora) e eu amo os romances clichês que ela escreve. Além disso, sou completamente apaixonada pelos personagens secundários que ela cria e, esse livro em questão, é sobre um (ex) personagem secundário que eu tinha simplesmente amado e estava louca para conhecer melhor. Estamos falando do segundo livro da série Compass e o Connor já havia aparecido no primeiro livro (e roubado toda a minha atenção). Como comentei, o livro ficou com cinco estrelas e eu posso falar sem medo que as 80 primeiras páginas desse livro são algumas das melhores páginas que já li em toda minha vida. Dito tudo isso, é importante lembrar que estamos falando de um livro para maiores (no mínimo dezesseis) e que o livro faz parte de uma série e, mesmo podendo ser lido de forma independente, é mais legal na ordem correta.

Aaliyah não tinha muita sorte quando o assunto era amor. Inclusive, ela acredita que não havia nascido para esse sentimento. Depois de ter crescido sem família e pulando de lares provisórios em lares provisórios, ela se jogava de cabeça em toda e qualquer chance de ser amada, mesmo que isso fosse significar que ela ficaria em pedaços no final. Ela queria ter a chance de sentir amor, mesmo que não fosse o que ela realmente merecia. Numa noite de Halloween em Nova Iorque, ela acaba encontrando um Capitão América salvando uma pessoa em um beco atrás da festa. Eles começam a conversar e ele percebe que Aaliyah era uma pessoa muito especial que merecia toda a sua atenção naquela noite. Mas nenhum dois queria sair daquela festa em um relacionamento, exatamente por isso o Capitão decide que vai criar um desafio para os dois. Ele se apaixonariam durante a madrugada um pelo outro e aproveitariam cada segundo daquela noite. Depois, seguiriam suas vidas lembrando daquele flash of love (momento de amor) que mudou a vida deles. Ela teria que prometer que se valorizaria mais. Eles saem nessa missão e cada um mostra para o outro um lugar único que eles amam na cidade. Quando a noite chega ao fim, eles sofrem, mas entendem que o melhor seria mesmo eles seguirem com a vida. Se fosse para ser, o destino os juntaria de novo.

Connor, nosso querido Capitão América do Halloween, era um empresário absurdamente rico do ramo de venda de imóveis da cidade que nunca dorme. Ele tinha tudo que sempre sonhou e um pouco mais, mas sem nunca esquecer de sua mãe, o motivo de ele ter batalhado tanto na vida. Tudo estava perfeito, mas ele sempre ficava pensando na chapeuzinho vermelho que havia conhecido uns anos antes. E, como era para ser, o destino tratou de colocar o caminho deles para se cruzar de novo. Mas não da maneira que eles acreditaram que um dia poderia acontecer. Aaliyah estava noiva de um dos colegas de trabalho de Connor. E podemos ir além ainda, ela precisava de uma entrevista exclusiva com ele e ele já tinha decidido que só ela poderia entrevistá-lo. O destino muitas vezes trabalha de uma forma que não entendemos. Os dois precisam lembrar de tudo que viveram e que ainda podem viver, mas sem passar dos limites e lembrando dos muitos flahes of love que compartilham.

Como falei ali em cima, as primeiras quase cem páginas desse livro são surreais. Não é que o resto não seja (porque também é maravilhoso), mas é que eu queria morar nas primeiras páginas de tão fantástico que é o primeiro encontro desses personagens. Eu me vi fazendo tudo aquilo com eles e meu coração ficou quentinho demais com aquela noite de flashes of love que eles criaram. O Connor é oficialmente o meu crush literário do momento e eu já tinha gostado muito dele como personagem secundário, mas como personagem principal ele se supera num nível incrível. Que homem! Que cara fantástico com um coração lindo e uma relação que merece palmas com a mãe dele e com toda a empresa que ele criou também. Ele continuou sendo o personagem leve que conhecemos no outro livro da série, mas com muitas novas camadas que eu amei conhecer. Aaliyah é uma personagem feminina muito forte, mas que vai aprendendo a ser forte. Como todas nós. No mundo machista que vivemos é importante nos encontrarmos e entendermos que somos fantásticas e merecemos o mundo. A personagem vai aprendendo isso aos poucos e ficamos na torcida pelo coração dela (de muitas maneiras, ai, só de lembrar o meu coração fica em pedacinhos aqui). O romance deles é incrível, mas melhor que isso é acompanhar a amizade deles nascendo e cada minuto deles se apaixonando pelo caminho.

Eu chorei feio. Eu chorei tanto. Meu Deus, como eu chorei. Eu sabia o caminho que o livro iria tomar e tudo foi escrito com maestria pela Brittainy, mas mesmo assim meu pobre coração (olha aí o coração de novo) não aguentou. Inclusive, conversei com a autora e contei para ela que ela tinha me feito chorar muito, mas que eu tinha amado cada segundo (ela riu e agradeceu como a fada maravilhosa que ela é). E meu Deus os detalhes desse livro me conquistaram de uma forma que nem sei colocar em palavras. As referências que deixariam Capitão América todo feliz fazem parte da história, inclusive, porque o Connor estava de Capitão América quando eles se conhecem (e ela de chapeuzinho vermelho). Moedas são uma parte incrível da história também... e parede de post-its. Ai só de lembrar (li o livro na semana em que lançou, as resenhas que andam saindo um pouco atrasadas aqui no blog, mas estão sempre em dia no canal). Conhecemos também o personagem que vai ficar por conta do próximo livro da série, Damian, e, assim como Connor, ele já me conquistou como secundário e eu mal posso esperar para conhecê-lo melhor como personagem principal. Desejo muitos flashes of love para vocês.

Eastern Lights
Autora: Brittainy Cherry
Editora: Amazon Kindle
Páginas: 422
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

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