Fiquei com vontade de comprar esse livro quando comentaram que ele era no estilo de Belo Desastre, acabei colocando-o na minha wishlist literária e por fim comprei na amazon, pro Kindle. Durante os três dias em que li esse livro eu vivi uma relação de amor e ódio. É uma história muito intensa e pesada, mas ao mesmo tempo leve e romântica. Sim, meio complicado de acreditar. Não virou um dos meus livros favoritos, mas gostei de ler e recomendo. A história de Noah e Echo, por mais que tenha tido a parte de ódio, é algo que vale a pena.
Echo é uma adolescente que está no último ano do colegial, mas sua vida não é nada normal. Dois anos antes elas tinha tudo, um namorado, amigos, uma família e popularide. Tudo virou de cabeça para baixo quando o irmão dela morreu e sua mãe (que é bipolar) teve um ataque. Sabemos durante todo o livro, isso não é spoiler, que a mãe dela fez algo muito ruim e sério com ela em uma de suas crises bipolares, mas só aos poucos vamos descobrindo, junto com Echo, o que verdadeiramente aconteceu a ponte de deixar cicatrizes tão grandes, literalmente, em sua vida. É nesse cenário completamente anormal que Echo conhece Noah, o famoso bad boy da escola.
Os dois tinham consultas com a conselheira (meio psicóloga) da escola, vale comentar que essa mulher é uma das melhores personagens do livro (Sra. Collins). Por algum motivo eles são colocados para "trabalhar" juntos. Echo daria aulas de reforço para Noah, que estava precisando salvar as notas. Os dois são muito inteligentes, mas Echo acaba sendo reprimida pelo pai (que quer sempre a perfeição) e Noah acaba se perdendo pela falta da família. Noah não é muito diferente de Echo no quesito vida bagunçada, ele perdeu os pais e por conta de alguns problemas não tinha mais contato direto com seus irmãos menores. Ele acabou levando uma vida bem desregrada. Ate conhecer Echo, pelo menos. Conhecemos também alguns amigos de Echo, mas pessoalmente não achei nenhum deles influentes da história, na realidade até a melhor amiga dela é meio chatinha na história. Os amigos de Noah, por outro lado, já bem mais presentes na história.
"(...) There's nothing you can do wrong when just breathing makes everything right." (Página 286)
De uma forma estranha os dois foram feitos um para o outro. É o romance mais doido que já li em minha vida (o romance de Abby e Travis, Belo Desastre, é totalmente normal perto desses dois). Ambos são muito cabeça dura e mesmo assim nos apaixonamos pelo casal, no fim das contas até torcemos por eles. Como falei antes, a história é bem pesada, tanto pelo o que aconteceu com a Echo tanto pelo que é a vida do Noah.
Eu ri em algumas partes do livro (Echo tem mania de fazer ligações de sua vida com o Mágico de Oz, como chamar sua madrasta de Wicked Witch e sua melhor amiga de Glinda, a fada boa), gritei (de verdade, em voz alta e tudo mais) com o Noah em outras partes, me preocupei com a Echo e até chorei um pouco com o Noah em determinado momento do livro. Nisso a autora está de parabéns, querendo ou não eu senti o que os personagens estavam sentindo, e vendo a história desse livro isso é algo grande (e emocionalmente pesado!). Outra coisa que a autora está de parabéns é como ela colocou no livro o momento das escolhas para o futuro. Como cada personagem, dos principais, seguiria a vida depois do ensino médio.
Eu ri em algumas partes do livro (Echo tem mania de fazer ligações de sua vida com o Mágico de Oz, como chamar sua madrasta de Wicked Witch e sua melhor amiga de Glinda, a fada boa), gritei (de verdade, em voz alta e tudo mais) com o Noah em outras partes, me preocupei com a Echo e até chorei um pouco com o Noah em determinado momento do livro. Nisso a autora está de parabéns, querendo ou não eu senti o que os personagens estavam sentindo, e vendo a história desse livro isso é algo grande (e emocionalmente pesado!). Outra coisa que a autora está de parabéns é como ela colocou no livro o momento das escolhas para o futuro. Como cada personagem, dos principais, seguiria a vida depois do ensino médio.
"Because growing up means making tough choices, and doing the right thing doesn't necessarily mean doing the thing that feels good." (Página 366)
A coisa que não me agradou muito (um dos motivos do amor/ódio) é que cada capítulo é contado por um dos personagens principais. Eles vão alternando os capítulos (menos os dois últimos, que são apenas pelos olhos do Noah). Em alguns momentos era bem legal ver os dois lados da história quase que ao mesmo tempo, mas em outros momentos eu senti a necessidade de continuar vendo tudo pelos olhos de um e do nada passava para os olhos do outro. Mas no geral é um livro bom, no final das contas até gostei de acompanhar Echo e Noah buscando o "normal" que a vida deles pedia.
Sobre terminar meu primeiro livro no Kindle: Foi bom. Senti saudade de algumas manias enquanto lia, como por exemplo o fato de que sempre leio a ultima página antes de começar ao livro (tive que apertar alguns bons botões para fazer isso) ou ficar analisando quantas páginas faltam e chutando a porcentagem que já li (o kindle da a porcentagem, rs). Mas teve coisas boas como poder ler durante uma aula sem medo de ser feliz, afinal a minha apostila da matéria fica no kindle (em minha defesa foi uma aula que eu já estava "livre" uma vez que já tinha apresentado minha parte do trabalho).
Pushing the Limits
Autora: Katie McGarry
Editora: Harlequin Teen
(No Brasil foi lançado pela Verus)
Páginas: 384
Skoob do Livros.
Meu Skoob (:
Eu tenho esse livro em portugues mas ainda nao li
ResponderExcluirsua resenha me deu muita vontade de ler! =D
beijos
Leia! *_*
ExcluirFico feliz que tenha gostado da resenha! *_*
Como ficou o titulo em portugues?
ResponderExcluirPs: tambem sou VICIADA pelo Travis Madoxx
Ficou: No Limite da Atração :D
Excluirps: Travis nenem da mamãe <3