A Brittainy já entrou, oficialmente para o meu top três de autoras favoritas da vida (ao lado da Carina Rissi e da Colleen Hoover). Os livros dela são altamente viciantes, emocionantes e dramáticos numa medida certa. Além disso, eu amo o dom que ela tem de escrever personagens secundários que roubam a cena e que deixam as histórias ainda mais reais. Você se sente parte do que está lendo num nível de que, quando o livro acaba, você tem vontade de pegar o celular e ligar para os personagens para saber como eles estão. Esse livro em questão, é o último da série Elementos. Não foi o meu favorito, o favorito da série foi O Silêncio das Águas, mas esse daqui ficou no segundo lugar e, obviamente, ficou também com cinco estrelas e com um coração de favorito. Brittainy fez de novo. Me fez chorar, torcer e me apaixonar. Os livros dela são clichês e em alguns momentos previsíveis? Sim! E esse é um dos fatores que me faz amar ainda mais. Porque eu sei que vou sofrer (drama, oi) lendo, mas vou amar cada segundo também. Ok, agora vamos focar na história, não é mesmo?
Graham nunca quis ser pai, mas não querer não é algo que controla muito bem as coisas. Sua esposa, Jane, estava grávida e nenhum dos dois estavam muito feliz com a situação que estavam vivendo. Além disso, o relacionamento já estava no limite do aceitável e, para complicar ainda mais, o pai de Graham tinha acabado de falecer e, com isso, uma avalanche de memórias estava tirando ele do eixo. Um escritor de histórias de suspense que vive no seu próprio mundo fechado, por não gostar de lidar com a realidade e com as pessoas que vivem nela. O mundo dele se choca por inteiro (e se atrai com se tivesse um imã) quando ele encontra Lucy. Uma mulher que, como a Poliana dos livros infantis, adora brincar de jogo do contente e ver o lado bom das coisas. Para Graham, ela era apenas uma hippie irritante, mas quando logo após sua filha nascer e precisar ficar no hospital Jane vai embora sem deixar sinais a hippie irritante é a única pessoa em quem ele pode confiar e contar.
A vida dos dois vai se esbarrando aos poucos. Ele precisava dela, de inicio, para cuidar de sua filha que havia acabado de nascer e precisava de toda atenção e carinho do mundo... mas aos poucos ele vai percebendo como ele também precisa dela. A energia dela o atrai para perto e faz ele pedir por mais. Mais tempo com ela. Mais carinho e amor que ela espalha por onde passa. Mais dela. O que eles nem imaginavam, era que o passado traumático dele ainda traria mais surpresas para a vida dos dois. As coisas ainda precisariam sair por completo do eixo para se reorganizarem depois. Mas tudo bem, porque era impossível resistir a tudo que eles tinham. A força que os atraia era maior que o medo que poderia existir.
Ok. Eu simplesmente amei a Lucy. Não vou negar, em muitos momentos me identifiquei demais com a loucura dela e, com toda certeza, é um dos motivos que me fez amar ainda mais essa história. Graham é um personagem clássico da autora com seu passado tempestuoso e eu amei ir conhecendo mais sobre ele durante toda a história. Enquanto tudo vai acontecendo, temos os dramas secundários (que a autora sempre arrasa ao escrever) e focamos também um pouco nas irmãs de Lucy e no melhor amigo de Graham (e sua família também). Não vou mentir, o drama final da história toda eu já tinha sacado logo no começo do livro, mas as coisas vão acontecendo tão rápido que muitas vezes achei que estava errada (mas no final estava certa, rs). Isso atrapalhou a leitura? Nada. Como disse, o lado clichê da escrita da Brittainy é uma das coisas que mais amo. Como sempre, indico muito os livros dela para quem gosta de dramas que acabam com nosso coração e, no final, amamos cada segundo disso.
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