Depois de cinco anos na prisão por
conta de um grande erro, Kenna está pronta para recomeçar. Ela precisou voltar
para a cidade em que tudo deu errado, porque é lá que sua filha está. Por mais
que todos que estejam em volta da pequena Diem a queira bem longe, ela sabe que
precisa tentar. Ela não consegue imaginar sua vida sem sua filha e só de
lembrar a dor do dia que a tiraram dela é algo que a faz perder forças. Ela
precisa se provar e ela está disposta a tudo para que isso aconteça, mas não
estão nem perto de facilitar para ela. Assim que chega de volta na cidade ela
conhece Ledger. De primeira, ela nem imagina que ele é uma das pessoas que
cuida de sua filha e que a protege com tudo que tem, mesmo assim ela se mostra
vulnerável perto dele. E ele consegue abrir espaço para que ela mostre quem ela
realmente é. Isso, é claro, não vai ser fácil e muito menos bem visto. Ambas as
decisões levam para um caminho perigoso que pode afastar todo mundo e,
principalmente, afastá-los de Diem. As escolhas precisam ser feitas de forma
sábia e no momento certo, isso é o mais complicado aqui.
O que falar de Kenna? Essa mulher
me fez repensar tantas coisas da vida que eu ainda não sei exatamente o que
falar sobre. Assim como quase todas as outras personagens principais da autora,
ela é forte e já passou por mais coisas do que qualquer um seria capaz de
imaginar ou aguentar. Tudo que ela fez e lutou nesse livro é algo que não vou
esquecer e, mais uma vez volto para essa palavra, ela me fez repensar muito
sobre o que realmente é ter empatia. Ledger é fantástico. Ele está grudadinho
no meu coração com o Ridge, outro personagem da Colleen que eu amo (de Maybe
Someday). O que ele fez nos últimos cinco anos e o que ele faz ao decorrer da
história é algo que muita gente vai julgar (eu tô me segurando para não falar
mais uma vez sobre empatia, ooops, falei). Mas que homem! Que história! Diem
merece todo o destaque que as crianças escritas pela Colleen merecem. Que
criança adorável, que imaginação e que capacidade de deixar tudo leve, o mundo
precisa demais Diems.
Os personagens secundários me
ganharam. Lady Diana (sim, esse é o nome que ela gosta que a chamem) ganhou meu
coração todinho. Ela foi uma luz em muitos momentos do livro e eu simplesmente
amei todas as características que Colleen escolheu para ela. Foi muito pessoal
para mim ler uma personagem tão forte, independente e maravilhosa com Síndrome
de Down, obrigada, Colleen. O pessoal que trabalha no bar, os familiares todos,
meu Deus que personagens fantásticos. Dos que aparecem mais, até os que roubam
a cena um ou duas vezes apenas. Eu amo isso! Amo quando a história parece real
ao ponto de até os personagens secundários serem realmente importantes. As
cartas, ai, as cartas que ela escreve nesse livro são o ponto alto de tudo. E
quando o título do livro faz sentido é um belo momento também.
Eu amei o ritmo do livro, amei
que não teve um plot forçado (principalmente de separar porque uma
agulha caiu no chão como tem em tantos livros hoje em dia) para criar um drama.
O drama já é a história em si, não precisa fazer os personagens sofrerem ainda
mais só para ter uma virada dramática na história. O drama já existe em cada
respiração e vírgula desse livro e eu realmente amei que foi por esse caminho. As
últimas trinta páginas foram meu tudo e onde perdi o rumo no choro. Que livro!
Que experiência. Obrigada, Colleen. Você acabou comigo de novo (e pode
continuar, rs). A única coisa que posso falar agora é: Aquilo é uma bosta de um
pombo?
reminders of himAUTOR(A): colleen hooverEDITORA: montlakePÁGINAS: 335VLOG DE LEITURASKOOB DO LIVRO.MEU SKOOB.LIVRO +17
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