Mostrando postagens com marcador vô luiz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador vô luiz. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 13 de agosto de 2013

I'm not going to ever get over you


Hoje faz três anos que meu avô morreu, eu passei alguns dias pensando sobre o quê eu iria escrever aqui, mas verdadeiramente nada pareceu bom o bastante. Se eu fosse escrever um texto ou ele ficaria muito ruim ou muito triste e eu verdadeiramente não queria nenhuma dessas opções. Então resolvi lembrar de todas as coisas boas que passei com ele e as engraçadas também, afinal são essas as coisas que valem realmente a pena para serem lembradas. Eu sinto muita falta dele, é claro, mas tenho fé de que ele está em lugar bem melhor agora e que de alguma forma ele está olhando tudo que está acontecendo por aqui.

Eu era a "fofinha do vô" e realmente amo esse título. Lembro de chegar à casa da minha avó e dar de cara com meu avô vendo vários programas de futebol, realmente nunca fui fã desses programas, mas via tudo mesmo assim e ainda comentava mesmo sem entender nada. Histórias, meu avô era ótimo com histórias sobre a vida dele, fosse natal ou apenas um almoço de domingo ele sempre contava alguma história. A que contava sobre a professora de português, que o elogiava, era a favorita dele e de nós, netos. Sobre viagens eram muitas e eles ficava realmente orgulhoso.

A minha lembrança favorita em tese seria uma das histórias dele, mas poucos dias antes dele falecer eu estava do outro lado do oceano no meu intercâmbio vivendo os meus sonhos e colecionando as minhas histórias de viagem e em uma das histórias entra ele no meio. Eu estava em Paris já fazia quase dois dias, mas ainda não tinha conseguido falar com meus pais. Quando fui ao Louvre achei um telefone e tentei ligar para todos da família para avisar que estava bem, meu vô foi o único que atendeu. Ele ficou todo serelepe no telefone e logo perguntou onde eu estava, quando falei que estava no museu ele ficou bravo e alegou que eu só havia ligado para fazer inveja nele, ameaçou desligar o telefone e tudo mais. Depois ele começou a rir e pediu apenas que eu aproveitasse ao máximo tudo por lá. Definitivamente essa é minha lembrança favorita, e acabou sendo uma das últimas.

Eu sinto saudades das histórias, das reclamações sobre os programas de tv que se repetem no natal, dos abraços e de tudo mais. Mas como já falei, sei que ele está bem agora e tudo que quero é que ele  me veja realizando os meus sonhos e colecionando ainda mais histórias como ele fez. Vô, eu te amo.

sábado, 13 de abril de 2013

Tatuagem: I'll see you in Eternity

Depois de pouco mais de dois anos pensando sobre essa tatuagem, ela virou realidade. Meu avô faleceu em 2010, e no momento que eu me vi sem ele milhares de coisas passaram pela minha cabeça. A falta que ele fazia (e ainda faz) e principalmente, o que me consola até hoje, o fato de que um dia o verei de novo. Uma música fala exatamente tudo que eu estava sentindo, e em alguns momentos ainda sinto. Quando eu ouvi a música naquele dia eu coloquei na minha cabeça que tatuaria em meu pulso o nome da música. Seria uma lembrança boa do meu avô e um lembrete de que eu ainda vou revê-lo. A música chama-se "Eternity", é uma música nunca lançada dos Jonas Brothers. Eles escreveram quando uma avó deles morreu, a letra é simples, mas ao mesmo tempo é ridiculamente linda.
Para quem quiser ver a letra (e a tradução) completa é só vir aqui. Enfim, esse trecho já deixa bem explicado todos os meus motivos. Vale lembrar que eu pensei muito mesmo antes de ter certeza que queria fazer a tatuagem. É uma coisa que fica para sempre, por isso se você está querendo fazer uma também tenha total certeza que é isso que quer. Outra coisa é não fazer uma tatuagem só pelo momento, nossos gostos mudam muito, faça de algo que tem certeza que nunca se arrependerá.
A tatuagem não levou nem 20 minutos para ficar pronta, e agora vamos a pergunta que mais fizeram: Doeu? Não muito. O "e" do começo foi o que mais doeu, acredito que por ser o mais "enfeitado", mas o resto foi bem mais tranquilo, principalmente as três ultimas letras, eu basicamente não senti. Doí um pouco mais quando termina, mas quando coloca a pomada melhora. O tatuador foi super legal, eu mais ria durante a tatuagem do que outra coisa. A Aline também foi um xuxu, como sempre é. Ela que tirou as fotos e ficou lá me dando apoio (por mais que ela estivesse torcendo para eu chorar, assim ela podia filmas toda a cena, mas não, eu não chorei, rs).
Bom, é isso. Minha primeira tatuagem, eu amei o resultado e espero que tenham gostado também. (: