segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Na Estante: A Ponte de Haven


Eu estava muito animada e curiosa para ler esse livro. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a capa (que é igual a original), é simplesmente maravilhosa. Enquanto eu estava lendo o levei para a faculdade e mais de três pessoas me pararam para perguntar o nome do livro, porque tinham amado a capa (ele estava em cima da minha mesa). A segunda coisa que me chamou a atenção foi o fato de que estamos falando de um romance cristão aqui. Até pouco tempo atrás eu nunca tinha ouvido falar sobre esses livros, mas uma amiga minha começou a escrever um no estilo e acabei entendendo um pouco melhor toda a história. Sou católica e, por mais que o livro vá para um outro lado (protestante), consegui encontrar várias coisas que acredito e que cresci ouvindo e aprendendo. O livro tem frases muito boas e ensinamentos muito bons também, é um pouco repetitivo em alguns trechos, mas a mensagem é linda. Uma mensagem que que sempre ouvi em casa e que sempre que estou entre amigos passo para frente. Claro que vou falar melhor em alguns minutos aqui na resenha. Ah, o livro ganhou quatro estrelas e eu também vou explicar isso. A história vai bem além das crenças e dos ensinamentos, mas é preciso, sim, acreditar em Deus para lê-lo. Não é um julgamento, mas se você não acredita ele perde todo o sentido. Isso, é claro, muda de pessoa para pessoa, mas eu o indico para quem quer se sentir um pouquinho mais perto de Deus e para quem quer aprender um pouco mais sobre Ele também. 

Abra foi abandonada quando ainda era bebê, perto da ponte da pequena cidade de Haven. O pastor da cidade, Ezekiel (Zeke), a encontrou e, junto com sua esposa e filho, Joshua, resolveu que cuidaria dela como filha. A vida não estava fácil e a saúde de sua esposa não estava nada boa, uma criança pequena em casa só estava tornando tudo pior, mas se Deus queriam assim, como eles poderiam lutar contra? Entre as linhas tortas tudo foi se escrevendo e Abra acabou indo para uma outra família, muito boa, na cidade. Foi a escolha mais complicada da vida de Zeke, mas ele não via outra opção. É claro que ela não entendia o que estava acontecendo, nem sabia como que aquilo poderia ser o melhor para ela, mas ela não tinha voz na escolha. Na cabeça de uma menina de cinco anos de idade ela tinha feito algo errado a ponto de seu pai não querer mais ter esse papel. Foi assim que ela foi parar na família Matthews, uma nova mãe, um novo pai e até uma irmãzinha. Mesmo não sendo o pai dela, Zeke observou a menina crescer e seu filho fez o mesmo. Os dois tinham uma ligação muito forte, mas ambos tinham cicatrizes bem profundas do passado. Abra sempre foi muito frágil e foi assim que ela foi, facilmente, atraída para o glamour hollywoodiano (o livro se passa na década de 50!).

"Nunca se sabe o que Deus tem em mente 
até ele ter terminado." - Página 50

Um cara charmoso e cheio de lábia chegou à cidade e conseguiu conquistar Abra num piscar de olhos, é assim que ela acaba fugindo para Los Angeles. O preço para ser alguém na cidade do cinema é bem alto e o primeiro que ela paga é o nome. Abra virou Lena Scott, a mais nova atriz quente e querida de Hollywood. Outros muitos preços foram cobrados e todos a afastavam de quem ela verdadeiramente era e de como ela havia sido criada. Ela tinha certeza de que queria aquilo para sua vida, a atenção, os caras e a jóias, mas, aparentementem tudo que ela queria (de verdade) era pegar a ponte de volta para casa, de volta para Haven. Em Hollywood ela era só uma carinha bonita que fazia todos ali ganharem muito dinheiro. Esse era seu valor, nada mais. Todos na cidade, que se preocupavam com ela, rezavam diariamente para que ela achasse o caminho certo, mas no meio de tantas luzes às vezes fica complicado de ver o tal caminho. Afinal, existe tal coisa? Abra já não se reconhecia mais e tinha medo que todos a vissem assim também, ela fez muitas escolhas erradas, mas às vezes precisamos passar por isso para entender melhor as escolhas certas. Ela precisaria voltar e repensar e, claro, se perdoar.

"Lena Scott ou Abra Matthews? 
Qual delas você quer ser?" - Páginas 372

O livro, como disse, é muito bom, mas é muito repetitivo e descritivo de forma exagerada. Em alguns momentos eu queria saber o que estava acontecendo mas a autora estava ocupada demais descrevendo cada micro-detalhe do que o personagem estava segurando ou fazendo. Foi isso que fez o livro perder uma estrela, porque em alguns momentos isso me desanimava. Me fazia parar a leitura e, até mesmo, ter vontade de fazer outra coisa. O livro é relativamente leve, mas fica bem mais pesado na hora de mostrar toda a bagunça que acontece em Los Angeles. Ou seja, na hora de mostrar a realidade ele é realmente real (doa a quem doer). A diagramação do livro está maravilhosa, a capa (como já comentei) é linda também. E adorei que o nome do livro em inglês faz ainda mais sentido com a história, por mais que tenha gostado de como deixam o título em português.

Ah, a história também me lembrou muito a parábola do filho pródigo. Os personagens são bem escritos e conseguem passar tudo que é preciso, em alguns momentos até desmais, rs. A mensagem que peguei nisso tudo é que a vida de ninguém é perfeita. Podemos seguir os caminhos que Deus escolhe, mas isso não quer dizer, em nenhum momento, que será fácil. É para ser difícil mesmo, é para cairmos e aprendermos a levantar. É para aprendermos e darmos valor. Além do que, consegui ver algo que minha mãe sempre me fala: Não sabemos o que é certo. Deus sabe muito bem o que faz. Por isso que, quando rezamos, não podemos pedir pelo que queremos, mas, sim, pelo que Ele acha melhor para gente. Uma vez vi num vídeo de um blog que sigo (esse aqui!) uma frase que me marcou muito: Deus não se cansa dos nossos recomeços. É bem isso que o livro mostra. Então, se você acredita nisso tudo e/ou quer entender melhor é uma indicação que faço de coração. 

A Ponte de Haven
Autora: Francine Rivers
Editora: Verus
Páginas: 432
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Na Estante: My True Love Gave to Me


Já estamos quase em setembro, isso quer dizer que já está liberado cantar músicas de natal, não é? Diz que sim! Eu sou alok do natal (sempre fui, mas só recentemente que comecei a me empolgar meses antes, haha) e esse livro definitivamente foi feito para mim. Vou me segurar, sei que tem o Halloween antes, rs. Primeiro, este é o livro mais lindo da minha estante, fato. Quando o comprei não imaginava que ele podia ser ainda mais bonito que na imagem do site, sério. Segundo, ele é todo festivo. O quão amor é isso? Eu demorei quase um ano para lê-lo porque queria muito fazer isso no frio de agosto ou no natal. Não posso negar, agora que li percebi que devia ter esperado o natal (o livro é ótimo mesmo assim), mas posso contar que deixei dois contos 'sem ler' para o mês mais festivo do ano. Afinal, são doze contos, o que esses dois fazem de diferença agora, né? E tenho certeza de que eles vão me deixar muito feliz no natal desse ano. Os dez contos que li me surpreenderam muito, em especial dois de autores que, normalmente, não me agradam muito. Mas juro que vou explicar isso melhor. Todos os contos se passam no mês do natal, mas nem todos são ligados diretamente à esse dia, tem coisa na virada do ano também. O que me deixou ainda mais animada para as festas desse ano (alok, eu avisei). Se quiser conhecer um pouco mais desse livro (que já foi publicado aqui no Brasil, como O Presente do Meu Grande Amor) é só continuar lendo a resenha.

É meio (muito!) complicado falar de contos, afinal, eles são bem mais curtinhos e muitas vezes só de falarmos uma simples coisa já vira spoiler. Agora imagine falar sobre doze (no caso, os dez que li haha) sem estragar nenhum deles, pois é. Por isso, resolvi falar de uma forma bem geral para não estragar nada e contar um pouco, também, dos dois que me surpreenderam, afinal, eu realmente não esperava isso. O livro de contos foi montado pela autora Stephanie Perkins, sim a autora de Anna e o Beijo Francês e Lola e o Garota da Casa ao Lado. Isso foi uma das coisas que me me animou. Outra coisa é que os outros autores, no geral, eram desconhecidos para mim (são muito famosos, mas eu nunca tinha lido nada deles) e é sempre bom conhecer autores novos. Eu conhecia apenas mais dois na lista, Rainbow Rowell (de Fangirl e Eleanor&Park) e David Levithan (de Dois Garotos se Beijando e Dash and Lily's Book of Dares). São autores que eu até gosto, mas nenhum livro deles, até hoje, me fez largar tudo de tão maravilhoso que era. Foi exatamente por isso que que me surpreendi a gostar tanto dos contos deles (o da David virou um dos meus contos favoritos da vida!). Foi uma surpresa muito agradável.

"'Don't stop believing', I tell her." - Página 156

Os contos são bem variados, mas todos celebram a magia que está no ar nessa época tão linda do ano. Seja por acreditarmos nisso tudo ou, simplesmente, por ser mágico mesmo. A diagramação do livro é algo inacreditável. Além da lateral rosa choque, o livro, tem ilustrações diferentes a cada mudança de conto e a cor da folha não cansa em nada a vista, é muito amor. Até o título do livro tem um significado especial (ligado à uma música tradicional gringa de natal). Se você está animado para ler esse livro, aqui vai uma dica: Espere o natal! Eu não me arrependo de ter lido agora no frio, mas acho que teria gostando ainda mais (e olha que gostei muito) se tivesse lido ao lado de uma árvore de natal. Ok, deixei dois contos 'para trás' para fazer isso, mas vocês entenderam, né? Você acaba o livro querendo uma boa caneca de chocolate quente e muita neve do lado de fora da janela (buáaa). Se você já leu o livro, comenta aqui em baixo qual foi o seu favorito! O meu, como já comentei, foi o do David, Your Temporary Santa. Acredito que cada um pode ver/entender de um jeito a história, mas eu vi como uma amostra de que, quando acreditamos de verdade e com o coração em uma coisa ela sempre vale a pena. O quão demais e lindo é isso? Viva o natal e que venha logo o dia 25 de Dezembro para eu ler os dois que faltam, rs! <3

My True Love Gave to Me
Autores: Holly Black; Ally Carter; Matt de la Peña; Gayle Forman; Jenny Han; David Levithan; Kelly Link; Myra McEntire; Stephanie Perkins; Rainbow Rowell; Laini Taylor; Kiersten White.
Editora: Macmillan
Páginas: 355
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

domingo, 23 de agosto de 2015

Resultado | #4MilBDE


Hey! O resultado que vocês tanto queriam está aqui! Foi bem simples de achar o vencedor, mas vou explicar tudinho aqui para vocês, assim não vai restar dúvida de nada, né? Para participar só precisava comentar nesse vídeo e estar inscrito no canal, então, eu numerei cada um dos comentários (com ajuda de um print screen, rs) e tirei um número aleatório com a ajuda do site Random. Bem simples, né? Deu trabalho numerar os mais de oitenta comentários? Muito, mas acho que no final deu certinho e foi de forma justa. A primeira sorteada não era inscrita no canal (buá), mas a segunda pessoa era... E com isso a ganhadora do sorteio é a Khetelen Barbosa! Xuxu, parabéns! Você agora tem um livro A Seleção para chamar de seu e só seu (com uma linda dedicatória, é claro, rs). De forma geral, eu queria agradecer todo o carinho que recebi naquele vídeo pelos comentários, vocês são os melhores leitores do mundo, de verdade. Eu tentei responder todos e consegui, só os que são 'bloqueados' que ficaram sem resposta. A ganhadora do sorteio já foi avisada (no facebook) e ela tem 48h para entrar em contato comigo para 'reclamar' o prêmio dela. Se alguém tiver alguma dúvida e/ou quiser ver os prints do sorteio é só falar comigo! Mas muito calma nessa hora que ainda não acabamos aqui! Afinal, como prometi, ainda temos alguns marcadores para sortear! Usei a mesma técnica usada no sorteio principal (os prints e os números). Foram apenas cinco porque estou com poucos marcadores aqui em casa, mas em breve devo mandar fazer mais e aí a gente faz mais sorteio, ok? Então os ganhadores (dos marcadores) são: a Sabrina Loiola, a Tayane Brito, a Mary Assunção, a Daiele Rosa e a Juliana Mattos. Ela também têm 48h e foram avisadas no youtube (no mesmo vídeo dos comentários). Mais uma vez, muito obrigada por todo o carinho, vocês são mais que demais. Ah! E hoje teve vídeo novo lá no canal, respondendo as perguntas que vocês mandaram para mim! <3

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Na Estante: À Procura de Audrey


Eu estava muito animada para ler esse livro, afinal, adoro os outros da autora. Sophie Kinsella é bem conhecida pelos seus chick-lits e com total razão, sério, são sempre livros leves e divertidos. Ou seja, é claro que estava doida para ver o lado young adult dela. Não posso negar, eu estava esperando um pouco mais. O livro é ótimo e podemos ver o lado leve de Sophie nele, mas, ao mesmo tempo, não consegui ver essa história atraindo um público mais jovem. Tipo assim, todo o por trás da história é maravilhoso e passa uma mensagem muito boa, sem esquecer, é claro, que os personagens principais são bem mais jovens e os problemas com escola e com os pais estão sempre presentes (mais young adult que isso, só dois disso), mas é aí que está. Como somos mais novos não queremos ouvir lições. Podemos até ouvir, mas só vamos perceber que estavam certas quando crescermos um pouco mais. O livro ganhou quatro estrelas, mas vou explicar melhor meus motivos mais para frente. Em resumo, eu adorei a história (ok, tive alguns sérios problemas com o final dela), mas acho que não é um livro para relaxar, é para pensar. Se quiser conhecer um pouco mais da história e do que achei sobre ela é só continuar lendo a resenha.

Audrey passou por vários eventos traumáticos na escola e, por conta disso, acabou não aguentando toda a pressão. Nunca é fácil lidar com bullying, mas para algumas pessoas isso consegue ser ainda pior. Ela não conseguia mais conhecer pessoa novas, sair de casa e, até mesmo, mostrar os olhos para as outras pessoas. Pelas lentes de um óculos escuros, Audrey, ia tentando melhorar com a ajuda de uma médica. E é por conta dessa mesma médica que ela começa a ver a vida pelas lentes de uma câmera também. Era um jeito leve para ela 'encarar' as pessoas e poder perde o medo. Estava funcionando, ela adorava gravar as pessoas na sua casa. A vida estava assim, parada mesmo, até que tudo resolveu virar de cabeça para baixo na casa dela. Seu irmão mais velho, Frank, passava todo o tempo livre na frente da tela de um computador e, por conta disso, a mãe deles (que é viciada em um jornal britânico que acha que sabe tudo sobre a vida das famílias) resolveu que ele era viciado e precisava destruir a tecnologia da casa. Um evento básico para dar uma agitada na família, de leve. 

"Não é o mundo lá fora em si. (...) São as pessoas." - Página 46

No meio dessa bagunça toda, Audrey, acaba conhecendo Linus, um dos melhores amigos (e companheiro de jogos) do seu irmão. De primeira ela fica com medo e tenta fugir de qualquer tipo de contato com ele, mas aos poucos vai percebendo que ele nem é assim tão assustador. O clima na casa só piora quando a mãe deles resolve jogar (literalmente) um laptop pela janela, mas tudo que Audrey consegue pensar é que precisa melhorar o gráfico de sua vida (menos descidas, mais subidas) e ver Linus. O problema era que, com o irmão de castigo, não tinha como ele receber visita de amigos (lê-se Linus). Com muito medo, mas muito mais vontade Audrey começa a ir atrás dele, do jeitinho dela. Afinal, ele não a deixava nervosa nem com medo. Com ele as coisas eram fáceis e ela não precisava sai correndo toda hora. Para ajudá-la, Linus cria pequenos desafios, coisas que parecem bobeira para quem está de fora, mas eram grandes passos para ela. Coisas como ir até uma Starbucks ou, até mesmo, tentar falar com alguém lá. Nunca é fácil lidar com problemas, ainda mais quando eles estão dentro da nossa cabeça, mas tudo fica mais leve quando entendemos que não estamos sozinhos.

"Não vai ser para sempre. Vai ficar no escuro pelo 
tempo que precisar, então vai sair." - Página 96

Linus é um amor de personagem. Ele é um dos lado leves do livro (que já conhecemos bem nas histórias da Sophie), um personagem que me animou muito e que me fez ler mais rápido, porque queria chegar nas partes em que ele aparecia (haha). Audrey é um exemplo, ela vai muito além de uma simples personagem. Fiquei nervosa com algumas escolhas dela, mas, ao mesmo tempo, acho que entendo quando levo em consideração todo o drama por trás da história. A família dela daria quase que um livro inteiro a parte. A mãe com mania de perfeição, o pai que está mais preocupado com o trabalho do que com os ataques da mulher, o irmão dramático que sente falta dos jogos e o irmão caçula que só pensa em pizza (ele é o outro lado leve da história, rs). 

O que me fez tirar uma estrela do livro foi o suspense não resolvido. Você passa o livro todo tentando entender o que fez Audrey ficar dessa forma e ela vai até mesmo te levando a pensai nisso (com frases de efeito falando que ainda não era a hora da gente saber o real motivo), mas chega no final e ela simplesmente não conta. Entendo a escolha da autora de não contar, afinal, esse não é o foco da lição do livro, mas se não ia contar, porque deu a entender isso na história? O leitor (eu! - e mais gente que já vi reclamando disso) fica esperando respostas. Respostas que deixariam o livro com muito mais cara de young adult, vale comentar. Sem as explicações o livro continua ótimo, mas fica parecendo mais uma simples lição de moral do que algo animador para ler. No geral, adorei a diagramação e a forma que os vídeos dela são explicados (ah, e os capítulos não têm nomes nem títulos!). Gostei e recomendo para todos que já se sentiram presos de alguma forma. Seja um problema na escola ou em casa mesmo, as lições (mesmo sem algumas respostas) são realmente boas. 

À Procura de Audrey
Autora: Sophie Kinsella
Editora: Galera Record
Páginas: 336
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

domingo, 16 de agosto de 2015

Jonas Brothers | BOOK TAG


Quem está respondendo essa tag e escrevendo essa tag não é a Izabela de 21 anos, mas sim a de 15! Sério, meu 'eu' de quinze anos está gritando aqui dentro de mim desde que resolvi responder essa tag, rs. Eu sempre fui muito fã dos Jonas e (por mais que a banda não exista mais) ainda sou. Quando eu respondi a book tag da Demi Lovato comentei que queria muito uma dos Jonas ou de Camp Rock, foi aí que dois leitores lindos acharam essa tag e me marcaram para responder! Sério, tenho os melhores leitores do mundo. Primeiro foi o Eduardo Santana que comentou no vídeo da Demi mesmo o link para essa tag e, depois, a Mila (do Things of Mila) traduziu a tag e me marcou! Quem criou a tag foi o canal La Ladrona de Libros. Eu peguei a tradução que a Mila fez e dei uma adaptada, porque estava faltando uma música na dela. Então, por conta disso, vou deixar as perguntas que respondi (em português) aqui no final do post. Menos falação e mais ação, né? Para ver o vídeo é só dar play aí em baixo ou lá no youtube!


Gostou? Espero de coração que sim! Não esquecer, por favor, de deixar aquele like lá no canal, porque me ajuda de verdade. Se ainda não é inscrito é só vir aqui, simples e rápido assim! Eu estou (oficialmente) taggeando todo mundo que viu o vídeo, mas, em especial, quero taggear as pessoas que comentaram lá na página do blog. A Sabrina (do blog Loiola Literária), a Gaby (do blog Uma Leitora Voraz) e a Karen (do blog Ladies and Books). Ah, eu marquei a minha xuxu Virgínia, também. Do blog Floreando!

Perguntas: 
  1. S.O.S - Um livro que te salvou.
  2. Can’t Have You – Um livro que você procurou muito e quer muito, mas ainda não tem.
  3. Hello Beautiful – O livro com a capa mais bonita da sua estante. 
  4. Year 3000 – Sua distopia favorita.
  5. Love Bug – Um livro que te conquistou na primeira página.
  6. Fly With Me – Um livro de fantasia que goste muito.
  7. Paranoid – Um livro que te levou a loucura.
  8. Please Be Mine – Um livro que você precisa ter 'pra ontem'.
  9. Found – Um livro que custou muito para você achar.
  10. First Time – O primeiro livro que leu de um estilo que gosta muito.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O Disney Channel Voltou! | Descendentes


Era uma vez o dia em que o Disney Channel resolveu voltar a acertar nos filmes originais. Eu me lembro muito bem a primeira vez que tive contato com o canal, eu tinha uns 12 anos e pela primeira vez tinha o canal lá em casa, por conta de um pacote novo na TV. E adivinhem qual foi a primeira propaganda que vi, sim, foi sobre o fenômeno que High School Musical estava causando pelo país e pelo mundo. Quando eu vi o Zac Efron na telinha eu quase tive um treco e liguei para todas as minhas amigas, afinal, nós precisávamos ver aquele filme. Foi aí (lá em 2006) que me amor pelo canal nasceu e não parou de crescer. Eu via todos os filmes originais e todas as séries também. Pelo amor, eu chorei no cinema que nem criança vendo HSM3! Esse é o nível aqui. Só que eu não sei o que aconteceu no meio do caminho que, do nada, a qualidade do canal começou a cair. Cair feio mesmo. Séries bobas e sem graça, coisas sem sentido e, definitivamente, sem um pingo de magia Disney. Por um tempo eu até pensei que era porque eu estava crescendo, mas toda vez que eu via Hannah Montana, HSM ou, sei lá, Camp Rock eu ainda gostava e muito. Eu estava sim crescendo, mas esse não era o motivo. Acabei deixando o canal um pouco de lado, só ligando para ver os desenhos clássicos e as séries antigas que estavam passando. Foi aí que saiu a notícia: O novo filme original seria sobre os filhos dos vilões Disney. Um pontinho de animação cresceu dentro de mim, mas durou pouco. Pensei em tudo que estava sendo produzido no canal e desanimei. Na realidade, até ignorei os trailers, as imagens e os comentários sobre o filme. Foi aí que um amigo meu (valeu, Luis!) comentou que o filme lembrava muito os passos de dança de HSM e eu lembrei que vi o diretor de HSM (Kenny <3) levando vários atores do clássico Disney Channel para o lançamento de Descendentes porque... Ele era o diretor também! Aquele pontinho de animação voltou a crescer e só parou quando baixei o filme (nessas horas ser professora de inglês vale mais que muito a pena). Não é a Izabela de 21 anos escrevendo esse post, mas sim a minha versão adolescente que está pirando com o filme desde ontem á noite! Sabe o que é melhor? Depois de uma simples pesquisa no bom e velho tio Google eu descobri que o filme vai estrear aqui no Brasil esse final de semana! Ou seja, eu precisava contar tudo isso para vocês HOJE, assim, vocês podem ver o filme domingo (dia 16/08) e pirar junto comigo!


Diferente do que pensamos  as histórias não acabam no felizes para sempre. Os príncipes e princesas acabam se casando e tendo filhos e, claro, acabando subindo na monarquia também. Foi aí que surgiu o reino de Auradon. Um lugar em que todas as pessoas que são boas de coração moram. Mas espera aí, cadê os vilões? Estão presos (sem magia) na Ilha dos Perdidos. Isso mesmo, todos foram mandados para um lugar terrível, assim como o coração deles. Tudo estava tranquilo e normal como sempre até que o príncipe Ben, o futuro rei do lugar (filho da Bela e da Fera!!) resolveu que sua primeira escolha real seria dar uma chance para alguns jovens da outra ilha. Afinal, os vilões também tiveram seus filhos, mas quem foi que disse que eles também eram terríveis? E assim quatro filhos de vilões foram escolhidos para fazer parte do reino de Auradon: Mal (filha da Malévola), Carlos (filho da Cruella), Evie (filha da Rainha Má) e Jay (filho do Jafar). Mas será mesmo que os filhos não vão seguir os passos de seus pais? Para complicar tudo ainda mais, Malévola pede para sua filha dar um jeitinho de roubar a varinha mágica da Fada Madrinha, assim, os vilões poderiam voltar a reinar... Mas será mesmo que Mal é tão má assim? O que acontece quando colocamos quatro jovens que foram criados por alguns dos piores vilões da Disney no meio de todos os príncipes, princesas e criaturas mágicas do bem? Muita música, risadas e amor Disney, é claro.


Como comentei ali em cima, o filme foi dirigido e coreografado pela mesma pessoa que fez isso tudo no High School Musical, ou seja, o acerto começou aí. Kenny Ortega, além de HSM, já trabalhou com o Michael Jackson, com a Miley Cyrus (na época de Hannah Montana), dirigiu Abracadabra e coreografou o filme Dirty Dancing! Olha o nível desse cara (<3). As músicas do filme estão divertidas e fazem muito sentido no meio de toda a bagunça (eu me diverti muito com elas, mas a "Did I Mention" em especial me fez rir de até doer a bochecha, rs e tem até 'Be Our Guest' pro meio). O elenco conta com personalidades da Broadway e estrelas teen da nova fase do canal. Achei que em alguns momentos a atuação falhou, mas eu estava me divertindo tanto que nem liguei (haha). Eu resolvi escrever esse post porque sempre reclamo nas tags/posts/twitter que o Disney Channel não é mais o mesmo... E esse filme me fez me sentir com meus quinze anos de novo (ok, só tem uns seis anos isso, mas tô me sentindo velha haha). Sério! Eu estava dando pulinhos enquanto via, de tão feliz que estava. Vocês me conhecem, Disney é meu pronto fraco. Se você, assim como eu, gostava do Disney Channel clássico esse filme é para você! Ah, o filme acaba de um jeito que faz você ter certeza de uma coisa: Vem continuação por aí (ueba!). Quem vir o filme esse final de semana me conta o que achou! Eu sei que vou ver de novo (fato!!!). <3

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sorteio: #4MilBDE - A Seleção


AAHHH. MEU. DEUS. Para tudo. Como assim que o canal chegou aos quatro freaking mil inscritos? Eu não tenho nem palavras para agradecer isso, de verdade. Vai ter que ser com o bom e velho muito obrigada mesmo, rs. Quando eu comecei o blog não tinha ideia que acabaria no youtube também, isso é loucura. Eu só queria um lugar para postar meus textos aleatórios, mas acabei fazendo isso e muito mais. Conheci (e ainda estou conhecendo) muita gente legal que tem os mesmos gostos que eu e, até mesmo, gente que mesmo pensando diferente acaba se identificando com alguma coisa. Isso é mágico! Além disso, hoje consigo falar muito mais de livros para vocês, por conta do apoio (maravilhoso) que recebo de algumas editoras. Sou tão abençoada e tão grata por isso tudo que tenho vontade de sair dançando pela casa (talvez eu tenha feito isso, rs). Se eu pudesse, como comentei no vídeo que foi ao ar hoje, daria de presente para cada um desses quatro mil uma cópia de todos os livros da minha estante e até mais, mas, infelizmente, isso não é possível. Foi aí que eu pensei em um livro que gosto muito (e que tudo indica que vai virar filme!!) para sortear entre vocês! <3 Aí veio a dúvida: Como fazer algo que realmente alguém aqui do nosso cantinho vai ganhar? Simples! Eu não citei em nenhum lugar por fora do vídeo lá no youtube que tem sorteio! Ou seja, só quem é inscrito mesmo e vê os vídeos até o final que vai descobrir isso! Além do que, é beeeeeeem simples participar, né? Você só precisa morar no Brasil, ser inscrito no canal & comentar (qualquer coisa) lá no vídeo de hoje. Há! Não falei que era mega-blaster-ultra simples? Espero que vocês gostem dessa surpresinha e que saibam que é de coração! Ah, claro que vou sortear alguns marcadores também, mas isso só que vê o blog que está sabendo! Olha só o nosso segredo (que nem é tão segredo uma vez qu está sendo postado na internet, rs)!! Agora pode parar de rir das minhas quatro (mil inscritos!) velinhas no kitkat pra ir lá ver e comentar no vídeo. Usei o kitkat porque nem vale a pena fazer bolo aqui em casa, como moro sozinha sempre fica sobrando ou estragando bolo grande. Ah, mas até que ficou divertido, né? Doido. Mas divertido! Obrigada, mais uma vez, por todo carinho! Eu amo vocês e vocês são os melhores leitores do mundo! <3

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Na Estante: Março de Promessas


Eu já comentei aqui no blog sobre a série De Janeiro a Janeiro, da minha xuxu Aline, então, se você quiser conhecer melhor os outros contos é só vir aqui. Vale comentar que eles não são ligados, ou seja, você não precisa ler um para entender o outro. Agora vamos focar no terceiro conto da série! Preciso contar para vocês que, por enquanto, esse é o meu favorito! Ele é devorável na medida certa e foi para um lado que eu não estava esperando da história, o que me fez amá-lo ainda mais. Sem esquecer, é claro, que ele é um pouco maior (em páginas) que os outros, ou seja, é mais amor em forma de caracteres. Ao mesmo tempo que, na minha opinião, o livro falha em alguns detalhes bobos ele surpreende na qualidade do sentimentos. Aline, mais uma vez, conseguiu escrever uma história inédita que se encaixava perfeitamente na música da vez (cada conto tem uma música de tema). É por conta disso tudo, e das coisas que ainda vou comentar, que o conto ganhou cinco lindas estrelinhas lá no skoob e ainda um coração de favorito. Se quiser entender melhor tudo que falei e conhecer um pouco mais dessa história recheada de promessas é só continuar lendo a resenha.

Marjorie sempre foi muito ligada ao primo, Fred. Eles eram bem mais que melhores amigos e parentes, eles tinham uma ligação que ia muito além de qualquer definição ou explicação. Desde que eram pequenos eles faziam tudo juntos, mas sempre com pequenas limitações, afinal, Fred tinha um problema série de saúde que o segurava na hora das grandes aventuras. Marj sempre tentava animá-lo, mas o que ele queria era viver sem essas placas de 'pare'. Foi aí que ele teve uma ideia, ela poderia viver tudo por ele. Todos na família sabiam que os dias do menino estavam contados, mas ninguém, além de Marj, sabia sabia o que ele realmente queria fazer para tornar seus últimos dias memoráveis. Ele queria ver a prima feliz. Foi aí que, com 14 anos, ele escreveu uma lista de promessas para ela. Coisas que ela tentaria realizar até seus 18 anos de idade. Coisas que ele queria poder fazer, mas que ela faria por ele. Como nem sempre a vida é justa, Fred deixou Marj sozinha nessa busca para completar a lista, o que ela não esperava era que, mesmo lá de cima, ele (que agora era um anjo da guarda) já tinha dado um jeito para tudo sair perfeito e na mais perfeita ordem.

"A vida é feita de detalhes (...)." - Posição 764 (Kindle)

Um dos itens da lista era ir ao show de uma das bandas favoritas de Fred. Isso seria relativamente fácil, uma vez que era uma banda nacional e que não era muito conhecida. O que Marj não esperava era que acabaria caidinha pelo baterista da banda antes mesmo da última música. Foi aí que veio a ideia, ela poderia usar o garoto para riscar algumas coisas da lista. Uma que estava no topo e que, definitivamente, precisava de ajuda era perder a virgindade. Ryan era perfeito para isso. Além de ser maravilhoso ele nunca ficava mais que um dia com uma garota. O que ela (nem ele) esperava era que a ligação seria muito mais forte que uma coisa de uma noite só e que ela precisava de muito mais ajuda que o imaginado, uma ajuda que ia muito além de riscar um item de uma lista. Ela precisava viver, assim como Fred queria. Ryan estava disposto a ajudá-la com cada item que restava, afinal, ela faria 18 anos em menos de um mês, mas será que Marj estaria disposta a sair de sua zona de conforto para viver de verdade?

"Ryan era a oportunidade perfeita para eu 
ter o que precisava." - Posição 215 (Kindle)

Quando eu comecei a ler a história podia jurar que o foco total seria o romance entre Marj e Ryan, mas eu estava enganada, ainda bem. A história vai muito além disso e coloca em prova o poder do amor e da vontade de ser feliz. É claro que o romance faz parte da história e é muito bem escrito, mas o que me fez dar um coração de favorito para o conto foi o simples fato de que Fred, o primo, está presente, mesmo que sem querer, em cada linha escrita. A relação dos primos e o amor fraternal que eles sentiam é algo tão forte que foi capaz de mudar por completo o ruma da história da personagem. Ah, eu amei isso. Claro, Ryan também é grande parte dessa história. Vamos lá, ele é o bad-boy clássico de toda boa história clichê, mas ele se vê tocado pela história da Marj ao saber que tudo começou com um fã de sua banda (olha o dedo do Fred aí!). Marj é um doce de personagem e eu adorei cada escolha que ela fez para seguir as promessas. Alguns detalhes, dentro dessas escolhas, não conseguiram me convencer, mas todo o drama por trás das escolhas me deixavam feliz com o rumo da história. Faz sentido? rs Se você gosta de histórias clichês, mas que vão muito além disso, esse conto é para você.

Março de Promessas
Autora: Aline Sant'Ana
Editora: Charme
Página: 95
Skoob do Livro.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Na Estante: Você (Não) é o Homem da Minha Vida


Eu estava muito curiosa para ler esse livro, afinal, o nome dele chama muita atenção. Estamos acostumados a ver histórias e mais histórias sobre o amor quebrando barreiras e, com esse livro, vemos que nem sempre o cupido atira para o lado certo. Eu realmente não sabia o que esperar da história e foi por isso que gostei tanto do livro. Ele me surpreendeu muito e de muitas formas. Seja com o rumo que a história seguiu ou, até mesmo, com o jeito leve e divertido que a história é narrada. O livro ganhou cinco estrelas e é um chick-lit muito divertido. Sem esquecer que a capa é maravilhosa, tanto que quando postei uma foto do livro no instagram foi só isso que vocês comentaram, a capa é linda! O livro, de começo, me lembrou muito a história de Cartas de Amor de Paris, mas poucas páginas depois ele se mostrou exatamente o oposto e isso foi bem divertido. Você começa a história achando que sabe exatamente o rumo que ela vai tomar, mas isso muda a cada capítulo e você não tem mais certeza de nada. Isso, para um livro, é maravilhoso. Para quem gosta de chick-lits (tipo os da Sophie Kinsella) essa é uma história obrigatória. Se ficou curioso para conhecer um pouco mais do livro e o que achei sobre ele é só continuar lendo.

Você acredita em almas gêmeas? Lucy acredita com todo seu o coração. Quando era mais nova, com seus 19 anos, ela foi fazer um curso de artes na cidade muito romântica de Veneza e acabou conhecendo e se apaixonando, à primeira vista, pelo americano Nate. Durante as semanas que passaram juntos trocaram juras e mais juras de amor, mesmo sabendo que logo tudo ficaria de cabeça para baixo, afinal, ele voltaria para os Estados Unidos e ela para a Inglaterra. Foi aí que, em um belo dia, os dois descobriram sobre um lenda que tinha na cidade. Uma lenda sobre o amor. O amor eterno. Tudo que o casal precisava fazer era dar um beijo dentro de uma gôndola enquanto o sino da igreja tocava com o sol se pondo. Bem simples assim. Foi isso que eles fizeram, mas nada foi capaz de segurar o romance quando eles se separaram. Eles até tentaram com cartas e ligações, mas a distância foi mais forte e tudo acabou da pior maneira possível. Ele tinha outra. Lucy até tentou esquecê-lo, mas nada funcionou. Ela teve outros namorados, mas nenhum a fazia sentir como ele havia feito. Dez anos se passaram e o que ela não esperava era que o destino estava, apenas, pregando uma peça nos dois e que ela seria, por conta de seu trabalho, transferida para New York.

"Almas gêmeas não são como ônibus, não vai passar
 outra daqui a pouco." - Página 24

Assim como Nate. Os dois estavam chegando à cidade mais movimentada no mundo, mas nenhum sabia que o outro estaria por lá também. E foi assim, como uma  piada desse tal destino, que eles se encontraram por acaso. A colega de casa de Lucy viu tudo isso como uma grande história de amor (afinal, ela própria estava esperando a história dela, acreditem, até visitas à ciganas ela tinha feito), mas a irmã mais velha dela já via isso com outros olhos. Burrice. Lucy resolveu ignorar tudo e se jogar numa nova chance com sua alma gêmea. Mas e se o amor da sua vida tivesse mudado por completo? E se você percebesse que tudo que esperou, por dez anos, fosse mais obra da sua imaginação do que realidade? Dez anos é coisa demais, as pessoas realmente mudam. Mas, espera, ele realmente era o homem da vida dela. Poxa, até o beijo com toda a lenda rolou... Espera, 'para sempre' é tempo demais! Lucy percebe que não era bem o que ela esperava, mas também estava presa ao 'homem de sua vida', afinal, segundo a lenda aquilo seria eterno. E é assim que sempre que ela tenta se afastar ele chega ainda mais perto!

"Você também não vai se livrar de mim, nunca." - Página 137

Eu sempre acreditei muito nessa história de amor, destino e blá-blá-blá. Esse livro é uma forma divertida de lidar com todas essas crenças de que o amor verdadeiro (ou o que achamos que é amor verdadeiro) precisa durar para sempre. É um tapa na história de que todo amor verdadeiro acontece à primeira vista e é eterno, mas, mesmo assim, ainda é uma história que prova que o amor existe sim e que aparece das formas mais loucas que existem. Eu me diverti demais com a personagem principal tentando entender tudo isso e ainda mais com a melhor amiga dela, e colega de casa, Robyn. A doidinha que acredita que precisa achar o amor exatamente como uma cigana disse e, por conta disso, sai perguntando para todos os caras que vê pela rua qual o nome deles. A irmã mais velha de Lucy é tipo o Grilo Falante do Pinóquio. Ela sempre fala o que as pessoas precisam ouvir, mesmo que ninguém queira ouvir aquilo, rs. Se você gosta de histórias de amor que dão mil voltas (mas sem enrolar) para mostrar que tudo é possível, esse livro é definitivamente para você. Vemos os vários lados que uma história de amor, de verdade, pode ter. Leve, divertido, romântico e engraçado na medida certa.

Você (Não) é o Homem da Minha Vida
Autora: Alexandra Potter
Editora: Record
Páginas: 448
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Na Estante: No Limite do Perigo


Eu estava bem animada para ler esse livro, afinal, estamos falando de um new adult (de raiz), ou seja, amor. Eu já tinha lido um livro da mesma autora que, até mesmo, é meio ligado a esse que li agora, mas na época eu nem tinha animado tanto (foi o 'Pushing the Limits', que tinha recebido quatro estrelas). Você até pode ler esse livro sem ter lido os outros da autora, vai ficar sem conhecer um personagem ou outro, mas nada que realmente afete a história. Eu li o livro em uma madrugada (de uma vez só, rs), mas eu estava esperando um pouco mais da história. Nas primeiras 150 páginas eu estava apaixonada pelos personagens e pelo relacionamentos deles, mas aí a história foi ficando preguiçosa e eu (que sou humana) fui ficando junto, rs. Assim como o outro livro que eu tinha lido da autora passei por uma relação de amor e ódio com o livro e com os personagens também, no final das contas o livro acabou levando quatro estrelas. No começo eu estava pegando post-its direto e reto para usar, já no final fui parando e quase não usei mais. Se você quiser conhecer um pouco mais da história e o que eu achei dela (tipo, o que rendeu cada estrela e o que fez o livro perder uma) é só continuar lendo a resenha.

Rachel sempre teve toda sua vida planejada pelos seus pais. Ela só conseguia aproveitar a vida, de verdade, quando seus irmãos mais velhos distraiam a família para ela sair de carro. Velocidade era a única coisa que acalmava-a, mas nem sempre ela conseguia o tempo que precisava. Os pais dela perderam uma filha e depois disso tiveram mais filhos tentando conseguir mais uma menina (sempre vinha menino). Foi assim que Rachel (e seu irmão gêmeo) nasceu. Todo o peso de ser a filha sonhada atrapalhou tudo que ela sempre quis. Afinal, ela precisava ser a clássica garota riquinha, com roupas de marca e que vive com a mãe. Por mais que tudo fosse apenas aparência. Em um momento de rebeldia ela resolve que vai correr um pouco além do normal e acaba em uma corrida de rua ilegal. Ela até encontra com uns amigos de faculdade de um de seus irmãos, mas eles não estavam lá para ajudar ninguém, muito pelo contrário. A corrida acaba mal para todos os participantes e logo a polícia dá as caras por lá e é assim que Rachel conhece Isaiah, um dos corredores. Ela se preocupou com ele e, por conta disso, ele se vê na obrigação de ajudá-la também.

"É possível ser mais rápido que as lembranças?" - Página 9

Isaiah é a definição de bad-boy ferrado. Ele cresceu pulando de família adotiva para família adotiva e nunca soube o que era carinha ou cuidado de verdade. Sem esquecer dos muitos traumas e segredos que o passado dele rendeu. Rachel foi a primeira pessoa a se preocupar com ele de verdade, mas no pouco tempo que eles ficaram juntos, três horas, tudo já pareceu dar errado. Dois mundos muito diferentes estavam colidindo e isso nem sempre acaba bem. Ele sabia que não era, nem de perto a melhor pessoa para ela, mas a atração era forte demais... Para complicar, o chefe das corridas de rua acredita que Rachel estava envolvida com os garotos (amigos do irmão dela) que deduraram toda a corrida e, por isso, quer acabar com a vida dela. A paixão por velocidade que os dois compartilham acabou colocando a vida de muita gente em perigo e eles têm pouco tempo para decidir o que vale a pena salvar e se o romance vale todo o perigo que rende. Sem esquecer, é claro, da família problemática da garota.

"Você é a primeira pessoa que me vê de verdade." - Página 287

No começo, como já falei, a história estava rendendo muito e eu estava muito animada, mas quando começou toda a treta (que deveria ficar melhor), a história ficou lenta. Eu até animei de continuar a leitura porque queria saber como toda a bagunça iria terminar, mas não foi fácil. Isaiah é um bad-boy de raiz. Todo cheio de problemas e aquela velha mania de achar que não é bom para nada nem ninguém. Rachel é uma personagem de dar pena, mas não da forma negativa. Você se apega tanto a ela que quer, de verdade, ajudá-la. Toda a bagunça que ela aguenta em casa te faz ter raiva de tudo e todos no livro. O que me lembra, eu queria bater (não adianta falar que é uma personagem, rs) na mãe dessa menina. Que raiva que eu fiquei dessa família, meu Deus! Aí, viu? Olha a relação de amor e ódio. Está na cara que nem eu sei como lidar com esses personagens, rs. Se você gosta de New Adults clichês e cheio de palavrões, tretas com policiais e famílias problemáticas... Esse livro é para você. Sério, é amor/ódio, vale a pena. Ah, o livro é narrado pelos dois personagens principais e a diagramação está linda por dentro, como sempre.

No Limite do Perigo
Autora: Katie McGarry
Editora: Verus
Páginas: 420
Skoob do Livro.
Meu Skoob.

domingo, 2 de agosto de 2015

Decorando a Estante (Enfeites) | DIY


Esse é meu último domingo de férias e eu fiquei com muita dúvida do que ia gravar para vocês. Ainda estou na casa dos meus pais e só volto para a minha na terça, ou seja, ainda precisava ser criativa para gravar algo sem a minha estante. Resolvi que ia gravar uma tag com a minha mãe (e ainda vou, deve ir ao ar quinta), mas ficamos em dúvida de qual tag gravar e aí ficou muito em cima da hora. Foi aí que eu fui a uma loja de artesanato com meus pais, porque minha mãe queria uma caixinha para guardar as bijus, e eu vi as letrinhas em um canto. Um luz acendeu na minha cabeça, tipo desenho animado. Eu estou lotando minha estante de enfeites com escritos (tenho um 'love' e um 'fé') e tive a ideia de montar um BDE (Brincando De Escritora). Escolhi o tamanho das letras e depois a cor que eu queria pintá-las... Foi aí que a segunda luz acendeu na minha cabeça. Eu podia muito bem gravar e mostrar para vocês, afinal, é uma ideia bem prática e divertida. Sem esquecer que é um modo de mostrar que é fácil e barato, afinal, se eu consigo fazer algum DIY (do it yourself - faça você mesmo), qualquer um consegue!


Se você gostou não esquece de deixar aquele like lá no youtube! Se você ainda não está inscrito no canal é só vir aqui, muito simples, prático e rápido! Ah, vou colocar aqui em baixo a lista certinha dos materiais que usei (por mais que tenha no vídeo), assim consigo colocar o preço certinho, porque sei que tem muita gente que gosta desses detalhes, né?
  • Enfeites/Letras em madeira ou MDF (Paguei R$4 nas minhas letras! Tinha mais barato e tinha mais caro também... Isso varia com o tamanho do enfeite e/ou letra).
  • Tinta PVA (Usei uma cintilante de R$6, ou seja, muito glitter haha mas tinha normal e era mais barato, mas não lembro o preço da loja).
  • Jornal velho (ou qualquer outra coisa que dê para sujar muito, rs).
  • Prato para colocar a tinta (só se quiser, mas fica a dica!).
  • Pincel (O tamanho que tiver ou que quiser!).
Se você fizer não esquece de postar foto e me marcar ou de mandar pro meu email/facebook/afins! Vou adorar ver como ficou. Lembro que quando fiz o enfeite de natal muita gente fez e amou (e eu amei mais ainda os resultados!!). Espero, de verdade, que tenham gostado! =)

sábado, 1 de agosto de 2015

Na Estante: 1 Milhão de Motivos para Casar


Eu estava muito animada para ler esse livro, afinal, agora no segundo semestre eu vou ser madrinha de dois casamentos, ou seja, esse assunto tem feito parte da minha vida esse ano, rs. Estou ouvindo sobre vestidos, enfeites, bolos e, até mesmo, os detalhes de um prato na mesa. Assim que comentei que ia ler esse livro as duas noivas em questão vieram logo falar comigo, achei mega divertido. O livro é bem leve e muito engraçado (um homor britânico delicioso), mas eu acabei enrolando para lê-lo, não porque ele seja cansativo, pelo contrário, mas foi por conta daquela viagem que fiz lá para o Mato Grosso. Toda vez que eu pegava o livro para ler eu estava tão cansada (de tudo que já tinha feito no dia) que acabava dormindo. Eu até lutava contra o sono, mas era muito mais forte que eu. Quando eu finalmente peguei o livro para ler com vontade (e total tempo) foi de uma vez só. Li numa virada de noite e nem vi o tempo ou as páginas passando. O livro recebeu cinco estrelinhas lá no meu skoob e me lembrou muito a escrita da Sophie Kinsella (li em algum lugar que as autoras em questão são parentes). Se você gosta de chick-lits essa é uma leitura obrigatória. Para entender melhor o que eu achei e a história é só continuar lendo essa resenha.

Jessica nunca ligou muito para ter muito dinheiro, roupas de marca e, até mesmo, maquiagem. Ela foi criada para ser assim e nunca quis mudar. Quando era muito pequena ela perdeu a mãe e, por conta disso, acabou sendo criada pela avó completamente maluca. A avó de Jess acreditava que tinha feito tudo errado com a mãe dela e, por conta disso, precisava acertar dessa vez com a neta. Jess cresceu sem poder usar as roupas da moda, maquiagem e nem TV ela podia ver. Ela acabou se acostumando com essas coisas materiais, mas ela nunca se sentiu realmente bem com a avó,por isso, quando ela decidiu que iria morar em um asilo foi um grande alívio. Jess acabou morando com sua melhor amiga da faculdade, a ainda mais maluca Helen. Toda semana ela ia visitar a sua avó e, por mais que não gostasse, acabava contando tudo sobre sua vida e o que estava acontecendo nela. Em uma dessas conversas Jess acabou conhecendo a vizinha de quarto da sua avó, Grace, e a conversa entre elas era muito mais gostosa e rendia muito mais. 

"(...) É preciso se divertir, não é?" - Página 224

Quando a avó de Jess morreu é claro que ela sofreu, mas isso só serviu para aproximá-la ainda mais de Grace, a velhinha simpática que adorava ouvir historias de amor. História que Jess sempre inventava, uma vez que estava solteira. O galã da história era sempre o mala do seu chefe, Anthony, porque aparentemente era mais fácil de mentir com o nome dele. Tudo estava maravilhoso. Jess continuava com suas histórias de amor (e casamento) e Grace seguia acreditando toda semana, o problema é que, em uma das semanas mais movimentas do emprego de Jess, sua amiga do asilo acabou falecendo enquanto dormia. Quem deu a notícia foi o advogado de Grace, porque, aparentemente, ela tinha uma vida bem diferente do que Jessica imaginava. A velhinha do asilo era na verdade uma Lady britânica com uma casa e bens avaliados em quase 4 milhões de libras e, respirem fundo, no testamento ela havia deixado tudo para Jess. Só tinha um problema. Grace acreditava que ela estava casada com o chefe, Anthony Milton, e acabou colocando no documento que tudo ficaria para Jessica Milton. Depois de muito pensar e repensar Jess acaba pedindo ajuda para Helen e elas criam o "Projeto Casamento". Elas tinham cinquenta dias para que Anthony se apaixonasse e se casasse com Jess, só assim ela poderia pegar o dinheiro. O que ninguém esperava era que ele já estava caidinho por ela e muito mais disposto a ajudar do que o imaginado. Será que um milhão de motivos é o suficiente para segurar um casamento?

"Pendências: 1. Entrar em pânico." - Página 46

Quando comecei o livro parei e pensei: 'Ops, já li essa história em algum lugar'. A ideia do livro, de começo, é muito parecida com o livro Procura-se um Marido, da Carina Rissi, mas o fato é que, por mais que o começo seja bem parecido, as histórias são completamente diferentes. Tanto no enredo, na resolução do problema como também na escrita. Os dois livros são maravilhosos, mas são bem diferentes e esse, como comentei, tem um toque do humor britânico, que é mais acido. Enquanto que o humor da Carina é mais doce e leva (mas continua muito bom!). O livro é um chick-li de raiz e me fez rir de verdade. Eu gastei muitos e muitos post-its e até mesmo usei mais de um em uma única página. A culpada, da grande maioria das marcações, é Helen. A amiga doidinha da personagem principal e me fez rir tanto que a barriga chegava a doer. O livro é muito inteligente e muito bem bolado. Pela primeira vez, em muito tempo, eu tive uma grande surpresa com um livro clichê. Passei o livro todo achando que estava sacando tudo, mas, na verdade, estava mais enganada que os próprios personagens, rs. Não é fácil sair assim tão bem do clichê (em uma história mega clichê), a autora está de parabéns. O livro tem uma mensagem muito legal ligada ao real significado do casamento e passa isso de um jeito muito leve e gostoso. Gostei muito do título em português e das adaptações, por mais que tenha gostado mais do título em inglês (haha). A diagramação está linda e a capa, meu Deus, é maravilhosa. Indico mil vezes a leitura!

1 Milhão de Motivos para Casar
Autora: Gemma Townley
Editora: Record
Páginas: 392
Skoob do Livro.
Meu Skoob.